Ed. Novo Conceito, 2014 - 448 páginas: |
O que acontece quando duas pessoas que foram feitas uma para outra simplesmente não conseguem ficar juntas? Todo mundo acha que Rosie e Alex nasceram para ser um casal. Todo mundo menos eles mesmos. Grandes amigos desde criança, eles se separaram na adolescência, quando Alex se mudou com sua família para os Estados Unidos. Os dois não conseguiram mais se encontrar, mas, através dos anos, a amizade foi mantida através de emails e cartas. Mesmo sofrendo com a distância, os dois aprenderam a viver um sem o outro. Só que o destino gosta de se divertir, e já mostrou que a história deles não termina assim, de maneira tão simples.
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É a historia da amizade de Rosie e Alex, que são amigos de infância, e como esta amizade cresce junto com eles (adolescência, juventude, vida adulta). O livro é escrito em forma de mensagens trocadas entre os personagens ainda na escola (sabe aqueles bilhetes nas aulas?!?) que vão evoluindo para mensagens de celular, cartões, cartas e e-mails. Muitas vezes eles foram pegos pela professora e repreendidos, até mesmo chamaram os pais. É visível que apesar da pouca idade eles são bastante unidos. Durante uma das férias de verão eles decidiram o que serão: a Rosie administrará um hotel e o Alex será o medico que cuidará de todos os hospedes que se adoentarem no hotel.
“Ex-namoradas são facilmente esquecidas. Melhores amigos ficam para sempre.”
No meio do Ensino Médio, o pai de Alex é transferido para Boston e toda família viaja junto. Há uma grande comoção com a partida, mas Alex e Rosie continuam amigos, e se escrevendo. A partir daí se desenvolve a trama do livro.
Gostei da forma como a historia é contada (por meio de carta/e-mail/mensagem), é diferente do usual e me encantou. É uma leitura agradável, relaxante ao mesmo tempo que angustiante: me mostrou como um simples erro pode revirar sua vida e alterar suas prioridades. Como um “depois eu faço” ou “amanha eu começo” se transforma em semanas, meses, anos e quando percebe sua vida passou, seus planos se foram e você ainda esta esperando o momento certo. Revelou, também, que é muito difícil ter coragem para mudar e mais difícil ainda ter coragem para ficar. Mas o mais importante:
- Nunca é tarde para perseguir os sonhos;
- Você pode encontrar amigos onde menos se espera;
- A vida tem um excelente senso de humor.
“É engraçado, porque quando você é criança acredita que pode ser tudo o que quiser, ir aonde quer que deseje. Não há limites. Você espera o inesperado, acredita em mágica. Então fica mais velho e essa inocência é rompida. A realidade da vida entra no caminho e você é golpeado pela percepção de que não pode ser tudo que quer, que simplesmente pode precisar conformar-se com um pouco menos.”
Parece meio clichê o que disse, mas foi assim que me senti ao ler o livro: as coisas não foram planejadas, discutidas e escolhidas, elas simplesmente aconteceram e você só pode aceita-las, tentar fazer o seu melhor e tirar o melhor de cada situação. Sei que continuo sentimentalista, mas não pude evitar pensar na efemeridade da vida.
“Como a vida é engraçada, né? Bem na hora em que você pensa que está tudo resolvido, bem na hora em que você finalmente começar a planejar alguma coisa de verdade, se empolga e sente como se soubesse a direção em que está seguindo, o caminho muda, a sinalização muda, o vento sopra na direção contrária, o norte de repente vira sul, o leste vira oeste, e você fica perdido.”
Todos os desencontros na vida dos protagonistas são reais, são coisas cotidianas, que poderiam acontecer com qualquer um, é isso que mais me impactou: que estas coisas poderiam ter acontecido comigo, que pode estar acontecendo. Me irritou a quantidades de desencontros, deu vontade de entrar no livro e dizer: “Venha cá vocês dois. Você não são mais crianças, por que não sentam e conversam de verdade sobre o que ta incomodando, sem medo do que o outro irá pensar???”. As coisas seriam tããão fáceis assim.
“No começo, tínhamos tanta coisa pra conversar que falamos umas cem palavras por segundo, e mal esperávamos o outro terminar uma frase pra começar outra. E demos muita risada. Rimos à beça. Então os risos terminaram e veio o silêncio. Um silêncio estranhamente confortável.”
Fiquei feliz em saber que há um filme e que estréia em janeiro no Brasil!
#AguardandoOFilme!
“Ex-namoradas são facilmente esquecidas. Melhores amigos ficam para sempre.”
No meio do Ensino Médio, o pai de Alex é transferido para Boston e toda família viaja junto. Há uma grande comoção com a partida, mas Alex e Rosie continuam amigos, e se escrevendo. A partir daí se desenvolve a trama do livro.
Gostei da forma como a historia é contada (por meio de carta/e-mail/mensagem), é diferente do usual e me encantou. É uma leitura agradável, relaxante ao mesmo tempo que angustiante: me mostrou como um simples erro pode revirar sua vida e alterar suas prioridades. Como um “depois eu faço” ou “amanha eu começo” se transforma em semanas, meses, anos e quando percebe sua vida passou, seus planos se foram e você ainda esta esperando o momento certo. Revelou, também, que é muito difícil ter coragem para mudar e mais difícil ainda ter coragem para ficar. Mas o mais importante:
- Nunca é tarde para perseguir os sonhos;
- Você pode encontrar amigos onde menos se espera;
- A vida tem um excelente senso de humor.
“É engraçado, porque quando você é criança acredita que pode ser tudo o que quiser, ir aonde quer que deseje. Não há limites. Você espera o inesperado, acredita em mágica. Então fica mais velho e essa inocência é rompida. A realidade da vida entra no caminho e você é golpeado pela percepção de que não pode ser tudo que quer, que simplesmente pode precisar conformar-se com um pouco menos.”
Parece meio clichê o que disse, mas foi assim que me senti ao ler o livro: as coisas não foram planejadas, discutidas e escolhidas, elas simplesmente aconteceram e você só pode aceita-las, tentar fazer o seu melhor e tirar o melhor de cada situação. Sei que continuo sentimentalista, mas não pude evitar pensar na efemeridade da vida.
“Como a vida é engraçada, né? Bem na hora em que você pensa que está tudo resolvido, bem na hora em que você finalmente começar a planejar alguma coisa de verdade, se empolga e sente como se soubesse a direção em que está seguindo, o caminho muda, a sinalização muda, o vento sopra na direção contrária, o norte de repente vira sul, o leste vira oeste, e você fica perdido.”
Todos os desencontros na vida dos protagonistas são reais, são coisas cotidianas, que poderiam acontecer com qualquer um, é isso que mais me impactou: que estas coisas poderiam ter acontecido comigo, que pode estar acontecendo. Me irritou a quantidades de desencontros, deu vontade de entrar no livro e dizer: “Venha cá vocês dois. Você não são mais crianças, por que não sentam e conversam de verdade sobre o que ta incomodando, sem medo do que o outro irá pensar???”. As coisas seriam tããão fáceis assim.
“No começo, tínhamos tanta coisa pra conversar que falamos umas cem palavras por segundo, e mal esperávamos o outro terminar uma frase pra começar outra. E demos muita risada. Rimos à beça. Então os risos terminaram e veio o silêncio. Um silêncio estranhamente confortável.”
Fiquei feliz em saber que há um filme e que estréia em janeiro no Brasil!
#AguardandoOFilme!
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![]() Nascida na Bahia, veio para Vitória estudar Arquitetura. Ler é sua segunda paixão. “O universo é feito de historias, não de átomos”. Muriel Rukeyser. |
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