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Ed. Darkside Books, 2016 - 384 páginas: |
Plante ilusões e você colherá do mundo grandes decepções A força feminina é a grande estrela neste romance de Mary E. Pearson. Tudo parecia perfeito, um verdadeiro conto de fadas – menos para a protagonista dessa história. Morrighan é um reino imerso em tradições, histórias e deveres, e a Primeira Filha da Casa Real, uma garota de 17 anos chamada Lia, decidiu fugir de um casamento arranjado que supostamente selaria a paz entre dois reinos através de uma aliança política. O jovem príncipe escolhido se vê então obrigado a atravessar o continente para encontrá-la a qualquer custo. Mas essa se torna também a missão de um temido assassino. Quem a encontrará primeiro? O primeiro volume das Crônicas de Amor e Ódio evoca culturas do nosso mundo e as transpõe para a história de forma magnífica.
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Inicialmente para situar você nesta resenha, vamos aos fatos cruciais para entendermos o enredo deste livro sensacional e espetacular. No mundo criado por Mary E. Pearson temos três reinos: O Reino de Morrigan, o Reino de Dalbreck e o Reino de Venda. Todos os três com relações diplomáticas bem abaladas, onde há muito vivem em guerra. Contudo Morrigan e Dalbreck decidem assinar um tratado de paz e se unir contra os ataques de Venda. Para tanto, um casamento seria selado para concretizar o acordo. É quando nossa protagonista com nome muito grande, que com apelido intimo a conhecemos como Lia, dá as caras e acompanhamos parte da história pelo seu ponto de vista.
Lia não quer em hipótese alguma se casar com uma pessoa que ela mesma não escolheu, mesmo sabendo que esta união seria em prol da paz. Ela não está nem aí, e cansada de ser tratada como mais um soldado de seu pai que cumpre o que lhe é mandado. No dia do casamento decidi fugir com sua amiga Pauline. Ambas estão decididas que querem ser donas de suas próprias vidas e que farão de tudo para serem felizes. É quando irão parar numa taberna trabalhando como garçonetes ganhando seu dinheiro e sendo independentes. Todavia a história muda de ponto de vista e conhecemos mais dois lados do enredo.
Quando tudo parecia andar como sonhavam, eis que dois homens vão à busca da Princesa. Um era o Príncipe ao qual fora prometida, que buscava entender como que alguém conseguiu desafiar as ordens de um rei, e o outro, um assassino enviado do Reino de Venda, que foi em busca de matá-la e eliminar problemas futuros. Acontece que Lia é a Primeira Filha da família real, o que na lenda de Morrigan as primeiras filhas possuem um dom capaz de ver o futuro e evitar desastres, e isso chama muito atenção dos Reinos. Só que infelizmente até os dias atuais Lia não tinha descoberto ainda esse poder e até ela mesma achava acreditar que seria a Primeira Filha a não possuir poder nenhum.
E aqui a autora nos prega uma peça que deixara todos de queixo caído. Esclarecendo: temos capítulos aos quais são iniciados apenas como Príncipe ou Assassino, apenas uma característica de suas funções na trama. Contudo em certo momento eles se apresentam como Rafe e Kaden, dificultando mais ainda quem é quem. Ou seja, temos capítulos intitulados Príncipe, Assassino, Kaden e Rafe, só que o que lemos é tudo muito por cima, não da pra saber quem é quem. Por mais que eu fizesse hipóteses mais profundas e tais, chegava um momento em que eu caía do cavalo e me via criando outras hipóteses. Foi uma surpresa pra mim, e garanto que será pra vocês também.
O amadurecimento da personagem também é notável. Vemos que ela muda muito durante todo o passar da história. Já os Príncipes e o Assassino, são personagens que me deixaram curiosos. Temos muitas coisas sobre eles, mas que poderia sim ter sido mais aprofundado dando mais personalidade a cada um. O segredo de quem é quem não se resolve apenas no final, se não se tornaria algo enfadonho em demasia. Descobrimos pouco depois da metade, e a história que já era boa fica melhor. O desenvolvimento se intensifica chegando a um ápice perfeito e nos atiçando para ler o próximo livro e já estou doido.
A narrativa da autora é cativante e como toda história medieval, o livro contém um mapa muito bem feito. O livro merece todo o boom que vemos nas redes sociais. Não me lembro de ter lido nada parecido, com algo muito envolvente. O triangulo amoroso se encaixa com a fantasia, é brilhantemente bem pensado, e cabível.
Indico por que merece ser lido. Vale a pena dar uma chance, conhecer personagens marcantes e únicos, e um final que faria qualquer leitor cometer um crime com a escritora.
Lia não quer em hipótese alguma se casar com uma pessoa que ela mesma não escolheu, mesmo sabendo que esta união seria em prol da paz. Ela não está nem aí, e cansada de ser tratada como mais um soldado de seu pai que cumpre o que lhe é mandado. No dia do casamento decidi fugir com sua amiga Pauline. Ambas estão decididas que querem ser donas de suas próprias vidas e que farão de tudo para serem felizes. É quando irão parar numa taberna trabalhando como garçonetes ganhando seu dinheiro e sendo independentes. Todavia a história muda de ponto de vista e conhecemos mais dois lados do enredo.
Quando tudo parecia andar como sonhavam, eis que dois homens vão à busca da Princesa. Um era o Príncipe ao qual fora prometida, que buscava entender como que alguém conseguiu desafiar as ordens de um rei, e o outro, um assassino enviado do Reino de Venda, que foi em busca de matá-la e eliminar problemas futuros. Acontece que Lia é a Primeira Filha da família real, o que na lenda de Morrigan as primeiras filhas possuem um dom capaz de ver o futuro e evitar desastres, e isso chama muito atenção dos Reinos. Só que infelizmente até os dias atuais Lia não tinha descoberto ainda esse poder e até ela mesma achava acreditar que seria a Primeira Filha a não possuir poder nenhum.
E aqui a autora nos prega uma peça que deixara todos de queixo caído. Esclarecendo: temos capítulos aos quais são iniciados apenas como Príncipe ou Assassino, apenas uma característica de suas funções na trama. Contudo em certo momento eles se apresentam como Rafe e Kaden, dificultando mais ainda quem é quem. Ou seja, temos capítulos intitulados Príncipe, Assassino, Kaden e Rafe, só que o que lemos é tudo muito por cima, não da pra saber quem é quem. Por mais que eu fizesse hipóteses mais profundas e tais, chegava um momento em que eu caía do cavalo e me via criando outras hipóteses. Foi uma surpresa pra mim, e garanto que será pra vocês também.
O amadurecimento da personagem também é notável. Vemos que ela muda muito durante todo o passar da história. Já os Príncipes e o Assassino, são personagens que me deixaram curiosos. Temos muitas coisas sobre eles, mas que poderia sim ter sido mais aprofundado dando mais personalidade a cada um. O segredo de quem é quem não se resolve apenas no final, se não se tornaria algo enfadonho em demasia. Descobrimos pouco depois da metade, e a história que já era boa fica melhor. O desenvolvimento se intensifica chegando a um ápice perfeito e nos atiçando para ler o próximo livro e já estou doido.
A narrativa da autora é cativante e como toda história medieval, o livro contém um mapa muito bem feito. O livro merece todo o boom que vemos nas redes sociais. Não me lembro de ter lido nada parecido, com algo muito envolvente. O triangulo amoroso se encaixa com a fantasia, é brilhantemente bem pensado, e cabível.
Indico por que merece ser lido. Vale a pena dar uma chance, conhecer personagens marcantes e únicos, e um final que faria qualquer leitor cometer um crime com a escritora.
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Douglas Brandão
Geminiano, formado em Magistério e futuro professor de História. Mora na Bahia e louco por livros. Um pouco ciumento e orgulho. Fanático por Harry Potter e chegou a receber o apelido de "Vírgula" por sempre dar uma opinião ou comentário, porque sempre usa "Entretanto", "Contudo" e "Todavia" por ser sempre "Do Contra". Sincero ao extremo e venho para compartilhar meu gosto de leitura com vocês.
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