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Ed. Novo Século, 2014 - 232 páginas: |
Luíza Bedim, uma jovem talentosa e cheia de sonhos, sofre uma grande decepção com a pessoa que mais ama. Depois desse período, é perseguida pelo medo e pela dor profunda do ocorrido. A garota acredita que nunca mais será feliz, e vive alimentando-se de sua solidão. Anos depois, ela conhece Arthur, um aluno novo que chama a atenção de todos por se tornar o capitão do time de basquete da escola. Luíza o ignora no início, porém, por conta de uma confusão, é obrigada a passar uma hora com ele em alguns dias da semana. Entre muitas brigas e discussões, o garoto mostra-se alguém que Luíza não esperava: uma pessoa capaz de fazer com que ela reflita sobre seu passado. Luíza, então, descobrirá que só é possível encontrar a felicidade se lutar por ela.
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Apesar de ser um livro com pouco mais de duzentas páginas e uma história que pode ser considerada “simples”, não me recordo de um livro que me deixou com mais dificuldade para escrever uma resenha e dar minha opinião.
Quando comecei a ler, fui preconceituosa, confesso! Achei que seria tudo muito clichê e mais do mesmo.
O livro conta a história de Luíza, uma garota de 18 anos que tem duas melhores amigas e vê seu mundo ser chacoalhado pela chegada de um novo garoto na escola, Arthur, o novo capitão do time de basquete. Ela antipatiza com o menino logo de cara (e de forma gratuita, eu achei!) e a partir daí vai se desenrolando o enredo porque, de uma forma ou de outra eles acabam se envolvendo e então vamos descobrindo mais do passado de Luíza e como ela lida com as pessoas à sua volta.
Concordam comigo que parece o tipo de história que já lemos milhões de vezes? Pois bem, no início do livro foi difícil de aguentar a nossa protagonista, que é extremamente irritante com suas atitudes que não faziam nenhum sentido para mim. Sim, é um romance adolescente com uma pitada de drama, um pouco de humor, um vilão também adolescente e nada de muito diferente do que estamos acostumados a ler.
Mas algo na história começou a me envolver e simplesmente não consegui parar até chegar ao final. Não quero contar muito da história nem dar dicas do que acontece para não estragar a surpresa para aqueles que pretendem ler, mas não esperem nada de fantástico, não é isso. O enredo é simples, mas de uma delicadeza incrível. O livro é escrito em primeira pessoa e é como se você estivesse lendo o diário de alguém e alguém de muita sensibilidade.
Os personagens poderiam facilmente ser pessoas do nosso convívio e acredito que muita gente vai se identificar com algum deles. Luíza, nossa protagonista, é uma garota de muita personalidade, suas amigas são “amigas” mesmo e Arthur (o garoto novo na escola) é aquele garoto dos sonhos, melhor do que príncipe encantado e eu me peguei desejando que existam muitos dele por aí. Não me considero uma pessoa romântica, mas em alguns momentos a história me fez suspirar, sim.
Outro ponto que achei bem interessante é que a narrativa não se foca em descrições detalhadas, como o ambiente em volta ou a roupa que determinada personagem está usando. Na verdade, nem sei qual o tipo físico da Luíza ... tudo fica por conta da imaginação do leitor.
Então, cheguei à conclusão de que a história trata de emoções e sentimentos: bons, ruins, intensos ou não. Tudo gira em torno de sentimentos, em uma linguagem muito acessível e com uma forma de escrever que faz o leitor chegar ao final sem nem perceber. Já aconteceu com vocês de se verem sorrindo ao terminar um livro, mesmo sem saber o porquê? Pois aconteceu comigo com “O outro lado da memória”.
Não é uma história mirabolante, é algo que pode acontecer com você ou com seus amigos, mas é escrito de uma forma muito envolvente. Para os românticos de plantão é um prato cheio. Para os jovens que estão iniciando no mundo da leitura, creio que é um excelente começo e para aqueles que, como eu, querem ler algo leve e de bom gosto é uma excelente opção.
Quando comecei a ler, fui preconceituosa, confesso! Achei que seria tudo muito clichê e mais do mesmo.
O livro conta a história de Luíza, uma garota de 18 anos que tem duas melhores amigas e vê seu mundo ser chacoalhado pela chegada de um novo garoto na escola, Arthur, o novo capitão do time de basquete. Ela antipatiza com o menino logo de cara (e de forma gratuita, eu achei!) e a partir daí vai se desenrolando o enredo porque, de uma forma ou de outra eles acabam se envolvendo e então vamos descobrindo mais do passado de Luíza e como ela lida com as pessoas à sua volta.
Concordam comigo que parece o tipo de história que já lemos milhões de vezes? Pois bem, no início do livro foi difícil de aguentar a nossa protagonista, que é extremamente irritante com suas atitudes que não faziam nenhum sentido para mim. Sim, é um romance adolescente com uma pitada de drama, um pouco de humor, um vilão também adolescente e nada de muito diferente do que estamos acostumados a ler.
Mas algo na história começou a me envolver e simplesmente não consegui parar até chegar ao final. Não quero contar muito da história nem dar dicas do que acontece para não estragar a surpresa para aqueles que pretendem ler, mas não esperem nada de fantástico, não é isso. O enredo é simples, mas de uma delicadeza incrível. O livro é escrito em primeira pessoa e é como se você estivesse lendo o diário de alguém e alguém de muita sensibilidade.
Os personagens poderiam facilmente ser pessoas do nosso convívio e acredito que muita gente vai se identificar com algum deles. Luíza, nossa protagonista, é uma garota de muita personalidade, suas amigas são “amigas” mesmo e Arthur (o garoto novo na escola) é aquele garoto dos sonhos, melhor do que príncipe encantado e eu me peguei desejando que existam muitos dele por aí. Não me considero uma pessoa romântica, mas em alguns momentos a história me fez suspirar, sim.
Outro ponto que achei bem interessante é que a narrativa não se foca em descrições detalhadas, como o ambiente em volta ou a roupa que determinada personagem está usando. Na verdade, nem sei qual o tipo físico da Luíza ... tudo fica por conta da imaginação do leitor.
Então, cheguei à conclusão de que a história trata de emoções e sentimentos: bons, ruins, intensos ou não. Tudo gira em torno de sentimentos, em uma linguagem muito acessível e com uma forma de escrever que faz o leitor chegar ao final sem nem perceber. Já aconteceu com vocês de se verem sorrindo ao terminar um livro, mesmo sem saber o porquê? Pois aconteceu comigo com “O outro lado da memória”.
Não é uma história mirabolante, é algo que pode acontecer com você ou com seus amigos, mas é escrito de uma forma muito envolvente. Para os românticos de plantão é um prato cheio. Para os jovens que estão iniciando no mundo da leitura, creio que é um excelente começo e para aqueles que, como eu, querem ler algo leve e de bom gosto é uma excelente opção.
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Vanilda Procópio
Paranaense, administradora financeira e mãe. Não consigo imaginar minha vida sem os livros e leio por puro prazer, vivendo histórias e conhecendo novos lugares e pessoas a cada página aberta.
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