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15.11.16

Evangelho de Sangue [Clive Barker]

Clive Barker
Ed. Darkside Books, 2016 - 320 páginas:
      Todo mal tem uma origem. Pinhead está de volta. Por aproximadamente trinta anos o Sacerdote do Inferno - conhecido por todos nós pela sugestiva alcunha de Pinhead - tem sido um dos mais ilustres e famosos personagens do universo do terror de todos os tempos. O aclamado escritor Clive Barker, seu criador, apresenta agora o capítulo final desta saga, que teve início com Hellraiser - Renascido do Inferno. E agora não será diferente. Você vai entender tudo sobre o universo dos Cenobitas. Evangelho de Sangue reconduz os leitores ao tempo marcado por dois de seus mais icônicos personagens - Harry D’Amour e Pinhead -, que conduzem a história em uma batalha entre o bem e o mal tão antiga quanto o tempo, onde o autor conecta a mitologia de Hellraiser ao Inferno bíblico. Evangelho de Sangue é o sombrio, sangrento e brutal épico do terror, narrado pelo mestre inquestionável do gênero, e ansiosamente aguardado pelos fãs.

Onde comprar:

Escancarando as portas do inferno

Se o primeiro livro que li tivesse sido uma biografia ou um tratado de filosofia ou ainda um bom romance romântico, talvez não tivesse sido arrebanhado. Mas como curioso adolescente que fui, escolhi um livro de terror e tive a alma tocada, então irremediavelmente tomada e tragada pelo poder de um quarto escuro. Isso também é rock’n’roll, baby!

Evangelho de sangue (Darkside Books, 320 páginas) é a aguardada continuação de “Hellraiser – Renascido do inferno” de Clive Barker. É o embate entre dois personagens icônicos do autor, colisão entre dois universos díspares: o detetive sensitivo Harry D’Amour e o Cenobita Pinhead.

De onde Barker tira suas ideias? Será que ele sonha com isso? Entendo que os livros de Barker são a personificação de meus pesadelos, a concretização do que me assombrava quando criança, transmutação de agonia em realidade. Ele dá voz a coisas que eu gostaria que estivessem enterradas e ao mesmo tempo, pela curiosidade, anseio que se revelem.

Já no início, Pinhead aparece em grande estilo, em toda sua glória e insanidade, para enlouquecer e atemorizar (torturar) aqueles que se opõem aos seus desígnios de poder:


“... Ele era alto, bastante similar àqueles nos livros de demônios notáveis sobre os quais aquelas pessoas tinham se debruçado nos últimos meses, procurando em vão por alguma possível fraqueza da criatura. Era óbvio que não encontraram nada. Mas agora, quando surgia em carne e osso, havia um distintivo senso de humanidade naquele ser; algo do homem que fora no passado, antes que os trabalhos monstruosos de sua Ordem tivessem sido feitos. Sua carne era vitualmente branca, a cabeça careca tinha sido ritualisticamente marcada com sulcos profundos que corriam tanto horizontal quanto verticalmente, sendo que cada interseção um prego fora martelado através da carne sem sangue até o osso... Quaisquer que fossem os tormentos que ele planejara para aquelas últimas vítimas – e o conhecimento que tinha da dor e seus mecanismos teriam feito os inquisidores parecerem um bando de valentões de jardim da infância...”

E seu futuro oponente – Harry D’Amour, protegido por inúmeros sigils tatuados pelo corpo (que lhe avisam dos perigos e mantêm seu corpo fechado) se põe a relembrar de um evento que marcou sua vida:


“Enquanto falava, Harry olhou para o bode e depois para a porta aberta. As chamas azuis das velas tinham se aventurado para a rua, sem estarem ligadas a pavios ou cera. Elas estavam iluminando o caminho para alguma coisa. A intuição de Harry disse a ele que não era bom estar por perto quando esse Algo enfim se revelasse”.

O encontro entre os dois é inevitável, já que o detetive esbarra inúmeras vezes com demônios em suas aventuras pelo lado escuro. D’Amour é vítima de seus fantasmas do passado e no presente de uma armação. Acaba induzido a resolver o enigma da Caixa de Lemarchand. Irá pagar caro por isso. Os jogos se acabaram, agora é a Guerra:

“’Não se incomode em correr, Harry D’Amour,’ o Cenobita falou. ‘Pois não há para onde ir.’
‘Você... sabe o meu nome’, Harry disse.
‘E você, sem dúvida, sabe o meu. Diga-me, Harry D’Amour, quais palavras ouviu serem sussurradas que o fizeram deixar de lado os confortos do lugar-comum para viver, como me foi dito que vive, envolvido em constantes conflitos contra o Inferno?’
... O Cenobita fez um gesto com a mão esquerda e outro gancho e corrente atravessaram a porta, desta vez oscilando rente ao chão como uma serpente e, então, de repente saltando sobre o peito de D’Amour...”

A resolução do quebra-cabeça abre o portal que liga o inferno ao nosso plano e como podem ver pelo diálogo acima, o clima esquenta. Os sinais de que há algo errado estão por toda parte, nem é preciso ser sensitivo para percebê-lo, o mal quer dominar nosso plano:

“Houve um bom número de sinais de que algo de consequências substanciais estava prestes a acontecer em Nova York naquela noite. Para aqueles que sabiam ler os sinais – ou escutá-los, ou cheirá-los –, eles estavam em toda parte: na elegância sutil do vapor que saía dos bueiros em várias avenidas, no padrão da gasolina derramada de cada batida de carro que envolveu uma fatalidade, no estrondo causado pelos milhares de pássaros que circulavam por sobre as árvores do Central Park, num horário em que, em uma noite qualquer, estariam dormindo e em silêncio e nas orações que as almas sem-teto murmuravam, escondidas por questões de segurança onde o lixo era mais abominável.
... Harry parou de falar. Cada gota de tinta na sua pele lançou subitamente um brado de guerra; o som de mil sirenes silenciosas, todas de uma só vez. Foi como levar um chute na barriga. Ele perdeu o fôlego e caiu no chão...
‘Deve estar chegando perto’, Dale disse.
‘Acho que sim. Seja o que for, é grande’, Harry completou. ‘Temos de ir agora. Antes que chegue aqui.’
‘Antes que o que chegue aqui?’, Lana perguntou.
Dale virou-se e respondeu a questão.
‘O inferno.’”

Como se não bastasse esse problemão, Pinhead resolve arrastar a grande amiga de D’Amour, Norma Paine, para o inferno, não sem antes seviciá-la de todas as formas possíveis para satisfazer seus desejos vãos e provocar a ira do detetive. Junto a alguns amigos, o detetive partirá para o inferno para salvá-la. O que está em jogo é mais que a vida de sua amiga, há um propósito para tudo e o equilíbrio do universo pode estar em suas mãos. Definitivamente não é para estômagos fracos, nem para os excessivamente religiosos. Há violência, sexo e sangue, o flagelo de qualquer educação religiosa.

Confesso que esperava um pouco mais deste livro e ele começou promissor, com várias cenas chocantes, mas em algum momento Barker se perdeu nas descrições e se esqueceu do desenvolvimento das personagens, principalmente D’Amour (lembrou-me Constantine, porém sem o charme, carisma e acidez do mesmo) e a também sensitiva Norma Paine, que acabou subaproveitada. Talvez isso tenha ocorrido, no caso do detetive, porque o mesmo já é protagonista em outros livros e tenha sido plenamente desenvolvido, não sei.

Tive problemas com o excesso de detalhes, aliás, Barker detalhou inclusive o Inferno. Isso seria genial para um filme (podem anotar, este livro já já se tornará filme), nem deixa margem para o diretor se preocupar, está tudo lá. Mas para um livro prefiro o mistério, prefiro criar o meu próprio inferno. Há alguns erros tipográficos sim, que não maculam a obra e não interferem de maneira alguma no andamento da leitura.

Para quem já leu “Hellraiser”, claramente irá ler o grand finale. Pra quem ainda não se iniciou nos prazeres da dor, corra porque ainda há tempo. Sem contar que toda esta balbúrdia no Vale da Sombra da Morte poderá acordar alguém que dorme o sono dos pecadores – Lúcifer! E ele não ficará nada satisfeito com isso.

Barker redefiniu tanto a escrita, quanto as artes plásticas e cinematográficas do gênero horror e é um dos poucos que podem navegar com propriedade em qualquer uma dessas áreas. Vale à pena conferir!

Clique sobre a capa de Hellraiser para ler sua resenha:

Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!

43 comentários em "Evangelho de Sangue [Clive Barker]"

  1. Já faz um tempo que quero ler este livro!
    Só essa capa trás bastante atenção!
    Essa sinopse é muito interessante!
    Vou ler.
    ótima resenha!

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    1. cara Rita, a capa é mesmo um luxo só não é mesmo. "darkside" já é sinônimo de "capricho". eles têm essa preocupação de nos deixar salivando antes mesmo de ler. leia e me conte o que achou. obrigaduuuuu.

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  2. Olá, Rodolfo
    Que bom ver sua opinião sobre Evangelho de Sangue!
    A resenha mostra alguns pontos interessantes,é uma pena não desenvolver tanto os personagens,mesmo assim é uma leitura que anseio,espero ter a oportunidade de ler e ter,pra fazer par com Hellraiser aqui na estante.
    Gostei da foto do detetive para ilustrar,lembrei do Constantine também.

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    1. cara Helen, muitas vezes vamos com muita sede ao pote e isso pode nos decepcionar. é um livro rico em imagens, algo que Barker sabe muito bem como construir. então leia também e volte pra gente prosear mais a respeito. obrigaduuuuu

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  3. Não tinha nem ideia que esse livro era continuação de outro. Também tenho um problema com excesso de detalhes, mas pode ser que nessa história se faça necessário. Eu percebi que essa edição da darkside está tão linda quanto as outras, e a história se mostra muito boa. Gostei muito de ler a sua opinião.
    Um abraço!

    http://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/

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    1. cara Eduarda, esta edição é daquelas que fazem nossa estante pular de alegria, rs - maravilhosa! a história é boa sim, não se furte da leitura, você merece um pouco de medo de cantos escuros, rs. obrigaduuuu

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  4. Rodolfo!
    Viciou-se na série, é?
    Bem, gosto de detalhes, porém quando são excessivos e até certo ponto atrapalham a leitura, já fico com um pé atrás.
    E que pena algumas personagens não terem sido tão aproveitadas quanto deveriam. Por vezes não entendo o que passa na cabeça desses escritores...
    De qualquer forma deve ser uma leitura viciante.
    “Não há nada que faça um homem suspeitar tanto como o fato de saber pouco.” (Francis Bacon)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    TOP Comentarista de NOVEMBRO com 3 livros + BRINDES e 3 ganhadores, participem!

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    1. cara Rudynha, na verdade sou um cara que aprecia bastante a escrita ensandecida de clive barker, então fico esperando um livro dele (que por aqui estava se tornando raro) ansiosamente. obrigado pelas palavras carinhosas .

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  5. OLá Rodolfo!
    Esse livro já estava na minha lista de compras e agora me animei mais ainda com essa resenha fantástica que você fez.O Clive Barker é completamente pirado em suas criações e é isso que nos atrai para os livros dele não é mesmo?
    Bora gastar mais dinheiro.E achar tempo pra ler tanto livro eheh!!
    Grande abraço!

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    1. caro João Soares, bota pirado nisso. o cara é insano mesmo. e a gente quer sempre mais dessa insanidade, vai entender. deve ser o tal "de médico e louco todo mundo tem um pouco" rs. obrigado pelas palavras carinhosas amigão.

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  6. Oi, Rodolfo. Eu acho muito interessante esse tipo de livro porque aborda temas que não somos acostumados a procurar ou a ouvirem falar, mas no meu caso, eu simplesmente não consigo gostar desse tipo de gênero, acho pesado demais e do jeito que sou meio cética com algumas coisas, dificilmente consigo ler algo assim.
    Quem sabe um dia eu tente!
    Beijo, Leitora Encantada

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    1. cara Miriã, os livros de Barker são completamente insanos, diferente de tudo o que rola no universo do horror. uma pena você não gostar deste gênero, de qualquer forma fica a dica e se por acaso der uma chance para este autor não irá se arrepender. obrigaduuuu

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  7. Oi Rodolfo!
    Adorei a resenha, parabéns!
    Já está na listinha de desejados e espero conseguir ler logo.
    A capa tá bacana e o enredo parece ser excelente, o gênero ajudou mto tbm, pq curto bastante..
    Bjs!

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    1. eiiiiiiiiii Aline, que delícia de comentário. se você aprecia um bom livro de horror não se esqueça de Clive Barker, o cara é sinônimo do que há de mais inovador neste universo. quando ler volte pra gente prosear bastante. obrigaduuuu

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  8. Gostei da resenha, e não sabia que ele fazia parte de uma série. O enredo é bem interessante e é uma pena que alguns personagens não tenham sido aproveitados da melhor forma, não tenham sido desenvolvidos direito. Enfim, no momento não me interesso pela leitura, mas gostei da dica.
    Abraço!
    A Arte de Escrever

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    1. cara Mayla, na verdade não é uma série. após escrever Hellraiser ficou uma lacuna que os fãs preenchiam com pedidos e mais pedidos. Pinhead tornou-se ícone após os filmes e nada de um livro que fizesse dele um protagonista. daí surgiu "evangelho de sangue". se não leu nada de Barker não deixe passar, o cara é muuuuuito bom. e nem preciso falar do capricho da edição né? a darkside manda neste segmento. obrigado pelo comentário

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  9. Rodolfo, meu amigo, perdoe-me o atraso, a vida tem girado os ponteiros e mal tenho tido tempo, estou quase sempre cansada e atrasada.
    Como vc sabe, não me iniciei nos "prazeres da dor", rs, tenho é corrido deles. Mas vc tb sabe que as dores psicológicas me interessam e muito. Sobre isso, como D'Amour se sustenta diante da encarnação de seus pesadelos? Em ter que resgatar a amiga, sofrendo (imagino) pelas torturas a ela impostas, além de seus tormentos pessoais? E esse Pinhead, qual a história por trás de tanta maldade e sadismo? O autor trata desse delicado detalhe, em algum dos livros? Uma booktuber indicou Simenon (não é similar ao seu de Clive, mas posso citar) pq ele se dedica mais a delinear o perfil do bandido, deixando o julgamento do leitor inundado de indignação e buscando seu lado compreensivo tb... Isso segundo ela, não li Simenon e já me interessei por isso.
    Vc citou Constantine, taí um que quero ver. Mas Hellraiser não consigo, não dá pra mim.
    Adoro como vc monta a resenha, parece que vejo um trailer caprichado do filme. Talentoso roteirista!
    Beijo!

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    1. Cara Manuh não há problemas não. sei também que comentar um livro desta natureza não é muito confortável pra você. D'Amour é investigador paranormal presente em outra série de Barker. Já Pinhead é infernalmente sádico mesmo, rs. Fiz resenha do livro que dá origem a ele (Hellraiser), mas não explica muita coisa não. Os filmes explicam muito da mitologia do Cenobitas, mas depois do segundo filme tudo sai das mãos de Barker, então vira uma salada só. Vou tentar explicar um pouco sobre Cenobitas, já que Pinhead é um deles. Cenobitas existem em várias culturas, de budistas a cristãos, e são aqueles que, como monges, vivem em comunidades afastadas. Porém na mitologia depravada de Barker eles são seres humanos que se deixaram levar pelos prazeres oferecidos pela Caixa de Lemarchand (ou a Configuração das Lamentações), venderam a alma em busca de prazer e pagaram com ela. Eles vivem em uma dimensão diferente da nossa, por isso o nome Cenobitas. É mais ou menos isso, rs.
      Nunca li nada de Simenon, mas sobre Constantine sei um bocado. Os quadrinhos são excelentes, o filme com Keanu Reeves é bom e a série que saiu por último é fraquinha.

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  10. Não sei se leria este livro!
    Não gosto de livros com esse tema!
    Livros de terror não são minha praia!
    ótima resenha!

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    1. cara Hérica, que pena não ser sua praia. quem sabe um dia você dá uma chance para um livro assim ou um pouco menos denso. obrigado pelo comentário.

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  11. Oi, tudo bom?
    Devo admitir que eu não leria esse livro, sou medrosa e não leio terror e nem assisto, que pena que o livro deixou a desejar e que o autor se perdeu nos detalhes, e essa capa é muito sinistra.
    Beijos *-*

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    1. cara Camila, no fundo no fundo todos somos medrosos, mas queremos um pouco mais deste universo. o medo é algo que nos coloca em movimento (alguns ficam colados ao chão também, rs), por isso os viciados como eu querem um pouco mais desta adrenalina. se der uma oportunidade para livros assim não se esqueça deste nome - Clive Barker, é uma fera. sei que não irá se esquecer desta capa tão cedo, rs. obrigaduuuuu

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  12. Caro Rodolfo, quase compro esse livro semana passada. Nem vi se era continuaçado de outro, só vi a capa e me interessei. Espero gostar deste livro da mesma forma que voce. Já vi que Clive Barker não pode faltar na minha estante. Resenha mais do convidativa. Abraços!

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    1. caro Douglas, não se furte de comprar este livro, além de ser uma porrada, a capa é qualquer coisa né? edição luxuosa. você irá gostar, sem dúvida. e não se esqueça, antes dele leia "Hellraiser", a origem de tudo. abraços e obrigado pelo comentário.

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  13. cara Camylla, o livro é realmente interessante e se você tem vontade de lê-lo e já leu Hellraiser, ele se torna obrigatório. nós viciados nunca deixamos passar um bom livro, ainda mais com uma edição dessas né? obrigado pelo coment.

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  14. Oi.
    Eu não sabia que esse livro era uma continuação não, mas enfim amei de paixão a premissa, apesar de ter uma quase certeza que morreria de medo da história em si, também não sou fã de excesso de detalhes não, mas enfim acho que não leria.
    Boa Tarde.

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    1. cara Marlene, há contextos em que o excesso de detalhes é necessário, não sei se este seria o caso (aí entra mais o gosto pessoal mesmo). por outro lado, uma edição como esta não dá pra perder né? pinhead merece toda a nossa atenção, rsrsrs, o cara é um ícone do horror. obrigaduuuuu.

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  15. Oi, Rodolfo!!
    Que resenha fantástica é essa!! Amei já estava apaixonada por esse livro agora eu quero muito ler esse livro mas primeiro tenho que ler Hellraiser!! Bom, espero que eu possa comprar ambos agora na BF.
    Beijoss

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    1. cara Marta, é bem por aí, seria muito legal ler Hellraiser primeiro, pra ter aquela visão panorâmica dos cenobitas. BF chegando e a gente já camuflando o dindim pra gastar, rs. boa sorte nas compras, depois volta aqui pra me dizer o que achou. brigaduuuuu

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  16. Oi Rodolfo,
    Que bela edição essa, também, os livros da DarkSide sempre arrasam pelo capricho. Mas confesso que para mim esse livro seria uma experiência extremamente tenebrosa haha Não adianta, ainda não consigo me sentir confortável com um livro desse gênero, é muito assombroso e tenho o estômago fraco para esse estilo, ainda mais se é um livro bem descritivo. Mas com certeza é uma ótima dica de leitura para os fãs de horror e terror.
    Beijos

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    1. cara Micheli, bota capricho nisso, a edição é um espetáculo à parte. querida, comece por livros um pouco menos contundentes, tipo um conta gotas, já já você será uma leitora assídua do gênero. obrigado pelo coment!

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  17. Olá, Rodolfo.
    Ainda não conferi o livro anterior e nem esse, mas gostei bastante da premissa. O enredo parece ser bem sombrio. Ademais,para quem gosta de terror, um livro que aborda o inferno deve ser um prato cheio.
    Excelente dica.

    Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de novembro. Serão dois vencedores, dividindo 3 livros.

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    1. caro Marcos, realmente é um livro de horror puro, simples e visceral. pra quem gosta, como eu, é um prato mais que cheio. bom ler hellraiser antes, vai apreciar ainda mais a leitura. brigaduuuuu pelo coment.

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  18. Sempre afirmo que não gosto de terror/suspense, mas sempre acabo fascinada quando leio um enredo tão interessante. Fiquei curiosa para saber como é o inferno na visão do autor. A capa é maravilhosa, assim como todas as capas da Darkside.
    Adorei a resenha.

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    1. cara Luciane, a gente se apega com nosso amuleto da sorte e vai, lê sem medo de ser feliz, rs. realmente a darkside está arrasando com suas edições. vê-la assim pelo vídeo não demonstra nem de perto o que é ter a edição nas mãos, folhear, cheirar, viajar! corra pra ler também e obrigado pelo coment :)

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  19. Oi!
    Já tinha visto esse livro antes, mas não imagina que ele era a continuação de um livro, sempre pensei que era um livro único, mas nunca li Hellraiser e nem conhecia sua historia e mesmo achando esse novo livro interessante, esse não é um gênero que gosto pois geralmente fujo dos livros de terror !!

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    1. cara Suzana, realmente é um livro pra fãs do gênero. por outro lado é um livro excelente para quem quer se aventurar por um clima escuro e feroz. permita-se, quem sabe você também não pega gosto pela coisa, rs. obrigado!

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  20. Olá Rô!
    Menino! Tomei conhecimento desse livro tem pouco tempo e já fiquei curiosa, já trata-se da continuação de Hellraiser. (o filme me deixou perturbada..kkk)
    E quando se trata dos livros da Editora DarkSide Books, a gente delira de alegria devido ao capricho e qualidade.
    Adorei conhecer mais detalhes da obra.
    Bjão
    Ni

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    1. querida Ni, estava sentindo sua falta por aqui. se você já assistiu ao filme Hellraiser então este livro torna-se obrigatório. todo mundo quer saber um pouco mais do universo dos Cenobitas e principalmente o que irá acontecer com Pinhead. junta-se a isso esta edição maravilhosa da Darkside e temos um prato pra lá de apetitoso. venha também! brigaduuuuu!

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  21. Só conheço o filme Hellraiser de ouvir falar mesmo, nunca assisti, mas fiquei bem curiosa em ler o livro. Não sabia que Evangelho de sangue era uma continuação dele, mas achei a premissa bem interessante.
    Ah, também prefiro eu mesma ir construindo as imagens que o livro traz, muitas vezes o excesso de descrição atrapalha mesmo.

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    1. cara Andreza, Hellraiser é curtinho, quase uma novela. antes eu havia assistido ao filme e depois de uma espera de 30 anos, eis que surge a Darkside para nos brindar com o livro. daí para "Evangelho de sangue" foi um pulo, a gente fica louco pra ler o que acontece com Pinhead e os Cenobitas. venha também provar um pouco dos delírios de Clive Barker, vc não vai se arrepender. obrigado!

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  22. Oi, Rodolfo!
    Me desculpe, mas eu não consigo me interessar por Hellraiser e muito menos por essa continuação. Só de ver essa foto do Pinhead me dá uma aflição, e pior ainda é imaginar as coisas que ele pode ter feito com a amiga do Harry... Realmente é um tipo de livro que me incomoda bastante, não é bem meu estilo de leitura :/

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    1. cara Luciana, não se desculpe. não é todo mundo que gosta de terror, assim como não são todos que gostam de romances românticos. o que seria do amarelo se todos gostassem de azul, né?
      bom, a Darkside tem também livros de fantasia que podem ser mais amenos e mais próximos de sua natureza. obrigado pelo comentário.

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