Ed. Valentina, 2014 - 352 páginas: |
Alice Brown, até que provem o contrário, tem o melhor emprego do mundo. Ela é o que antigamente se chamava de casamenteira, uma profissional especializada em encontrar a tão sonhada outra metade da laranja. Alice passa os dias devaneando pela janela, quer dizer, ajudando mulheres a se apaixonar loucamente. Suas clientes, e... ela também, é claro, estão ansiosas para conhecer um príncipe encantado. E, por falar nelas, a última que apareceu, Kate, está a exatos 569 dias de fazer 35 anos e há exatos cinco anos atrasada nessa missão de vida. A dificuldade é que seus, digamos, padrões, estão fora dos padrões. Desesperada, isso mesmo, desesperada para encontrar aquele deus grego, lindo, perfeito, romântico, carinhoso, rico, inteligente, bom de cama, atencioso, gostosão e charmoso - Ufa, acho que Kate procura um alien! -, ela sabe que sua última esperança chama-se Alice.
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O Amor, às Vezes, Precisa de Uma Mãozinha
Kate está cansada da sua vidinha amorosa sem graça e tem planos específicos e rígidos traçados para o futuro. Quer um namorado que a leve para jantar fora, ter dois filhos, antes de completar 35 anos, com intervalo de dois anos entre eles. Obviamente, deveriam se casar primeiro, com pelo menos um ano juntos só curtindo a vida de casal e tirando férias sofisticadas com o marido, antes que os filhos chegassem. Seu marido deveria ser, nada menos que: alto; moreno; ter dentes brancos e alinhados; uma renda decente com no mínimo cinco dígitos; ser esportivo; gostosão; bom de cama; atencioso e; ser uma pessoa de família.
Mas, segundo o Daily Post, Kate está atrasada. Aos 33 anos sua taxa de fertilidade está em queda, há uma epidemia de solteiras, na Grã-Bretanha nos próximos anos, e só lhe restam 569 dias para achar um namorado, casar ter filhos e decidirem sobre previdência. Ela sabe que seu príncipe não vai cair no seu colo e que, simplesmente, não pode deixar ao acaso, ou arriscar a envelhecer esperando-o em um cavalo branco.
Por isso, decide procurar uma profissional especializada para encontrar a sua metade da laranja. Sua melhor amiga Lou acha isso tudo uma bobagem, para ela, Kate deveria tirar a bunda da cadeira e ir à luta em um barzinho ou algo parecido, e não terceirizar. Nessa busca desesperada conhece Alice Brown, a última esperança. Para Alice, mulher romântica e sonhadora que adora jardinagem e parear casais compatíveis para que tenham seus finais felizes é mais fácil encontrar o homem da vida de suas clientes, do que encontrar seu próprio príncipe encantado. Audrey é a proprietária da agência de relacionamentos, Mesa Para Dois e junto com Cassandra, Bianca, Hillary e Alice prometem encontrar seu Par Perfeito, por uma pequena taxa mensal.
O livro é narrado em terceira pessoa, intercalado entre as personagens. Capítulos curtos dão um ar de leveza e diversão a trama. O enredo traz reflexões profundas sobre relacionamentos, autoconhecimento e realizações regados a encontros banais, conversas no banheiro e jantares arranjados. Cada personagem têm sua essência, seus sonhos e expectativas, são extremamente diferentes um dos outros, contudo, completam e interligam de maneiras improváveis e irreverentes toda a narrativa.
Par Perfeito é um chick lit da estreante inglesa Eleanor Prescott. Divertido e leve, páginas amarelas, diagramação caprichada (A Valentina me surpreendeu, todas as páginas exalam amor e cuidado em cada detalhe, desde a capa maravilhosamente laranja às ilustrações de cada capítulo) e personagens cativantes vão te prender do início ao fim e descobrir que nem sempre o que você imagina ser o melhor, te leva ao felizes para sempre.
P.S. Não esta sendo fácil encontrar o homem dos seus sonhos? Realmente existe um site de relacionamento com o nome Par Perfeito, quem sabe com a ajuda de uma profissional você não desencalha…
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![]() Sou baiana e estou há 9 anos morando em Vitória-ES. Vim estudar e encontrei verdadeiros amigos que transformaram essa cidade num lar. Dizem que sou divertida, sonhadora e que falo demais. Apaixonada por livros, filmes e séries; e tentando conciliar esse amor com o trabalho. Uma pessoa me disse que "a leitura faz de nós todos emigrantes, mas mais importante que isso nos dá casas por toda parte". |
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