Ao voltarmos ao maravilhoso e conturbado Vilarejo de Three Pines, Louise Penny nos apresenta - neste terceiro livro -, um enredo, de certa forma, sobrenatural.
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Título: O Mais Cruel dos MesesOnde comprar: Amazon
Autor: Louise Penny
Tradutor: Natalia Sahlit
Série: Inspetor Gamache
Editora: Arqueiro
Gênero: Mistério
Páginas: 400
Edição: 1ª
Ano: 2022
Há um casarão abandonado que pertencia a família Hadley. Localizado no alto de uma colina, ele sempre amedrontou as pessoas pelo fato dos acontecimentos terríveis por lá. Nem ser vendido ele conseguia ser devido sua fama.
“Seria possível que a antiga casa dos Hadleys estivesse cheia de raiva e sofrimento? Era por isso que ela atraía assassinos? E fantasmas? [...] Já era hora de enterrar a maldade.”
Jeanne Chauvet, uma misteriosa médium, chega à cidade e se hospeda na pousada do Gabi. Não demora muito e Gabi a convida para um dos seus eventos bastante inusitados. O evento então seria uma sessão espírita com um seleto grupo. Pessoas que não acreditam em mediunidade e outras que tem muito medo dessas coisas.
A sessão, é claro, foi feita no casarão abandonado dos Hadley, com o intuito de tirar a "maldição" da cidade e provar que não existe nada demais. Todavia, durante a sessão, algo horrível acontece e um dos presentes acaba morrendo.
O inspetor Gamache é então convocado para solucionar o caso. Entretanto, assuntos passados voltam à tona. Assuntos estes que fazem Jean Guy ficar preocupado com Gamache, já que alguém quer acabar com ele e tudo parece estar relacionado com o caso Arnot. Caso este que vem sendo apresentado desde o primeiro volume, mas que nunca dei tanta atenção por achar que era apenas uma estória para "encher linguiça". Foi uma grata surpresa para falar a verdade. Gostei demais como a autora colocou essa pequena parte da trama de forma despretensiosa, e depois a fez crescer e dar o destaque que foi colocado. Perfeito.
Este volume confirmou mais ainda o potencial de escrita da Louise Penny. É cada vez mais evidente o quanto Gamache tem se tornado um personagem carismático, gentil e divertido. À proporção que a série vem tomando, faz crescer cada vez mais minhas expectativas sobre cada livro. Até agora não tenho me decepcionado nem um pouco.
“Equanimidade e indiferença. Eu acho que esse é o pior, o mais corrosivo dos inimigos próximos. Equanimidade é equilíbrio. Quando algo extremo acontece na nossa vida, a gente sente tudo de forma extrema, mas também tem a capacidade de superar. O senhor já deve ter visto isso. Pessoas que, de alguma forma, sobrevivem à perda de um filho ou cônjuge. Como psicóloga, eu via isso o tempo todo. Uma dor e uma tristeza inacreditáveis. Mas, lá no fundo, as pessoas encontravam uma força. Isso se chama equanimidade. A capacidade de aceitar as coisas e seguir em frente.”
Os personagens secundários e outros coadjuvantes, tornaram o enredo mais atrativo. Cada um possui características tão marcantes e singulares, que tornam a leitura ainda mais prazerosa. O crime ocorrido se faz presente, e é óbvio que queremos saber sobre o que de fato aconteceu. Entretanto, vamos nos envolvendo tanto com cada um, que em certos momentos me esquecia do fator principal.
Esta trama se caracterizou como um enredo sobrenatural, algo como se fugisse da nossa realidade, porém, não fugiu da normalidade, se é que posso dizer assim. A autora soube inovar, e nos apresentou um livro extremamente rico em detalhes que prende nossa atenção da primeira a última página.
Ótima leitura a todos.
Se você quiser conhecer um pouco sobre os livros anteriores desta série, clique nas capas para ler a resenha:
Apesar de não ter me conectado muito com Gamache mas não posso deixar de dizer que é uma trama muito instigante
ResponderExcluirEu só li o primeiro livro, mas admito que não foi assim uma leitura daquelas de marcar, mas esse terceiro livro parece que flui melhor rs
ResponderExcluirAo menos há uma casa abandonada e com histórias de passado e eu gosto muito disso. É possível também ver o desenvolvimento de Gamache e isso é maravilhoso!!!
Oh, que vou reler o primeiro e dar sequência à série!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Douglas!
ResponderExcluirNão li nada da autora ainda, porém, diante de sua resenha tão completinha e explicativa, fiquei bem interessada, ainda mais por ela ter incluído um componente sobrenatural, trazendo uma nova perspectiva para o enredo.
cheirinhos
Rudy
Olá
ResponderExcluirEu tenho o primeiro livro dessa série no meu kndle, mas não sei pq nunca tinha sentido a vontade de ler kkkk sempre ficava adiando.
No começo da resenha estava com um pouco de medo do livro, mas confesso que agora quero muito ler esse, parece ser muito bom
Beijos
Ola
ResponderExcluirNunca li nenhum livro dessa autora ,A premissa é muito interessante deve deixar o leitor ligada à leitura.Se tiver oportunidade lerei
Ainda não conheço a escrita da autora, então foi bom conhecer sua opinião sobre, principalmente por se tratar de uma autora que vem conquistando seu espaço através de um detetive tão elogiado. E deu pra sentir que ela soube equilibrar todos os elementos nessa história.
ResponderExcluirAbraços
Muito legal como a autora misturou esse tema sobrenatural com uma investigação de assassinato. A ambientação parece bastante interessante. Cada vez estou mais curioso com essa série.
ResponderExcluirOi, Douglas!
ResponderExcluirApesar de continuar não me interessando pela série, achei bem interessante a autora ter desenvolvido um caso que surgiu lá no primeiro livro da série.
Bjos!
Haja memória de milhões para acabar não deixando passar essa história secundaria passar em branco né, acho que agora ficarei mais atenta quando iniciar a leitura.
ResponderExcluirOi, Douglas! Tenho interesse nessa série e gostei de saber que esse volume traz um enredo com uma pegada sobrenatural. Além disso, é uma trama rica em detalhes, com um mistério que aparenta ser bem instigante.
ResponderExcluirComprei o ebook do primeiro dessa série. Pretendo ler ano que vem me sinto animada para conhecer esse detetive. O gênero está se tornando um dos que mais gosto.
ResponderExcluirOlá! Pelo jeito a autora gosta bastante de explorar outros gêneros, acredito que isso seja muito bacana, pois por se tratar de uma série, é preciso sempre estar renovando os enredos para não ficar algo cansativo.
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