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27.5.15

Quando um Homem Ama uma Mulher [Bella Andre]

Bella Andre
Ed. Novo Conceito, 2015 - 304 páginas:
      Os olhos de Jack estavam mais negros, até mesmo mais intensos, do que ela se lembrava conforme ele caminhava em sua direção. Ela se esforçou para suas pernas não tremerem, e para não sair correndo direto para os braços dele. Para Mary Sullivan, reunir-se com os oito filhos, genros, noras e netos no chalé do Lago Tahoe é sempre um motivo de alegria. Cada um dos objetos que decoram a casa traz consigo um turbilhão de lembranças, todas elas guardadas com muito carinho em seu coração. Ao acender a lareira em mais uma noite de inverno, Mary imediatamente volta aos dias do início do seu tórrido romance com Jack, vivenciando novamente o amor que mudaria a sua vida para sempre. 

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A HISTÓRIA QUE DEU ORIGEM À FAMÍLIA SULLIVAN

Jack Sullivan era um engenheiro com uma inteligencia incrível, empenhado em lançar sua grande invenção, aquela pelo qual dedicou todo seu tempo e esforço, uma Agenda Eletrônica de Bolso, que ajudaria as pessoas a manter o controle de suas compromissos e suas listas de tarefas. Mas seu sonho estava sendo ameaçado, seu patrocinador achava que o produto necessitava de um sex appeal para poder ganhar as prateleiras das lojas. Jack precisava de um milagre, mas não ia desistir, pois quando decidia fazer algo acontecer, ele sempre conseguia o que queria.

A solução dos seus problemas estava na forma de uma linda mulher, Mary Ferrer, uma modelo de renome, que era perfeita para representar perante a mídia sua invenção. Ela era a resposta aos seus problemas.

Mas Jack queria mais de Mary, assim que a viu, ele soube que esta mulher seria o amor de sua vida. Só que Mary já tinha sofrido inúmeras decepções amorosas e se fosse para trabalhar com Jack, teriam que ter um relacionamento estritamente profissional.

"- Você tem que entender, anjo, quando um homem como eu olha para uma mulher como você, é inevitável que vou estragar tudo."

E assim começa a bela história de Jack e Mary Sullivan, o casal que originou a família Sullivan, tendo oito filhos maravilhosos cuja histórias nós já conhecemos através da série "Os Sullivans". E Esta é uma belíssima história de amor, que comove, deixando o leitor durante toda a leitura com um nó de tristeza no estomago, pois ao mesmo tempo que torcemos pelos dois, sabemos que este grande amor será interrompido por um trágico incidente. Li o livro rindo e chorando.

Uma série que começou erótica, mas foi evoluindo para romance e culminando nesta linda história de amor....

Série Completa "Os Sullivans"

Vol. 1: Um Olhar de Amor
Vol. 2: Por um Momento Apenas
Vol. 3: Não Posso me Apaixonar
Vol. 4: Só Tenho Olhos Para Você
Vol. 5: Se Você Fosse Minha
Vol. 6: Quero ser Seu
Vol. 7: Perto de Você
Vol. 8: Em Meus Pensamentos

Cortesia da Editora Novo Conceito

Capixaba, leonina, analista de sistemas e mãe. Apaixonada por livros, sou uma leitora compulsiva e como o tempo é curto, leio em todo o lugar: esperando o elevador, dentro do ônibus, no salão de beleza... Ler é meu prazer e minha paixão!

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26.5.15

Torim e a Guerra Cósmica [Gabriel Mussolin]

Ed. Novo Século, 2015 - 256 páginas:
      Um mortal. Um guerreiro. Um herói. Uma lenda. Movido por instintos guerreiros, Torim segue os deuses do monte Olimpo para uma batalha sem precedentes. Apolo e Perseu auxiliados pelos destemidos pégasos têm de enfrentar o vilão mais temido por todos e disposto a usar diversos artifícios para vencer essa guerra. 


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Ao ler a sinopse desse livro, não tive dúvidas, precisava lê-lo, afinal, quando vejo a palavra Mitologia estampada em algum local, já me interesso.

Como já vemos na sinopse, a trama trata de uma guerra sem precedentes, onde muitas raças estarão envolvidas. Vemos toda a preparação, a guerra em si, e o pós-guerra.

Resolvi estruturar essa resenha de uma maneira diferente a qual eu geralmente uso. Será através de tópicos explicativos. Vamos lá, então:

Iniciarei pelas desvantagens:

- Narrativa coloquial – Uma boa parte da narrativa é em primeira pessoa e narrada por Torim (personagem principal). A narrativa é toda em tom coloquial e isso me incomodou bastante. Não sou contra essa forma, mas acho que elas não deveriam ser em excesso. Sou a favor de algumas partes serem assim (principalmente os diálogos), mas quando extrapola esse limite, não me soa bem. Me dava a impressão de que o autor estava contando essa trama em uma roda de amigos.

- Superficialidade – O ritmo da história estava tão frenético, que acabou que o autor não se aprofundou em quase nada. Na metade do livro já tínhamos chegado a grande guerra cósmica, e fiquei me perguntando como o autor iria preencher as mais de 100 páginas finais. Mas ele conseguiu preenche-las com outros acontecimentos, que não falarei para não soltar spoiler. Sabemos que quando se aborda Mitologia, o início deve ser um pouco mais lento, pois, a cada personagem nova, o leitor precisa saber um pouco sobre seu Mito (quem são seu pais, irmãos, ele é Deus de quê?, etc.), e Gabriel Mussolin inseria personagem atrás de personagem e isso acabou me deixando bastante confuso em meio a tantos nomes e árvores genealógicas.

- Grande número de personagens – Temos um leque enorme de personagens e seres que fizeram parte dessa trama. Tivemos os Deuses e seres mitológicos gregos, personagens romanos, titãs, zumbis, krakens, lobisomens, Ietis, seres de lava, esqueletos, etc. Tive a impressão de que ele quis englobar tudo, mas acabou ficando muito jogado.

- Cenas confusas – Principalmente as cenas das lutas. Ficava tentando visualizar as ações, golpes e cenários em determinadas passagens, mas não consegui.

- Falta de revisão – Esse foi, sem dúvidas, o grande problema desse livro. Encontrei incontáveis erros de digitação, de concordância, de pontuação, repetição de palavras (em alguns parágrafos você poderia encontrar uma mesma palavra escrita cinco, seis vezes).

Agora as vantagens:

- Bom trabalho de pesquisa – Percebe-se claramente que o Gabriel pesquisou sobre Mitologia grega. Inclusive, inseriu em algumas partes a criação de alguns mitos, como o das quatro estações do ano, por exemplo.

- Criatividade – É inegável que a mente do autor é fértil. Podemos observar pela quantidade de seres que ele inseriu na trama, fora algumas passagens bem interessantes.

- Potencial – O autor é bastante jovem e criativo. Precisa apenas amadurecer sua escrita. Não tenho certeza, mas creio que esse foi seu primeiro livro publicado. Então, acredito que ele irá melhorar a cada livro. Potencial ele tem.

Finalizo essa resenha avaliando esse livro com 2 estrelas. Essa classificação muito se deve a falta de revisão do mesmo.

http://www.skoob.com.br/torim-e-a-guerra-cosmica-438904ed497330.html

Cortesia da Editora Novo Século


Pernambucano, formado em Artes Cênicas e apaixonado por teatro e livros. Descobriu-se leitor depois de um empurrãozinho de uma amiga. Virginiano, pé no chão e que adora a calmaria. Leitor de quase todos os gêneros literários. Afinal, quando a trama é boa, o gênero é o que menos importa.

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25.5.15

O Caçador - As Trevas da Verdade [Victor Bulhões]

Ed. Selo Jovem, 2015 - 272 páginas:
      Adrian é um jovem que sem saber, carrega o sangue sagrado dos caçadores em suas veias. Nascido e criado na Romênia, por seu avô Bernard, seu único e fiel companheiro, que lhe ensinou todos os valores que precisava para ser um bom caçador, um homem honesto e benevolente. Suas habilidades com as armas sempre lhe causaram curiosidade; era espantosa a facilidade que tinha. Foram longos anos de convivência, tudo caminhava para que se tornasse apenas um homem que vivia com o que a mãe natureza tinha a oferecer. Até o momento em que um misterioso viajante traz notícias de seu pai, há muito tempo desaparecido. A verdade obscura e cruel que lhe fora escondida será revelada. Criaturas que habitavam os seus piores pesadelos viriam à tona. Estava na hora de abraçar o destino. Seus dons adormecidos seriam usados novamente para combater as trevas que reinavam sobre a humanidade. A guerra está apenas começando. 

Onde comprar:

A BATALHA CONTRA O MAL VAI COMEÇAR?

Acredito que há um conceito negativo sobre escritores nacionais e novas editoras. Ao meu ver esse conceito é equivocado, pois alguns leitores têm medo do novo e de experimentar.

Quando pego para ler algo sobre vampiros realmente me assusto. Deixe-me explicar isso direito. Eu leio muitos livros de terror, horror e suspense. O medo que tenho não é aquele que nos deixa com receio de fechar os olhos no escuro, meu medo é que a história não consiga me deixar com medo.

Sou extremamente crítico nesses casos, pois, livro de terror sem uma boa dose de medo, é basicamente uma aventura. O Caçador, ao meu ver, é uma boa aventura.

Falando diretamente, para quem não sabe muito sobre vampiros e não está acostumado ao gênero, com certeza uma história muito boa. Para quem, como eu, já lê muito sobre o assunto, o universo criado pelo autor é um pouco bagunçado e a história tem uma evolução rápida.

As personagens, dentro da história sofreram várias rápidas evoluções aos moldes de Dragon Ball Z, isto é, os personagens recebem treinamento e evoluem muito rapidamente para potenciais assombrosos. Nesta hora, eu já deixei de considerar essa uma história de terror, para pensar nela como uma aventura bem diferente.

Para concluir, depois de você esperar tanto, o final é seco. Não pede uma continuação, mesmo que fiquem tantas perguntas no ar. A conclusão da trama poderia ser mais envolvente, mas me pareceu que ele não poderia exceder o numero de páginas, e desta forma não conseguiu terminar convidando o leitor a descobrir a trama na próxima edição.

E você me pergunta: Mas é ruim? Não é... de forma nenhuma. A história é boa e a escrita é boa. Se tivesse passado por mais revisões, provavelmente o final seria ainda mais interessante. Espero que o próximo livro realmente seja ainda mais interessante que este.

Cortesia da Editora Selo Jovem

Marcos Graminha é leitor viciado em terror e vampiros. Conta com um acervo de mais de 1500 livros sobre esses assunto. Proprietário de um sebo na cidade de Vila Velha, dedica sua vida a desvendar os mistérios desses "filhos da noite". contato: marcos.graminha@gmail.com

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22.5.15

As Cores do Entardecer [Julie Kiebler]

Julie Kiebler
Ed. Novo Conceito, 2015 - 352 páginas:
      A sonhadora Isabelle e o determinado Robert desejavam, com todas as suas forças, se entregar à paixão que os unia. Mas uma jovem branca e um rapaz negro não poderiam cometer tamanha ousadia em plena década de 30, em uma das regiões mais intolerantes dos Estados Unidos, sem pagar um preço muito alto. Diante dos ouvidos atentos da cabeleireira Dorrie, a história do amor trágico e proibido se desdobra, enquanto mudanças profundas se instalam em sua própria vida. Com personagens humanos e, por isso mesmo, memoráveis, “As Cores do Entardecer” mostra que as relações afetivas muitas vezes são mais profundas que os laços de sangue. A cada etapa da viagem de Isabelle e Dorrie, as lições sobre otimismo e fé se multiplicam. 

Onde comprar:



Esse com certeza é o romance mais triste que já li, supera até o Diário de uma Paixão, se me permitem dizer, em uma época que o preconceito racial era tão enraizado na sociedade que os negros não podiam circular nas ruas depois de um certo horário e existiam placas na cidade indicando os lugares onde as pessoas de cor podiam ou não estar.

Mas essa historia é contada muitos anos depois, quando Miss Isabelle com seus 89 anos conta sua historia para sua cabeleireira, Dorrie Curtis, uma mulher negra na faixa dos 30 anos, mãe solteira, com dois filhos: Stevie Junior, um adolescente procurando problemas e Bebe, a caçula que é mais responsável que sua avó problemática na qual Dorrie não confia. Quando Isabelle pede para Dorrie acompanha-la até Arlington no Texas a um funeral em Cincinnati ela deixa as crianças e parte nessa viagem que pode mudar sua vida.

Dorrie sempre teve problemas com relacionamentos e nos anos em que cuida dos cabelos de Isabelle ela cria um laço de amizade, mas ela ainda não confia nas pessoas, principalmente nos homens. Isabelle acaba por ensina-la uma linda lição. Na estrada a senhora conta a Dorrie sua historia de amor com Robert Prewitt, um menino negro filho da governanta da casa de seus pais em Cincinnati.

Enquanto Dorrie conhece Miss Isabelle de outro ponto de vista, entre romance proibido e os problemas que se acarretaram por causa disso, eu me encontrei entre a revolta com as injustiças que o casal enfrenta e a torcida para que tudo termine bem. Mas assim como na vida real, as coisas nem sempre acabam com final feliz, pelo menos não como nós esperamos.


Cortesia da Editora Novo Conceito

Guarapariense, gastrônoma e apaixonada por todos os tipo de arte. Ler é uma forma de escape prazeroso da nossa realidade. Assim como as comidas que cozinho me alimentam o corpo, os livros alimentam minha alma.

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21.5.15

House of Night: Vol. 12 - Redimida [P.C. CAST e KRISTIN CAST]

Redimida
Ed. Novo Século, 2015 - 384 páginas:
      Zoey Redbird está em apuros. Tendo dado a pedra da vidência para Aphrodite, e rendendo-se à Polícia de Tulsa, ela se isola de seus amigos e mentores, determinada a enfrentar a punição que merece – mesmo que isso lhe custe a vida. Só o amor das pessoas mais próximas poderá salvá-la da escuridão em seu espírito. Um mal terrível emerge das sombras, mais poderoso do que nunca... Neferet finalmente se revela aos mortais. Coroando-se Deusa das Trevas, ela está desencadeando o mal e escravizando os cidadãos de Tulsa. Os vampiros da Morada da Noite aliam-se à polícia, juntando suas últimas forças, mas sabem que nenhum deles é forte o suficiente para vencê-la. Apenas Zoey é herdeira de tal poder... contudo, está incapacitada de ajudar por causa das consequências do uso da magia antiga.  

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Enfim o aguardado último volume da série "House of Night".  Esta série começou muito bem, fiquei bastante empolgada com a trama nos primeiros livros lançados, mesmo sendo voltada para o público jovem, mas, por volta do sexto livro, a história começou a perder seu bom ritmo, foi me decepcionando com as atitudes infantis e egocêntricas da personagem principal, muito imatura e sempre envolvida amorosamente com mais de um homem, acho que em toda a série ela se apaixonou perdidamente por uns seis. Chego até a entender que as autoras quiseram fazer uma série matriarcal, pois na sociedade dos vampiros as mulheres é que estão no comando, mas acredito que elas perderam um pouco a mão. Depois a grande vilã de toda a história foi ficando cada vez mais poderosa e louca, culminando em cenas que achei bizarras demais.

Nos últimos livros, a história foi voltando aos eixos, os personagens secundários ganharam um pouco mais de destaque, não tanto quanto gostaria, pois numa série composta por doze livros, se eles tivessem sido mais explorados, tenho certeza que a trama teria sido mais equilibrada, mas o suficiente para voltar a agradar. E por fim o último livro nos brinda com o tão esperado desfecho da série e não me decepcionou, apesar de algumas ressalvas.

Em Redimida, quase todo o livro se foca na loucura de poder que acomete nossa grande vilã, a vampira Neferet, que volta dos mortos mais forte e louca do que nunca, invade um hotel, faz todos os seus funcionários e hóspedes de refém, para conseguir realizar seu sonho de virar uma Deusa e dominar o mundo.  Zoey e sua turma de vampiros tem a missão de deter Neferet, pois toda a força policial da cidade de Tulsa não é páreo para a magia da grande deusa vilã vampira. Enfim, chegou a hora do confronto final entre as forças do bem contra as forças do mal.

"Uma adolescente? - soou a voz de Marx atrás de nós.  - Porque o equilíbrio de poder entre o bem e o mal tinha que estar nas mãos de uma adolescente?" 

Mesmo sendo o último livro, alguns personagens novos que nada agregaram são introduzidos e ganham vários capítulos para contar suas histórias, e, finalmente nas últimas páginas, Zoey e seus amigos tem seus desfechos amorosos concluídos.

"As Trevas terão que esperar, porque você é o meu mundo, e se eu perder você, eu vou me perder."

Acredito que as autoras não deixaram perguntas sem respostas e na minha opinião, no fim elas "enfim" acertaram a mão com a Zoey, pois neste último livro ela finalmente amadurece. Também gostei do happy end de alguns personagens que mereciam ser felizes e por isso o "FIM" da série me agradou e até que se redimiu aos meus olhos.

A série é composta por 12 livros.
  • Série House of Night – Vol. 01 - Marcada
  • Série House of Night – Vol. 02 - Traída
  • Série House of Night – Vol. 03 - Escolhida
  • Série House of Night – Vol. 04 - Indomada
  • Série House of Night – Vol. 05 - Caçada
  • Série House of Night – Vol. 06 - Tentada
  • Série House of Night – Vol. 07 - Queimada
  • Série House of Night – Vol. 08 – Despertada
  • Série House of Night – Vol. 09 - Destinada
  • Série House of Night – Vol. 10 - Escondida
  • Série House of Night – Vol. 11 - Revelada
  • Série House of Night – Vol. 12 - Redimida (resenha atual)

Cortesia da Editora Novo Século

Capixaba, leonina, analista de sistemas e mãe. Apaixonada por livros, sou uma leitora compulsiva e como o tempo é curto, leio em todo o lugar: esperando o elevador, dentro do ônibus, no salão de beleza... Ler é meu prazer e minha paixão!

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19.5.15

O Orfanato da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares [Ransom Riggs]

Ransom Riggs
Ed. Leya, 2012 - 336 páginas:
      Nossa história começa com uma horrível tragédia familiar que lança Jacob, um rapaz de 16 anos, em uma jornada até uma ilha remota na costa do País de Gales, onde descobre as ruínas do Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares. Enquanto Jacob explora os quartos e corredores abandonados, fica claro que as crianças do orfanato são muito mais do que simplesmente peculiares. Elas podem ter sido perigosas e confinadas na ilha deserta por um bom motivo. E, de algum modo – por mais impossível que pareça – ainda podem estar vivas. Uma fantasia arrepiante, ilustrada com assombrosas fotografias de época. 



Onde comprar:



Ao ler um título de um livro como esse, tem como ficar indiferente? É, no mínimo, exótico! Ou seja, um grande convite à leitura. Posso dizer que não apenas o título, mas todo o livro me agradou muito.

A história é contada em primeira pessoa através dos olhos de Jacob, um garoto de 16 anos, muito parecido com muitos outros adolescentes dessa faixa etária: Um emaranhado de dúvidas e umas pitadas de chatices aborrescentes. Após um desastre terrível em sua família, tudo muda, inclusive o próprio protagonista, fazendo todos, até ele mesmo, duvidar de sua própria sanidade mental. Seguindo as pistas ditas nas últimas palavras de uma personagem bastante importante ao enredo, Jacob passa a desconfiar que as histórias e fotografias fantasiosas que ouvia/via quando criança, não são tão irreais assim. Encorajado pelo psiquiatra que acompanha seu caso, faz uma viagem com seu pai, a uma ilha na costa do País de Gales, para tentar entender um pouco mais todo esse turbilhão de acontecimentos.

Através de uma escrita simples, fluida e extremamente visual, o autor vai nos conduzindo pelo seu universo bem construído. As descrições são precisas em todos os sentidos, e a experiência transcende a leitura, fazendo com que passemos a ver as cenas acontecendo diante de nossos olhos (isso aconteceu comigo em diversas passagens, tamanha a precisão de escrita do Ransom Riggs).

Outro ponto alto dessa edição é o trabalho gráfico realizado pela Editora Leya. Somos brindados com inúmeras fotografias antigas que ilustram várias personagens importantes, uma capa muito bonita, detalhes nos rodapés de cada página, e início de capítulos com páginas diferenciadas de todas as outras. Nota 1000 para editora nesse quesito.

Por se tratar de um primeiro volume de uma série, é até óbvio que muitas respostas ficariam em aberto para as continuações. Posso dizer que o autor fez muito bem seu trabalho: Construiu uma base bem sólida, apresentou personagens e trama principal bastante interessante, deu algumas explicações e respostas, e, com os acontecimentos das últimas páginas, plantou a sementinha da curiosidade em acompanhar a jornada de Jacob, Srta. Peregrine e todas as suas crianças peculiares.

Enfim, avalio esse livro com cinco estrelas e indico para quem gosta de uma boa trama juvenil, com pitadas de fantasia e uma pegada bem Tim Burton de ser.


Cortesia da Editora Leya

Pernambucano, formado em Artes Cênicas e apaixonado por teatro e livros. Descobriu-se leitor depois de um empurrãozinho de uma amiga. Virginiano, pé no chão e que adora a calmaria. Leitor de quase todos os gêneros literários. Afinal, quando a trama é boa, o gênero é o que menos importa.

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15.5.15

Ligações [Rainbow Rowell]

Rainbow Rowell
Ed. Novo Século, 2015 - 304 páginas:
      GEORGIE MCCOOL sabe que seu casamento está estagnado. Ela ainda ama seu marido, Neal, e ele também a ama – mas o relacionamento entre eles parece estar em segundo plano a essa altura. Dois dias antes da tão planejada viagem para passar o Natal com a família do marido em Omaha, Georgie diz a ele que não poderá ir, por conta de uma proposta de trabalho irrecusável. Então, quando Neal e as filhas partem para o aeroporto, ela começa a se perguntar se finalmente conseguiu. Se finalmente arruinou tudo. Mas Georgie estava prestes a descobrir algo inacreditável: uma maneira de se comunicar com Neal no passado. Não se trata de uma viagem no tempo, não exatamente, mas ela sente como se isso fosse uma oportunidade única para consertar o seu casamento – antes mesmo de acontecer… Será que é isso mesmo o que ela deve fazer? Ou ambos estariam melhor se o seu casamento jamais tivesse acontecido? 

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Sempre li elogios em relação aos livros dessa autora, mas, até então, ainda não tinha tido a oportunidade de ler algo dela. Assim que surgiu a oportunidade, não a soltei mais. Posso adiantar que foi uma ótima primeira impressão que a Rainbow Rowell me passou.

A trama gira em torno de George, uma mulher de 37 anos, casada com Neal há 15, mãe de duas lindas filhas, e workahoolic compulsiva. É a típica mulher que poderia ter tudo: amor, família, trabalho, dinheiro, mas acaba pecando por não conseguir manter o equilíbrio em todas as áreas da sua vida. Como já deve-se imaginar, quase todo seu tempo é dedicado ao trabalho. Ela é criadora de séries de comédia para TV, e, depois de tanto batalhar, finalmente recebe a proposta dos seus sonhos: Escrever uma série para uma das maiores emissoras do país. O grande problema é que terá um curto espaço de tempo para, junto ao seu melhor amigo Seth, conseguirem finalizar o roteiro de quatro episódios completos. Esse período caiu, justamente, na época de Natal, onde já estava programada uma viagem com sua família para a casa de sua sogra, do outro lado do país. Como devemos imaginar, ela escolhe ficar para trabalhar no projeto. Ao voltar para casa e não encontrar mais ninguém, vai para casa da mãe passar esse período turbulento de sua vida. Em seu antigo quarto, descobre uma maneira de, no presente, conversar com o Neal de 1998. O ano em que se casaram.

A narrativa é dividida em 1ª e 3ª pessoas, mas sempre com a visão da George. Ela é uma boa protagonista, mas confesso que me irritei profundamente com ela em vários momentos. Suas conversas com seu marido do passado mostravam uma adolescente cheia de mimimis. Nem de longe parecia uma mulher madura de 37 anos. Sua relação com seu melhor amigo Seth também não me agradou. Ela é extremamente permissiva. Nunca impôs limites, e isso faz com que ele consiga manipulá-la do jeito que quer. Aliás, esse Seth é um completo sem-noção: É mulherengo, arrogante, prepotente e provocador. Sabe que Neal não gosta dele, mas, mesmo assim, não perde a oportunidade de “marcar território”. Outro que também não me agradou foi o próprio Neal. Tem suas qualidades: é um pai carinhoso e um ótimo dono de casa, o problema é esboçar suas emoções. Quase não ri, não chora, não chama palavrão ou fica irritado. Muitas vezes achei que ele era um robô. Em compensação, os prêmios de melhores personagens seriam da mãe e da irmã de George. A mãe é divertidíssima e bem próxima de uma “sem-juízo”, e a irmã, mesmo tendo 18 anos, é muito mais madura e sensata do que sua mãe e irmã juntas. E o prêmio fofura vai para as duas filhas da George: Alice e Noomi.

Para finalizar, digo que adorei a escrita da Raimbow Rowell. É uma narrativa simples, fluida e divertida. Apesar da trama clichê e muito previsível, a autora consegue segurar o leitor durante toda a jornada de autoconhecimento da protagonista. Enfim, avalio com 5 estrelas e indico a leitura.


Cortesia da Editora Novo Século

Pernambucano, formado em Artes Cênicas e apaixonado por teatro e livros. Descobriu-se leitor depois de um empurrãozinho de uma amiga. Virginiano, pé no chão e que adora a calmaria. Leitor de quase todos os gêneros literários. Afinal, quando a trama é boa, o gênero é o que menos importa.

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14.5.15

Uma História de Amor e TOC [Corey Ann Haydu]

Corey Ann Haydu
Ed. Galera Record, 2015 - 320 páginas:
      Bea foi diagnosticada com transtorno obsessivo-compulsivo. De uns tempos pra cá, desenvolveu algumas manias que podem se tornar bem graves quando se trata de garotos! Ela jura que está melhorando, que está tudo sob controle. Até começar a se apaixonar por Beck, um menino que também tem TOC. Enquanto ele lava as mãos oito vezes depois de beijá-la, ela persegue outro cara nos intervalos dos encontros. Mas eles sabem que são a única esperança um do outro. Afinal, se existem tantos casais complicados por aí, por que as coisas não dariam certo para um casal obsessivo-compulsivo? No fundo, esta é só mais uma história de amor e TOC. 

Onde comprar:



Talvez fosse mais correto chamar o livro de “Uma história de TOC e amor” porque o foco central é o Transtorno Obsessivo Compulsivo e o romance entre dois jovens com TOC é apenas mais um tema abordado pela autora.

Impossível não lembrar de “A culpa é das estrelas” pelo fato de grande parte da trama se passar em meio à terapia de grupo mas as coincidências terminam por aí.

A história é narrada por Bea, de 16 anos, que depois de casos de ansiedade foi diagnosticada como portadora de TOC e sua terapeuta recomenda a terapia em grupo. Nesse grupo, formado por jovens, ela reencontra Beck, um garoto bonito que ela já tinha encontrado em uma festa da escola.

A aproximação entre os dois é inevitável, mas eles têm que lidar com situações incômodas, como o fato do menino lavar as mãos oito vezes seguidas e ser viciado em exercícios físicos, o que torna os encontros um tanto tensos.

Por sua vez, Bea tem problemas em dirigir e volta inúmeras vezes ao mesmo lugar, para averiguar se não atropelou ninguém. Só que as coisas começam a ficar mais complicadas quando ela começa a seguir um casal e acha que algo de muito ruim pode acontecer (com ela, com eles, com o mundo!) se ela não verificar constantemente se eles estão bem.

Em certos momentos a leitura fica angustiante porque sentimos a agonia de Bea em saber que está exagerando mas por outro lado, não conseguindo evitar a compulsão de fazer determinadas coisas.

Apesar de não ter origem física, o TOC acaba tendo reflexos físicos, como a automutilação, em maior ou menor grau e todos do grupo sentem isso.

É uma boa história que se fixa principalmente na terapia de grupo, nos momentos em que Bea está com Lisha, a melhor amiga e na narração dos momentos de compulsão, propriamente ditos.

Não tem qualquer traço de humor na história mas também não é nada muito dramático. Angustiante seria uma boa palavra para descrever o livro porque vemos a luta dos personagens para superar suas compulsões.

É uma leitura rápida e recomendo para aqueles que gostam do estilo, mas sem esperar grandes reviravoltas ou um foco mais intenso no romance.

Cortesia da Editora Record

Paranaense, administradora financeira e mãe. Não consigo imaginar minha vida sem os livros e leio por puro prazer, vivendo histórias e conhecendo novos lugares e pessoas a cada página aberta.

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