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16.4.15

Refém da Obsessão, Vol. 02 - Trilogia Ladrão de Almas [Alma Katsu]

Trilogia-Ladrão-de-Almas-Alma-Katsu
Ed. Novo Conceito, 2013 - 352 páginas:
      Havia uma parte em Lanny que queria ser punida. Um pedaço de seu coração que acreditava que ela merecia o horror de ser imortal, a tristeza de ver todos aqueles que amara partirem, enquanto ela só podia conviver com as perdas e as lembranças. Terríveis e solitárias lembranças. Este 'dom', oferecido pelo mais malvado dos homens, Adair, era, para ela, a resposta a uma pena que ela deveria cumprir. Mas, apesar das culpas e do castigo que pensava merecer, ela ainda sonhava. E esperava ser redimida por ter dado a Jonathan - seu grande amor - o esquecimento que purifica todo ser de sua dor; a morte. No entanto, bem no fundo de sua alma, ela suspeitava que, fosse o que fosse que a atraísse para Adair (e para sua maldade), fosse qual fosse o infeliz sentimento que os aproximara, este sentimento não fora totalmente exorcizado.  

Onde comprar:

O Preço da Vida Eterna é a Submissão

Se você gosta de livros de construções clássicas, com mocinhos e bandidos definidos, e o bem e o mal em lados opostos, bom, então você gosta de contos de fadas e, consequentemente, não irá gostar dos livros de Alma Katsu. Por que o melhor dos livros de Alma Katsu é justamente isso: a desconstrução dos estereótipos de mocinhos e bandidos. Ela mostra que todos nós temos luz e trevas dentro de cada um de nós, que podemos ser as vítimas inocentes que conseguem agir de forma tão egoísta e cruel quanto nossos algozes.

Alma Katsu nos mostrou isso em Ladrão de Almas, primeiro livro dessa trilogia, e continuará a nos cutucar ainda mais no segundo livro, Refém da Obsessão.

Em Refém da Obsessão encontramos Lanny, após todos os acontecimentos de Ladrão de Almas, tentando viver sua vida ao lado de Luke, o médico que ela conheceu em sua cidade natal e que lhe ajudou em sua fuga, após a morte de Jonathan.

E, quando ela já tinha se esquecido de como era viver aterrorizada, eis que ressurge Adair. Após 200 anos enclausurado, seu algoz finalmente consegue livrar-se da prisão no qual esteve encerrado por Lanore. E é exatamente aí que tudo fica ainda mais interessante!

Alma Katsu no leva, ao longo de sua narrativa, pelas histórias vividas por Lanny ao longo dos anos em que esteve correndo pelo mundo; e nos mostra que ninguém é tão bonzinho sempre, nem somente maldoso por toda eternidade, ao nos dar pinceladas sobre o verdadeiro passado de Adair.

Adair, ao se encontrar em um novo mundo, tem de adaptar-se, ajustar-se a essa nova realidade no qual se viu inserido. Seu ódio e mágoa por Lanny são imensos e, ao mesmo tempo, conflituosos. Há uma tênue linha que divide o amor do ódio, e é nessa finíssima fronteira que Adair se perde, e se encontra.

Enquanto Lanny busca fugir enlouquecidamente de Adair, por temer sua fúria, esse busca encontra-la de todas as formas, para poder mostrar-lhe que depois de tanto tempo, ele mudou. No afã de alcançar Lanore, Adair resolve utilizar-se de medidas extremas, o que trará sérias consequências, e também remexerá em velhas feridas.

Eu esperei ansiosamente por esse segundo livro, e a autora não me desapontou. O livro é eletrizante e revelador; e o melhor de tudo: nele nada é estático! A mocinha é ardilosa, o mocinho é egoísta, e o vilão acaba mostrando ser mais humano do que se imaginava. E faz com que o final desse seja livro ainda mais surpreendente e te deixa louca à espera do terceiro livro, e até mesmo torcendo por um final feliz para Adair.

Depois que você começar a ler esse livro, você também será um refém da obsessão de Adair por Lanore, e não irá querer largar essa estória nem por um segundo!

Cortesia da Editora Novo Conceito

Estudante de letras, apaixonada por livros e música, amo ler desde que me entendo por gente! E eu faço isso o tempo todo e em todos os lugares: dentro do ônibus, na sala de espera, no intervalo do almoço... Minha maior alegria foi ver que consegui transmitir esse mesmo amor pelo mundo da leitura ao meu filho!

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6.3.15

A Rosa da Meia-Noite [Lucinda Riley]

Lucinda-Riley
Ed. Novo Conceito, 2014 - 572 páginas:
      No apogeu do Império Britânico, a pequena Anahita, de origem nobre e família humilde, aproxima-se da geniosa Princesa Indira, com quem estabelece um laço de afeto que nunca mais se romperia. Anahita acompanha sua amiga em uma viagem à Inglaterra pouco tempo antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Ela conhece, então, o jovem Donald Astbury, herdeiro de uma deslumbrante propriedade, e sua ardilosa mãe. Oitenta anos depois, Rebecca Bradley é uma jovem atriz norte-americana que tem o mundo a seus pés, o seu próximo papel, uma aristocrata dos anos 1920 irá levá-la para muito longe dos holofotes - a isolada região de Dartmoor, na Inglaterra. Descendente de Anahita, Ari Malik chega ao país sem aviso prévio, afim de mergulhar na história do passado de sua família. Algo que ele descobre junto com Rebecca começa a trazer à tona segredos obscuros que assombram a dinastia Astbury. 

Onde comprar:

Quando o livro de Lucinda Riley chegou às minhas mãos, e li a sinopse, fiquei intrigada com o que eu iria encontrar pela frente. Nunca havia lido nenhum livro dessa autora e, para não ser influenciada, decidi não fazer nenhuma pesquisa sobre ela. Aceitei o desafio de desvendar o que estava por vir nas 572 páginas desse romance. E como eu me surpreendi!

A Rosa da Meia Noite entrou para a minha lista de favoritos logo nas primeiras páginas, e foi ganhando espaço e subindo de colocação a medida que ia devorando cada linha, cada página, até chegar ao fim dessa história incrível.

Poucas vezes li um livro tão bem narrado, com tamanha sensibilidade, e sem fazer dele um arcabouço de pieguices melosas que mexem com nosso lado mais sentimental. Não. A Rosa da Meia-Noite é um livro sobre escolha, destino, encontros, desencontros, sonhos, perdas, ganhos, decepções, reconstruções, preconceitos, redenção. É um livro sobre amor. Nele você encontra as formas mais lindas e puras de amor: de mãe para filha, entre amigas, entre um homem e uma mulher... Você irá sorrir, chorar, sonhar, ter esperanças e angústias junto com os personagens, porque, de certa forma, os seus conflitos são os nossos, de alguma forma.

E sim, há aquele personagem que você detestará do início ao fim, porque infelizmente na vida também existem pessoas que só pensam em si, e que são capazes de fazer QUALQUER COISA para que, aquilo que acreditam ser o melhor para elas, aconteça.

A Rosa da Meia-Noite narra a história de Anahita Chavan, iniciando pelo seu aniversário de cem anos, e segue uma trajetória de retrospectiva de sua vida, permeada por cenas incríveis sobre a Índia e sua rica cultura, descritas com maestria pela autora. Em paralelo somos apresentados a Ari Malik, neto de Anahita; e a Rebecca Bradley, estrela do cinema norte-americano.

As estórias vão se desenrolando em paralelo, e somos carregados com muita leveza por todas as conquistas, e perdas, de Anahita ao longo de sua vida: o nascimento de sua amizade com a princesa Indira, que lhe abrirá portas nunca antes imaginadas, sua ida à Europa, a Primeira Guerra Mundial, e a descoberta do amor com Daniel Astbury, herdeiro de uma deslumbrante propriedade em Dartmoor, na Inglaterra.

Enquanto isso, acompanhamos os desenlaces vividos por Ari Malik, neto de Anahita, que foi incumbido por sua avó para solucionar um mistério de família. Homem extremamente materialista, que sempre colocou os negócios acima de tudo, Ari viverá momentos intensos de perdas e redescobertas, e sua ida à Inglaterra acabará por selar seu destino de uma forma que ele jamais esperava.

E, por fim, temos Rebecca, por quem o mundo se curva diante de sua beleza, mas que não possui aquilo que todos nós buscamos: amor. Ao ser levada para Dartmoor para gravar um filme, mais precisamente para Astbury Hall, agora um lugar decadente, Rebecca acaba sendo envolvida em um mistério que irá mexer com sua sanidade, quando acontecimentos inusitados começam a acontecer em Astbury Hall.

Com um final simplesmente emocionante, e que nos fará refletir sobre nossas escolhas, A Rosa da Meia-Noite nos traz, acima de tudo, a mensagem de que a vida pode nos ser muito bela, mesmo quando nela encontramos muita dor. Ou, como diria Anahita: “Mas aceito que a natureza seja assim, em toda a sua complexidade gloriosa. Deixei de questionar”.


Cortesia da Editora Novo Conceito

Estudante de letras, apaixonada por livros e música, amo ler desde que me entendo por gente! E eu faço isso o tempo todo e em todos os lugares: dentro do ônibus, na sala de espera, no intervalo do almoço... Minha maior alegria foi ver que consegui transmitir esse mesmo amor pelo mundo da leitura ao meu filho!

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6.8.14

A Escolha do Coração [Amanda Brooke]

A Escolha do Coração [Amanda Brooke]
Ed. Novo Conceito, 2014 - 336 páginas:
      Recém-casados, Holly e Tom se mudam para uma casa grande e confortável, onde ela espera esquecer de vez os fantasmas de sua infância problemática. O destino, contudo, lhe preparou uma surpresa, que se revela depois que Holly encontra um relógio lunar enterrado no jardim. O relógio oferece a imagem de um futuro que é ao mesmo tempo animador e preocupante: a visão de um lindo bebê nos braços de Tom... mas Holly, estranhamente, não aparece na visão. Em pânico diante da previsão, ela teme que um dia precise fazer uma escolha terrível: dar um filho ao marido, sacrificando sua própria vida... ou salvar-se e se esquecer para sempre da filha não nascida – a quem Holly já aprendeu a amar. 

Onde comprar:


O que você faria se tivesse ao alcance de suas mãos uma máquina do tempo que mostra o seu futuro? E se esse futuro te mostrasse como você vai morrer? Você certamente faria tudo ao seu alcance para evitar isso, certo? Mas... e se para você sobreviver você tivesse de abrir mão de um filho, a quem você nem conhece ainda, mas já ama?

Então, é justamente esse o grande gancho de A Escolha do Coração. Quando peguei para ler esse livro, fiquei esperando algo que beirasse a pieguice e já tinha me preparado para não levá-lo muito a sério até que... até que a autora, Amanda Brooke, me laçou.

Com uma escrita leve e despretensiosa, Amanda Brooke traça teias delicadas que vão te prendendo sem que você perceba e, quando você se dá conta, você não consegue mais largar o livro.

A autora nos apresenta o dilema de Holly, uma artista plástica que está começando a alcançar o reconhecimento por seu trabalho, casada com Tom, um jornalista em ascensão cujo sonho é ser pai. Ao se mudarem para o interior a vontade de Tom de ser pai intensifica, o que traz à Holly dilemas de seu passado: por ter sido abandonada por sua mãe, ela acredita que não será do tipo maternal. Até que ela descobre o relógio lunar...

O relógio funciona em noites de lua cheia e mostra a Holly cenas de seu futuro: Tom, com uma linda menininha nos braços, Libby, sua filha. Holly não está lá. Ela não está em lugar nenhum. Há apenas Tom, completamente destroçado pela perda de Holly, que morre no parto ao dar a luz à Libby.

Ao longo da narrativa somos arrebatados pelas angústias de Holly, enquanto as visões de seu futuro que o relógio lunar lhe proporciona a assustam, confundem ao mesmo tempo em que a faz ir se afeiçoando cada vez mais a Libby, sua filha ainda não nascida, mas que aos poucos vai se infiltrando em seu coração. Para Holly fica cada vez mais claro: para ela sobreviver, Libby não poderá nascer. Então, como mudar o seu futuro? Como ser indiferente à dor que sua partida causará a Tom e, ao mesmo tempo, como não permitir que Libby venha a este mundo?

Enquanto Holly busca respostas, ela conhece Jocelyn, uma simpática senhora a quem finalmente pode chamar de amiga. O que Holly não imaginava é que Jocelyn poderia saber sobre o relógio muito mais do que ela imaginava.

Na busca por uma chance de mudar o seu futuro, sem que para isso tenha de perder sua adorada Libby, Holly acaba descobrindo a profundidade do amor maternal, sua força e a abnegação que lhe são inerentes.

Uma das coisas que mais gostei nesse livro foi justamente isso: ele nos lembra o tempo todo que o um simples sim, ou um não, podem alterar todo seu futuro. E, principalmente, que o amor pode nos arrebatar e nos curar velhas feridas, e ele vem de onde menos esperamos.

Com um final surpreendente, que somente o amor de uma mãe é capaz de oferecer, A Escolha do Coração te fará questionar por diversas vezes: até onde uma mãe pode se sacrificar por seu filho? Até onde devemos tentar interferir no destino?


Cortesia da Editora Novo Conceito

Estudante de letras, apaixonada por livros e música, amo ler desde que me entendo por gente! E eu faço isso o tempo todo e em todos os lugares: dentro do ônibus, na sala de espera, no intervalo do almoço... Minha maior alegria foi ver que consegui transmitir esse mesmo amor pelo mundo da leitura ao meu filho!

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