acompanhe o blog
nas redes sociais

Mostrando postagens com marcador #Dandára. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #Dandára. Mostrar todas as postagens
5.2.15

Esconda-se [Lisa Gardner]

Esconda-se [Lisa Gardner]
Ed. Novo Conceito, 2013 - 400 páginas:
      Uma mulher que foi obrigada a fugir - desde criança - de uma possível ameaça. Uma ameaça que seu pai via em todo lugar, mas que a polícia nunca considerou. Um antigo e desativado sanatório para doentes mentais que pode ter muito mais a esconder entre suas paredes do que homens e mulheres entorpecidos por remédios. Uma história de rancor entre membros de uma mesma família que nunca conseguiram superar os episódios de violência doméstica que presenciaram. Um pingente que foi parar em mãos erradas - e a cena de um crime brutal: seis meninas mortas e mumificadas há mais de trinta anos. Agora, cabe à famosa detetive D.D. Warren descobrir quem foi o serial killer que cometeu esta atrocidade e que motivação infame deformou sua mente. Acompanhe D.D. Warren na solução de mais este complexo caso e encontre o inimaginável que está por trás de pessoas aparentemente comuns! 

Onde comprar:

Você Terá Boas Razões para Temer...


Esse é o segundo livro da série sobre a detetive D.D Waren, e o segundo que leio, já resenhei sobre Sangue na neve, e disse que era possível ler de forma aleatória os sete livros, sim é realmente possível mais após ler esconda-se eu pude entender melhor sangue na neve, sabe aquelas coisas de hmmmmm então é por isso rsrs então foi o que rolou enquanto eu lia Esconda-se me peguei em uns nossa, eu não acredito, ah então e por isso.... rsrsrs. 

Bem antes de eu parar de falar totalmente sobre Sangue na Neve rs gostaria de fazer mais um comentário e desta vez comparativo, Esconda-se é bem diferente de Sangue na Neve, quando digo bem diferente me refiro ao fato da história prender, inicialmente Esconda-se não te prende como Sangue na Neve que bate aquela fissura logo no início e você quer ler o livro em 24 horas no máximo rs. Esconda-se a narrativa é mais descritiva e a ação mesmo é reservada do meio para o final. Bom, agora parei com Sangue na Neve rsrs falemos do Esconda-se.

Pela capa do livro você imagina um livro de ação e suspense de fora a fora, mais lembra do ditado antigo que diz não se julga o livro pela capa, então ele é verdadeiro.

O livro conta a história de uma menina cujo passado é sombrio, a família vivia em função de mudar constantemente de nome, lugar, e assim Anabelle foi crescendo sem nunca entender o porquê de tantas mudanças, sabia apenas o que o pai dizia: o acaso favorece mentes preparadas, desde então, não vivendo apenas mudanças de identidade, passou a ser preparada pelo pai para qualquer situação de perigo.

Anabelle é uma personagem forte, que mostra que realmente aprendeu todos os ensinamentos do seu pai, não é apenas uma mulher cheia de medo e indefesa. Pelo contrário sabe enfrentar os problemas e seus medos, isso faz a leitura ser interessante, nesse livro temos um destaque maior para o detetive Bobby que dá muito mais sentido a alguns fatos no próximo livro (Sangue na Neve). Fica visível que a luta de Anabelle é contra um psicopata e seus modos operandi é bem descrito por Lisa.

Para montar o quebra cabeça de 5 mil peças feito por Lisa Gardner, embarque em Esconda-se e veja como um pingente em mãos erradas pode ter relação com seis meninas mumificadas há mais de trinta anos e um antigo sanatório desativado.

É uma história de drama, ação, romance e uma dose de horror, mais a medida que a leitura avança o quebra cabeça se monta e cada vez fica mais difícil para Anabelle se esconder!


Cortesia da Editora Novo Conceito

Autêntica, Adora ler para divertir e escrever para refletir. Se esforça para ser cada dia melhor pois acredita que bondade também se aprende.

*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
28.8.14

Lições de Vida [Anne Tyler]

Lições-de-Vida-Anne-Tyler
Ed. Novo Conceito, 2013 - 368 páginas:
     Maggie Moran e seu marido são comuns, até um pouco tediosos. E é esse realismo que torna esta história tão eficaz e comovente... Começa em um dia de verão, quando Maggie e Ira viajam de Baltimore para a Pensilvânia para um funeral. Maggie é impetuosa, desastrada, desajeitada, propensa a acidentes e tagarela. Ira é reservado, preciso, respeitável, tem uma mania irritante de assobiar músicas que traem seus pensamentos mais profundos e acha que sua esposa transforma os fatos de maneira que se encaixem. Ambos sentem que seus filhos são estranhos, que a cultura das novas gerações está indo por água abaixo e que, de alguma forma, se enganaram com essa sociedade cujos valores não reconhecem mais. Mas esta viagem vai levá-los a refletir sobre estas angústias, e vai mostrá-los como é importante reavaliar seus sentimentos.  

Onde comprar:

Se você, assim com, eu gosta de livros eletrizantes, Lições de Vida não é para você. Lições de vida conta a história de Ira e Maggie, ele introspectivo ela tagarela.

A minha natureza agitada não consegue compreender como um casal tedioso, numa ida até um funeral podem render 368 páginas da Maggie falando o tempo todo sobre tudo e sobre nada. Para fazer sentido o título do livro deveria ser monólogos de Maggie. Você curte uma leitura mais condensada e longa numa narrativa mais calma vai ficar Feliz ao ler Lições de Vida, agora se você curte uma leitura cheia de acontecimentos, tramas, encontros e desencontros tenho uma palavra para você: CILADA.

A leitura demora a engrenar, afinal não dá para esperar muito de um livro onde a sinopse define os protagonistas como tediosos, bem, deixando de lado os monólogos da Dandára, vamos falar da história do livro para que vocês tirem suas próprias conclusões.

Ira e Maggie tem 28 anos de casados, estão vivendo a fase da síndrome do ninho vazio, isto é, os filhos estão deixando o lar e a solidão está apertando, principalmente para Maggie, que sente falta da neta, Leroy, que foi levada para longe depois que seu filho Jesse e sua ex-nora Fiona se divorciaram. O ponto forte do livro é o fato de Maggie ser a típica mama italiana a mãezona protetora, que quer sempre ajudar os outros mesmo quando os outros não precisam de ajuda, com isso, às vezes, ela mete os pés pelas mãos com a melhor das intenções e acaba por colocar a prole em grandes saias justas (coisas de mãe... Quem nunca passou vergonha com uma foto de infância revelada aos amigos ou uma intervenção benigna ao seu novo relacionamento amoroso), Jesse e Daisy não escaparam dessas artimanhas (artemāes). Tenho que admitir que alguns dos deslizes de Maggie chegam a ser cômicos mais é pouca comédia para muito assunto.

Bom como não me identifiquei com os personagens, tampouco com a história e muito menos com estilo de narrativa deixo a lições de vida minhas duas estrelas e nada mais a declarar.


Cortesia da Editora Novo Conceito

Autêntica, Adora ler para divertir e escrever para refletir. Se esforça para ser cada dia melhor pois acredita que bondade também se aprende.

*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
6.12.13

Sangue na Neve [Lisa Gardner]

       
Sangue na Neve [Lisa Gardner]
Ed. Novo Conceito, 2013 - 425 páginas:
A policial Tessa Leoni matou seu marido, Brian Darby, em legítima defesa. A arma do crime está à vista de todos e os hematomas no corpo de Tessa confirmam a ocorrência. A policial também não fez questão de fugir, ou de arrumar qualquer justificativa para explicar aquele corpo estendido no chão da cozinha, portanto, aparentemente, o que a investigadora D.D.Warren tem à sua frente é o desfecho de uma briga doméstica. Um caso simples. No entanto, ao abrir o inquérito, D. D. encontrará várias surpresas.



Envolvente e surpreendente. Sim, esses são dois adjetivos que se encaixam perfeitamente a leitura de Sangue na neve. Lisa Gardner conseguiu deixar em cada capitulo aquele desejo incontrolável de querer saber mais.

O nome do livro em inglês é I love you more que é uma das frases mais ditas durante o livro quando a personagem principal se refere a sua filha. Em português o nome do livro ficou Sangue na Neve o que em minha opinião não foge muito do enredo do livro.

O livro conta a história de Tessa Leoni, uma Trooper estadual (Policia de Boston) que tem uma filha de 6 anos chamada Sophie e se casa com Brain, formando uma família muito feliz. Brian trabalhava embarcado 2 meses em casa e 2 meses fora e Tessa trabalhava no plantão noturno.

A história se inicia com a detetive D.D Warren (é durante todo o livro ela só é chamada de D.D :S, mais como esta é a quinta edição das series da D.D pode ser que o nome tenha sido descrito em edições passadas... de qualquer forma as histórias são independentes.) cof cof...como eu dizia rs... o livro se inicia com a detetive D.D sendo tirada do conforto do seu lar para atender mais uma ocorrência (uma daquelas) e a partir desse momento as historias de Tessa Leoni e D.D se cruzam.

A ocorrência para qual D.D foi chamada era na casa da Tropper Leoni que efetuara três tiros no peito do seu marido Brain e desaparecerá com sua filha. A partir desse momento o livro ganha um tipo de narrativa muito interessante, mostrando o ponto de vista de D.D e seu parceiro Bobby e a narrativa de Tessa, o que nos prende ainda mais a leitura.

Tessa não cativa logo de inicio, pois passa a imagem de uma mulher frágil, inconsequente de um passado questionável e até um tanto quanto fútil, mais com o passar da leitura vemos que as aparências verdadeiramente enganam, e podem enganar até mesmo detetives consagrados como D.D.

D.D é aquele estilo de mulher durona, não muito ligada a sentimentalismo, prática, rude, mais uma excelente profissional, vivendo um momento muito interessante da sua vida pessoal e que contrária à toda a sua essência durona , fazendo detestar ainda mais o fato de estar envolvida numa investigação onde há uma criança desaparecida ou talvez morta brutalmente pela sua própria mãe. Logo de cara ela não dá trégua para Tessa e não percebe que nesse caso há mais tramas do que os olhos dela podem ver e há mais enganos sobre culpados e inocentes do que se pode esperar de uma "simples" ocorrência doméstica onde a mulher indefesa atira no marido após mais um caso de violência doméstica.

Bobby  é parceiro de D.D e ex namorado, juntos formam uma dupla mais equilibrada pois ele é o lado emotivo e feminino que falta em D.D.. A missão dessa dupla é encontrar Sophie o quanto antes e apontar os culpados e inocentes, o que será uma investigação cheia de suspense, certezas, incertezas e muita ação.

Quem você ama? Para que serve os amigos? O que uma mãe é capaz pela sua unica filha? Embarque no inverno denso de Massachusetts com Tessa Leoni e descubra se responder a essas perguntas irá ou não deixar sangue na neve ;)

Cortesia da Editora Novo Conceito


Resenhado por:
Dandára Bicalho , Universitária, Autêntica, Adora ler para divertir e escrever para refletir. Se esforça para ser cada dia melhor pois acredita que bondade também se aprende.

28.8.13

Sonhe Mais [Jai Pausch]

Sonhe Mais
Ed. Novo Conceito, 2013 - 256 páginas:
      Jai Pausch passou por um trauma: a perda do marido para um câncer de pâncreas. A doença de Randy Pausch também destruiu as verdades e as certezas em que Jai acreditava. Pega de surpresa pela doença, que avançou rapidamente, ela precisou inverter suas prioridades. E, apesar de todas as alterações pelas quais passou, foi capaz de registrar a maior parte de suas experiências, dúvidas e medos. Este registro acabou se constituindo num relato vigoroso sobre como a morte muda o relacionamento entre as pessoas e sobre como é possível sobreviver, passo a passo, a essas mudanças. Sonhe Mais é referência para todos os que estão vivendo uma fase de transição, para aqueles que passaram, ou estão passando, por um momento de dor.


Sonhe mais é escrito por Jai Pausch, viúva do PHD em ciências da computação Randy Pausch, autor do Best seller a lição final.

Jai Pausch relata sob a sua ótica a perda do marido para o câncer de pâncreas, não se trata de um livro de autoajuda mas de uma biografia dramática. Não obstante o peso que a história já tem por si só, a autora põe o foco do livro nos momentos de maior apelo sentimental.

Trechos como: “Então fui até meu marido, o homem que me amava, que demonstrava que me amava que me tratava como se me amasse, e disse a ele que sentiria muito a sua falta quando ele fosse embora. Eu chorei e chorei. Minha máscara de força se rompeu, derretida sob as lagrimas, e mostrei meu eu vulnerável, a flor da pele. E Randy sentiu-se confortado. Naquele momento de tristeza, nós nos abraçamos, sabendo, em nosso coração que nos amávamos na saúde e na doença, até que a morte nos separasse.”.

E como... ”Dylan apareceu e perguntou a Randy, sem rodeios, se o câncer tinha voltado e se ele morreria. Sem perder um segundo, Randy respondeu que estava fazendo o melhor que podia para lutar contra o câncer e falou sobre os medos pontos que eu havia falado. Ele estava de bom humor; Randy não. Pedi a Rachel para levar as crianças ao parquinho por um tempo, assim, eu poderia ficar a sós com Randy. Logo que o carro saiu da garagem, Randy caiu no chão, em prantos. Ele estava arrasado; eu podia imaginar o que estava sentindo. Tudo que podia fazer era ampará-lo. Que maneira de terminar seu último Dia dos Pais!”.

Trechos assim reforçam a ideia da biografia dramática, por ser uma história real e por ela ter perdido o marido tendo três filhos para criar a história já é triste o suficiente. É impossível não se envolver com a narrativa muito menos ser indiferente a ela, apesar de não ter apreciado a forma como a autora descreve os fatos é possível enxergamos que Randy Pausch foi um grande homem. Sua característica mais marcante era o otimismo, inteligência emocional e garra, durante toda a narrativa não há relatos de momentos em que ele teve pena de si mesmo. Essas características podem ser vista claramente nesse vídeo que foi a sua ultima palestra: http://www.youtube.com/watch?v=traiLmn3SZs vale muito a pena ver.)

Em contra partida infelizmente não pude me identificar com Jai Pausch, embora respeite sua dor e admire sua luta e esforço para estar junto a Randy naquele difícil momento. Porém demonstra ser uma mulher extremamente dependente e enxergava sua família como um conto de fadas onde o único mágico capaz de dar cor a historia era Randy.

Creio que o trecho abaixo é um dos grandes responsáveis pela minha apatia à personalidade de Jai :
“A série crepúsculo foi puro escapismo, uma leitura fácil, sem uma narrativa complicada, repleta de personagens e linhas de enredo simples, que não desafiavam meu cérebro já superlotado... Eu me identificava com os personagens: a dor que Bella sentiu quando perdeu o amor de sua vida e as paginas brancas representando seu retiro do mundo eram tão parecidas com tudo que eu estava sentido...”
(Crises filosóficas a parte...)

Essas características da autora de ser uma mulher frágil, que sente necessidade de ser protegida todo o tempo, dependente e com as emoções a flor da pele me afastaram de Jai o que culminou nessa apatia em relação a ela.

Apesar de sua personalidade frágil, não seria justo deixar de mencionar a forma como ela encarou a experiência da perda de Randy, e possível notar que após a perda ela começa a se tornar uma mulher mais independente e destemida, ai vem à parte leve e libertadora do livro em que ela aprende a caminhar sozinha e percebe que a mágica de colorir a vida está dentro de cada um de nós.

Por varias vezes me senti tentada a desistir da leitura pelo seu peso emocional, mais à medida que ia lendo sentia ainda mais vontade de conhecer Randy Pausch, e o legado de inteligência emocional, otimismo, força e garra que ele deixa em cada atitude tomada. O relato dramático da sua esposa que na verdade se dá pelo fato do livro ser esboço de um diário onde ela depositava as emoções que não tinha coragem de compartilhar, mesmo assim ela deixa sempre claro o homem incrível que foi Randy Paush.

Não me arrependi da leitura, pois me possibilitou conhecer Randy Pausch e me motivou a ler a Lição Final, mais não é um livro que recomendo, se tiver tempo e quiser ler para divertir ou até mesmo para refletir, procure outra literatura #ficadica.

Resenhado por:
Dandára Bicalho , Universitária, Autêntica, Adora ler para divertir e escrever para refletir. Se esforça para ser cada dia melhor pois acredita que bondade também se aprende.
5.8.13

Meu bem, meu amor, meu querido [Deb Caletti]

Meu amor, meu bem, meu querido
Ed. Novo Conceito, 2013 - 234 páginas:
       Ruby McQueen nunca tivera problemas sendo boazinha, e sempre fez questão de ter um bom relacionamento com sua família, ir bem na escola e tomar boas decisões. Esse é o motivo do porquê ninguém fica mais surpreso do que ela mesma quando o mau caráter Travis Becker a suga para seu mundo de privilégios e ilegalidades, e ela o segue voluntariamente. No entanto, quando Ruby faz o impensável, começa uma louca aventura de várias gerações, conforme seus entes mais íntimos fazem de tudo para salvá-la dela mesma. Será que um verão pode mudar o que Ruby sabe sobre o verdadeiro amor, a família, o destino e seu próprio coração?

Apesar do romântico titulo estampado em uma linda capa de fundo claro com tons de verde, engana-se quem espera encontrar uma historia em que os leitores torcem para que o casal principal fique junto no final.

Romance? Sim, tem uma pitada de romance na história, mais a sacada do livro não é em si o romance, mas como se livrar de um romance doentio e como mãe e filha podem juntas superar suas fragilidades emocionais com ajuda de “velhos” amigos.

Ruby Mcqueen é a mocinha da história, com 16 anos, ela não é a adolescente patricinha super popular do colégio, era a “calada” em termos mais claros era a nerd que passava despercebido por todos. A não ser quando a mesma sabotava sua própria sorte (que já não era muita) colocando absorventes em baixo dos braços para absorver o suor e assinar seu atestado de óbito social quando esses resolveram cair no chão no meio da sala. Sim, ela era estranha, contudo era uma boa menina, com a personalidade em construção.

Travis Becker era o sonho de qualquer garota, rico, loiro; a descrição do príncipe encantado. Exceto por um detalhe, o príncipe de Ruby era apenas um idiota embrulhado em papel alumínio, um idiota muito mau caráter, diga-se de passagem.

Ruby tem um pai ausente, e a mãe uma bibliotecária sonhadora que não se cansa de esperar por ele. Ruby e seu irmãozinho Chip Jr tentam trazer a mãe de volta a cada visita de seu pai que saiu de casa a mais de 10 anos para seguir o sonho de ser musico. Talvez essa seja uma das razões principais do envolvimento de Ruby com Trevis, o mau exemplo da mãe de como lidar com seus sentimentos. Sem contar o desejo adolescente de viver uma grande aventura.

Travis Becker, praticamente vizinho de Ruby, filho de uma família bem rica e que sempre mantém os portões fechados - mas não naquele dia,

“A moto. A superfície de cromo brilhando, estacionada de modo tão torto e errado no jardim.”

Desse momento em diante perguntas como ela está mesmo fazendo isso? Onde ela está com a cabeça? Será que ela não está vendo que está indo para o fundo do poço? São perguntas caladas quando ela mesma declara:

"Às vezes a gente está tão convencido de que alguém está nos jogando um colete salva-vidas que não percebe que o que essa pessoa está fazendo é nos afogando."

A mãe de Ruby por ser a bibliotecária da cidade organiza um clube de leitura formado por idosos chamado de as Rainhas Caçarolas. E quando percebe Ruby precisa de ajuda para se salvar de si mesma, começa a levá-la para os encontros.

A grande reviravolta do livro e quando as Rainhas Caçarolas começam a ler Charles Whitney e percebem que a historia do livro é a história de amor de uma das participantes do grupo. As rainhas da caçarola e Harold (o único homem do grupo) embarcam numa viagem para Califórnia, e nessa viagem a troca de experiências é bem rica, e Ruby e sua mãe acabam por amadurecerem juntas e encontram a coragem necessária para seguir em frente.

Elas aprendem com Miz June uma das rainhas caçarolas que: "O amor pode chegar quando você já é você mesma, quando está plena de si. Não acontece quando você procura em alguém uma forma de preencher as suas lacunas.”

E em uma madura conversa entre mãe e filha depois de lagrimas é possível notar que a lição foi aprendida:

“- Mãe?
- Sim – ela sussurrou de volta.
- Acho que a Miz June tem razão quando diz que eu me apaixonei pela moto de Trevis Becker.
- Não tem problema, Ruby. Eu também me apaixonei pelo violão de seu pai."


Meu bem, meu amor, meu querido, e um livro leve que proporciona boas risadas e bons conselhos, há alguns momentos entediantes na narrativa e que a autora se perde um pouco, mais e possível captar a ideia principal. Então, será que um verão pode mudar o que sabemos sobre o amor, a família, o destino e o próprio coração? Leia meu bem, meu amor, meu querido e tire suas próprias conclusões.

Resenhado por:
Dandára Bicalho , Universitária, Autêntica, Adora ler para divertir e escrever para refletir. Se esforça para ser cada dia melhor pois acredita que bondade também se aprende.
Tecnologia do Blogger.
siga no instagram @lerparadivertir