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22.7.11

Xógun (Shogun) [James Clavell]


Ed. Sextante, 1975
– 1040 páginas: 

Um dos melhores livros que já li. Nunca me espantei com tamanho de livro, então encarei sem receio e valeu à pena. Apesar do livro não ser novo, sua história é atemporal, por se tratar da chegada dos primeiros ingleses ao Japão, entrando no universo intrigante e rico que é cultura Japonesa daquela época (1600), tão baseada nos princípios morais, que para alguns brasileiros, deve ser até difícil de entender.
O livro é uma aula, pude entender um pouco mais o porquê dos soldados japoneses praticarem o kamikase na segunda guerra. Depois desta leitura passei a respeitar mais o povo japonês, apesar de não concordar com alguns dos seus princípios.
Mas mesmo se o livro não tivesse os atrativos que falei acima, não tinha problema, pois sua história é ágil e empolgante. Tem um misto de tudo que gosto: amor, aventura, religião, intrigas, traições. Descreve sobre o mundo dos samurais e das gueixas que sempre foi fascinante para mim.
Também acho que este é o melhor livro deste autor (apesar de gostar dos outros também). Com certeza é imperdível.

Sinopse:

Depois de quase dois anos embarcado no navio Erasmus, o piloto inglês John Blackthorne aporta na costa do Japão dividido diante da disputa pela posição de xógum, a mais importante autoridade militar do país. Em meio a intrigas e traições, Blackthorne se aproxima do poderoso senhor feudal Toranaga, tomando parte em um intrincado jogo de poder entre as forças conflitantes da época: daimios, samurais, jesuítas e comerciantes.
Com o tempo, uma estranha relação de confiança se estabelece entre os dois homens e uma paixão proibida nasce entre o inglês e sua intérprete, Mariko. Casada com um dos mais cruéis capitães do feudo, ela se vê dividida entre suas obrigações, suas crenças e seus sentimentos. Tentando manter-se vivo apesar da hostilidade dos nativos, Blackthorne vai pouco a pouco se envolvendo com as tradições locais, enquanto o próprio Japão começa a perder sua identidade com a invasão dos jesuítas e a abertura ao mundo ocidental.

Os Kamikaze foram unidades de ataque suicida por aviadores militares do Império Japonês contra navios dos Aliados nos momentos finais da campanha do Pacífico na Segunda Guerra Mundial, destinados a destruir o máximo possível de navios de guerra.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

11 comentários em "Xógun (Shogun) [James Clavell]"

  1. Estou com esse livro em minha prateleira há anos, e nunca me interessei em ler. Ele veio junto com alguns outros que ganhei de minha tia e, na correria dos dias, acabei me esquecendo ou adiando a leitura dele. Mas a sua resenha despertou profundamente meu interesse. Nessa semana que antecede o início de minhas aulas, já sei com qual livro vou fechar minhas férias. Obrigado!

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  2. Oi Gi :)

    Nunca li nada parecido com este livro, deu até uma vontade de conhecer mais a respeito da cultura japonesa tbm.
    Vou anotar a dica aqui ;)

    Beijo!
    Rapha - Doce Encanto.

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  3. Livros como Xógum é daqueles que sempre quero adquirir e nunca consigo. Já li "Musashi" e "Vento negro", ambos muito bons, ambos com temática semelhante. Porém quando chego em um sebo pra comprar "Xógum", ele está em estado lastimável, então deixo passar. Confesso que após sua resenha isso não irá acontecer mais.

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  4. Parece legal o livro, mas não tinha conhecimento da existência dele antes de vir aqui.

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  5. Sempre quis saber um pouco mais sobre a cultura japonesa e esse livro parece ser perfeito para isso. Confesso que fiquei um pouco desanimada com as 1000 páginas, mas, fora isso, parece ser muito bom.
    bjus
    Camila (do clube do livro)

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  6. Oi Gi! Compartilho 100% a sua opinião sobre este livro, gostei tanto da leitura que baixei a série para assistir também. Após ler este livro é possível compreender muito da cultura japonesa, que considero fascinante. A leitura é demorada, mas certamente vale à pena.
    Beijos!
    Vanessa F. S. Dutra

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  7. Gosto de histórias de época e também de histórias que ocorrem em outros países.Pela sipnose,percebi que o piloto Blackthorne deve ser um personagem com uma hitória bem interessante.A palavra samurai me chamou a atenção,pois,gosto da história deles e,também,tais personagens devem proporcionar uma ação bem legal.

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  8. Nossa, o tamanho das páginas me assustou, nooosssaaa rsrsrs
    Não li muitas coisas sobre esse livro não, mas parece ser um livro que você começa e quando termina, nem imagina que o contém tantas páginas rsrs
    Gosto quando isso acontece, começo um imenso e quando termino, parece que ele tem apenas 100 pg de tão bom =)

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  9. 1040 páginas!? Sério? Eu acho que teria preguiça de ler um livro tão longo.
    Achei interessante a sinopse e a resenha. Nunca li nenhum livro japonês ou que fale da cultura deles.
    Gostei de como descreveu: "amor, aventura, religião, intrigas, traições", exceto pela religião (não gosto de misturar as coisas).
    bjs

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  10. Li este livro a muitos anos atras. Amei. Nunca esqueci da historia. Era dois livros velhos de minha mae, infelizmente os perdi com o tempo. Lendo seus comentários deu vontade de rele-lo. Vou procurar para comprar, a capa e mais sugestiva do que o q tinha rs. Abraco.

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