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6.6.18

Depois Da Queda [Dennis Lehane]

Depois Da Queda
Ed. Companhia Das Letras, 2018 - 392 páginas
- "Depois de ter um colapso mental ao vivo, durante uma transmissão de TV, Rachel Child, antes uma jornalista obstinada e que desbravava o mundo, passa a viver totalmente reclusa. Fora isso, porém, ela leva uma vida ideal, com um marido que parece ideal. Até que, numa tarde chuvosa, um encontro fortuito abala profundamente aquela vida perfeita, assim como seu casamento e ela mesma. Sugada por uma conspiração cheia de decepções, violência e loucura, Rachel precisa encontrar forças nela mesma para superar medos inimagináveis e verdades transformadoras. Emocionante, sofisticado, romântico e cheio de suspense e tensões, Depois da queda é Dennis Lehane em sua melhor forma."

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Explodindo a tensão superficial

Mais uma vez me deparo com um livro de Dennis Lehane, é sem sombra de dúvidas um de meus autores prediletos. Como explicar este apego aos escritos dele? Deixo aqui o trecho inicial do livro Depois da queda (Companhia das Letras, 392 páginas) que trará algumas pistas do que seja se aventurar por seu mundo marginal.

Numa terça-feira de maio, no trigésimo quinto ano da sua vida, Rachel matou o marido com um tiro. Ele cambaleou para trás com uma estranha expressão de confirmação no rosto, como se alguma parte dele sempre tivesse desconfiado que iria morrer pelas mãos de sua mulher.

O que dizer de um começo como este? Lehane já me ganhou de cara, avassalador, impossível largar a leitura. Dessa vez ele une seu metier (o gênero policial) ao universo psicológico e o faz com segurança, conhecimento de causa e categoria.

Neste romance temos uma mulher forte e decidida, Rachel Childs, filha de mãe solteira, que resolve enfrentar de igual para igual os homens que atravessam e atravancam sua vida pautada pela cartilha agressiva da mãe:

“Os homens são as histórias que contam sobre si mesmos, quase sempre mentirosas. Nunca examine nenhuma delas em detalhe. Se você denunciar que são falsas, isso só irá resultar em humilhação para vocês dois. Melhor aceitar conviver com a falsidade.”

Em pouquíssimas páginas Lehane monta um rico painel em que traça rapidamente o perfil e a história pregressa das personagens. É talento lapidado por anos de escrita. As personagens não são horizontais, são mais como a representação gráfica de um eletrocardiograma, cheios de ondas, intervalos, picos e quebras, altos e baixos, tendo seus pensamentos expostos com clareza. Ponto para ele.

Rachel convive com a falta da figura paterna e a resposta de sua mãe sobre a paternidade nada revela:

Por que você quer saber? Por que acha que precisa conhecer um estranho que nunca fez parte da sua vida nem respondeu pela sua segurança financeira? Será que primeiro não devia cuidar do que faz você se sentir tão infeliz, antes de sair pelo mundo à procura de um homem que não vai poder lhe dar nenhuma resposta, e nem lhe trazer qualquer paz?

Não há conforto em respostas dessa natureza, apenas desconforto e vazio. Assim Rachel cresce e já na casa dos trinta anos consegue sobreviver aos estragos psicológicos e nocivos de sua mãe. Torna-se uma jornalista conhecida e requisitada em franca ascensão. Durante uma reportagem sobre o terremoto no Haiti e após conviver com os horrores da raiva, da fome e do medo, em meio a estupros e mortes naquele país, tem um colapso ao vivo e sua carreira despedaça-se com ela. É como se sua mente fosse um lago e alguém atirasse uma pedra, explodindo a tensão superficial com ondas concêntricas atingindo tudo.

(...) e Rachel sentiu alguma coisa dentro dela se romper. Era uma parte do seu espírito, até aquele momento intocada pelo mundo, talvez uma lasca de sua alma; e, assim que esse fragmento se desprendeu, foi perseguido e acuado pelo calor e pela perda, que o devoraram...

Seu marido Sebastian não a perdoa, atribuindo a ela a culpa por sua derrocada dentro da emissora. A separação é inevitável e isso abre caminho para que um antigo conhecido que desencorajou a busca por seu pai, Brian, o oposto de seu ex-marido, ganhe de vez sua confiança e seu coração.

(...) Sebastian, o que não lhe causava a menor surpresa, reclamava o tempo todo. Tinha uma visão sempre negativa, do copo sempre meio vazio, insistindo em demonstrar, das maneiras mais simples e mais complexas, que para ele o mundo inteiro acordava todo dia tramando novas maneiras de cuspir na sua comida. Brian, por sua vez, parecia acordar todo dia como se houvesse algum presente escondido em algum lugar. E mais: se ele não encontrasse, não adiantava nada reclamar.

Lentamente, cada passo por vez, Rachel vai se recuperando da síndrome do pânico advinda do Haiti. Brian é decisivo neste novo desabrochar, apoiando e incentivando sem jamais criticá-la. Mas por que decidiu se entregar de corpo e alma a Brian? O que ele tem de tão especial?

Foi a voz de Brian, ela decidiu enquanto enveredava por uma transversal na direção das luzes da Copley Square. Era uma voz cálida, suave e confiante, mas não suave como a de um vendedor. Era a voz de um amigo que você passava a vida esperando encontrar ou de um tio carinhoso que tinha voltado depois de um longo tempo sumido da sua vida. Era a voz do lar, mas não do lar real: do lar como um local imaginário, ideal.

Nem tudo é como nos contos de fada. O que Rachel sabe sobre Brian? De onde vem? Por que viaja tanto? É possível confiar em alguém tão misterioso, mesmo que a cubra de atenção e carinho? Há incógnitas demais nesta equação e uma jornalista (bem... ex-jornalista, que seja) que se preza não poderia conviver com tantas dúvidas. E se este seu belo relacionamento não passasse de parte de uma imensa mentira? Talvez só um tiro possa resolver a parada.

Entendia agora como, no Haiti, (...) a verdade daquelas mortes se convertera na verdade de sua própria morte: ninguém é especial. Por dentro, todos trazemos acesa uma chama tênue de vela, e, quando essa chama se apaga com um sopro e a luz deixa nossos olhos, é como se nunca tivéssemos existido. Não somos donos das nossas vidas, e sim meros inquilinos.

Este é mais um thriller psicológico muito em moda ultimamente, porém com a chancela de Dennis Lehane, o mesmo de “Sobre meninos e lobos”, “Ilha do medo” e “Medo da verdade”, todos megassucesso no cinema. Cheio de guinadas eletrizantes e vertiginosas que fazem a alegria de todo leitor de mistério.


Vemos as esperanças da protagonista serem bombardeadas uma a uma. Eu lá querendo acreditar que em algum momento haveria de surgir a “luz”, mesmo sabendo que na vida real o tom é sempre o de desilusão. Isso nos é jogado na cara o tempo todo e incomoda bastante.

Há passagens que podem parecer inverossímeis, mas pensando melhor é possível encontrarmos na vida real algo muito pior, senão vejamos o que aconteceu recentemente: um cara que havia saído de um prédio em chamas em São Paulo, retorna ao mesmo após saber que havia pessoas que continuavam lá dentro e lá acaba por encontrar a morte após o desabamento. Ele se tornou herói, mas infelizmente um herói morto.

Por este gosto amargo que insiste em ficar na boca durante a leitura, fiquei tentado a tirar estrelas deste livro, mas Lehane sabe como criar uma atmosfera propícia para a redenção. Ele é conhecedor da alma humana e por isso, atualmente, é um dos melhores autores do gênero policial.


Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
Cortesia do Grupo Companhia das Letras
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36 comentários em "Depois Da Queda [Dennis Lehane]"

  1. Oi, Rodolfo.

    Há de convir que, a vida da personagem é marcada por acontecimentos instáveis. E, somente aí, já é capaz do leitor criar afeição por ela.

    Por ter um tom de mistério, não sei se todo esse enfoque na vida dela, seria suficiente para manter a minha atenção.

    No entanto, esse, pode ser um lado positivo, pelo mesmo passar uma reflexão para o leitor.

    Confesso que achei a proposta do livro um pouco confusa...

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    1. cara Daiane, é um livro complexo sim, nos afeiçoamos à personagem logo de cara também. talvez a resenha tenha ficado um pouco confusa, porém no livro é bem tranquilo, pode ler sem medo de ser feliz, rs. bjos

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  2. Oi Rodolfo,
    Nunca tinha visto nada desse autor, mas achei esse livro com uma premissa bem legal. Não fiquei tão empolgada para ler, mas vou dar uma chance sim!

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    1. cara Theresa, talvez este não seja o livro para se iniciar em Lehane, eu sugiro o primeiro livro da série Kenzie e Genaro - "um drink antes da guerra", ou o primeiro da série Coughlin - "naquele dia" que já resenhei por aqui. pode ser até um mais radical - "sobre meninos e lobos" que é um clássico. porém, este mesmo é um livro bem agradável, pode ler que é tensão certa, rs. bjos

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  3. Oi Rodolfo, já tinha ouvido falar dos filmes apesar de não associa-los ao autor inicialmente sei que são mesmo histórias eletrizantes e gostei muito da resenha e de saber que o livro te conquistou, é bom quando um autor se consolida como um dos preferidos, já pegamos o livro animados. A capa é bem bonita, a história parece ser dessas que deve ser lida com atenção e esperando as reviravoltas e a resenha tá ótima, anima pra leitura ;)

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    1. cara Lili, são eletrizantes sim e também inesquecíveis. e vc disse tudo, a gente já pega o livro e sabe que irá nos agradar, pode ser até um livro mais fraco (não é o caso deste) que a gente se satisfaz. obrigado pelas palavras querida, leia também. bjos

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  4. Gostei muito da resenha ainda não conhecia.E uma capa bonita e a estoria em si chama muito atenção me parece trazer uma reflexão muito intensa ao leitor.Sem duvidas creio que seria uma otima leitura.

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    1. cara Ana Lucia, todos os livros de Lehane mexem bastante com a gente, seja por refletirem nosso momento, seja por nos trazer um pouco da verdade marginal. sou fã incondicional do cara. leia também e me diga o que achou. bjos

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  5. Oi, Rodolfo!
    Amo um suspense e nunca li livros de Dennis Lehane.
    Vi falar sobre esse livro, mas resenha é a primeira que leio. Que enredo fantástico, esse é um livraço espero ter a chance de ler.
    Beijos.

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    1. cara Luana, não perca tempo, Lehane é excepcional. leia também depois me diga o que achou. bjos

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  6. Não gosto de thrillers mas sendo uma pessoa que se recupera de uma síndrome do pânico fiquei muito curiosa para ler esse. A Rachel me cativou muito por ser tão forte e corajosa, mesmo com a carreira e o casamento destruídos conseguiu seguir sua vida. Mas esse Brian ta me cheirando a encrenca, acho que ele realmente esconde algo. Ta na minha lista.

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    1. cara Luana, se não for pelo thriller já vale pelos dramas psicológicos muito bem desenvolvidos. e só pra deixar aquela pulguinha atrás da orelha - você está coberta de razão :)

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  7. Sobre Meninos e Lobos é um ícone tanto no cinema, quanto na literatura(apesar de eu ainda não ter lido o livro :/). Mas o autor consegue como ninguém, criar todo um enredo, envolvendo vários personagens e parece meio que nos manter, ligados, a cada um deles! É maravilhoso!
    Ainda não tinha visto ou lido nada a respeito deste novo livro,mas só de ler a resenha, a gente já percebe que tem muita coisa além do que é mostrado.
    Sou apaixonada pelo gênero e quero muito entender Rachel e todo o mistério que não só envolve ele, mas como mais personagens!
    Vai para a lista de desejados com certeza.
    Beijo

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    1. "sobre meninos e lobo" está na minha lista de clááássicos, imperdível! obrigado pelas palavras carinhosas de sempre. bjos

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  8. Olá Rodolfo,
    Quando vi o lançamento do livro no começo do ano, logo me lembrei de como elogia os livros do autor, e claro, desejei ler e ainda desejo, rs.
    Vamos lá, como o autor adora personagens com o psicológico todo fora do normal não é? Já encontrei isso em outro livro que li, e acredito que esses sejam os que mais me conquistam o leitor, pela curiosidade em volta deles. Olha, que trecho para se iniciar... Adorei!
    Como sempre, adoro sua opinião, o único fator negativo é me fazer gastar mais e mais ao comprar os livros indicados, rs.
    Beijos

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    1. cara Vitória, este está entre meus prediletos com certeza. em "a ilha do medo" (ou na versão que tenho como "paciente 67") ele já trabalhava bastante este seu lado psicanalista de plantão, rs. obrigado pelas palavras carinhosas, ainda espero pelo livro que consigamos ler ao mesmo tempo pra gente prosear. bjos

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  9. Oi Rodolfo,
    Gosto muito de thriller policiais e psicológicos, mas, muitas vezes, sinto como se estivesse lendo a mesma história, pois as narrativas se assemelham em certos pontos. Dennis Lehane (o qual não conheço a escrita, mas já assisti a adaptação de uma de suas histórias) tem um jeito único de trabalhar. Pelos trechos apresentados aqui, ele entra mais a fundo na mente e emoções dos personagens o que garante mais profundidade no enredo. Rachel é uma personagem com um psicológico atormentado e isso foi sendo construído desde a infância, talvez ela tenha conseguido se afastar disso por um tempo, mas a vida adulta e tudo que com ela vem a levam a sua síndrome do pânico. Tem bastante realidade nessa trama e, não tenho dúvidas de que é uma leitura bem impactante a qual estou curiosa para realizar.

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    1. cara Gislaine, se gosta de thrillers então este é o livro, agora se curte um drama psicológico então este livro foi feito pra ti, sem dúvida. a síndrome do pânico, assim como o TOC ou ainda a depressão, são cada vez mais comuns, frutos da mesma árvore doente. gosto de mergulhar fundo nestes temas, espero que você também goste do assunto. bjos

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  10. Rodolfo!
    Gosto demais de thrillers psicológicos e o autor, sabe desenvolver um enredo que vai conquistando aos poucos e transformando as personagens em verdadeiros retalhos de mosaicos e aos poucos, contituem um todo.
    Quero poder ler.
    Um final de semana cheio de luz e paz!
    “Sou uma pessoa insegura, indecisa, sem rumo na vida, sem leme para me guiar: na verdade não sei o que fazer comigo.” (Clarice Lispector)
    cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA JUNHO - 5 GANHADORES
    BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!

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    1. eiiiiiiiiiiii Rudynha, estes enredos mirabolantes e psicológicos são nosso fraco né? leia sim, este livro é uma delícia!

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  11. Caro Rodolfo, este autor está na minha lista, na frente com A ilha do medo. Gosto de thriller psicológico, mas no momento certo, 😁 e faz tempo que não me dedico a uma boa trama. Percebo nesta esse amargo que aprecio, o da vida como ela é, com final coerente, nem sempre feliz. Mas como um bom livro não nos conta o que acontece depois (a menos que seja uma série), ainda assim posso fechar o livro pensando em como as coisas poderiam ter sido, em como se arrumarão... pq nessa vida tudo se ajeita, né? De alguma forma seguimos em frente, juntando pedaços, encontrando pessoas, enfim, tudo passa (e marca tb).
    Senti compaixão por rachel, imagino uma paulada apos a outra, pq as decepcoes não andam desacompanhadas... E no meio do furacão não conseguimos ver direito, há que se apegar a alguma crença, ha de aparecer alguém com lucidez para ajudar, não é possivel que ela fique tão desamparada assim...
    Vc não poupou seu leitor da curiosidade crescente e da angústia que acompanha a história. Me deixou animada para ler Lehane! 😘

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  12. cara Manuh, "a ilha do medo" é lindão, mas ainda sou do time de "sobre meninos e lobos" que já é clássico rs. Lehane tem o dom de nos mostrar o que Nelson Rodrigues tanto alardeou - a vida não é sempre feliz, simples assim. é preciso achar o meio termo, aquilo que nos traz felicidade, buscá-la sem descanso, porque é fundamental passarmos pela vida sem que ela nos atropele.
    são muitas pauladas sim, muitas decepções, mas sempre há que nos possa amparar (isso não quer dizer que seja uma pessoa benta e imaculada, rs).
    fico feliz de ter despertado sua curiosidade pois Lehane é um cara pra lá de porreta. fico esperando por sua leitura! bjos

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  13. Oi, Rodolfo!!!
    Sempre gostei de livros de thriller psicologico, mas tem pouco tempo que comecei a ler mais livros desse gênero e infelizmente ainda não li nada do Dennis Lehane. E o que mais me chamo atenção nesse novo livro do autor é que a personagem principal era uma jornalista tão obstinada e que desbravava o mundo ter tido um colapso ao vivo e logo depois torna-se uma reclusa e passar a ter síndrome do pânico e também fiquei curiosa para saber o quem o Brian realmente é e por que dele ser tão misterioso. Mas uma indicação anotada!
    Bjos

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    1. cara Marta, se gosta de thriller psicológicos junte-se a mim, gosto demais. Lehane é um escritor acima da média, livros policiais são sua área de atuação, o thriller psicológico é esporádico, mas igualmente bom. não deixe de ler Lehane você irá se tornar fã. bjos

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  14. Rodolfo, o que dizer sobre o livro depois de todas suas observações e também de um extenso currículo de sucessos do autor? Eu gosto muito do gênero policial e ainda mais dos suspenses psicológicos. A trama parece ser muito interessante e as personagens construídas em detalhes, sem contar com esse início que já nos tira a respiração. Dica mais que anotada.

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    1. realmente Lehane dispensa comentários, ainda assim me empolgo ao falar de seus livros inesquecíveis. espero que você também o leia, não irá se arrepender. abraços!

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  15. Olá Rodolfo!
    Eu adoro um bom thriller psicológico, não tinha lido nd sobre esse livro ainda, achei interessante a ideia do autor, o que me chama atenção é o enredo trazer detalhes, espero ler um dia e curtir mto a leitura.
    Bjs!

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    1. cara Aline, então este livro é pra você, o enredo é redondinho e a ansiedade uma constante durante a leitura. vale muito a pena. bjos

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  16. Olá!
    Eu não tinha conhecimento do livro, mas me deixou bastante curiosa pela vida da personagens, são acontecimentos bem intrigantes..Gostei bastante de conhecer a autora..

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    1. cara Lily, este é o momento para sanar este problema, leia e me diga o que achou. (é um autor e não autora ok). bjos

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  17. Olá! Um livro bem intenso esse, pelo visto nada vai ser muito fácil para Rachel, e acho que isso torna a história bem mais real, já que nada em nossas vidas é 100% fácil, estamos sempre enfrentando algum obstáculo, claro que em alguns momentos temos lá certa calmaria. O personagem Brian me deixou bem intrigada, afinal tem tudo que reluz é ouro, com certeza vou querer conferir esse livro.

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    1. cara Elizete... intenso sim e tenso também. todas as histórias de Lehane beiram o real. quanto ao segredo de Brian, melhor não abrir aqui né? tem muita gente que me mataria, rs. leia também e depois me diga o que achou. bjos

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  18. Oi Rodolfo,
    Ahhhh, Ilha do Medo é fantástico, palavra-chave que captou minha atenção XD
    Adoro um thriller psicológico, a abordagem sobre o ataque de pânico durante a reportagem parece bem trabalhado. Senti o clima do livro e o percurso da narrativa com os trechos do livro sendo intercalados sua resenha, gostei^^

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    1. cara Helen, se você já leu "a ilha do medo" que na primeira edição saiu como "paciente 67" então você sabe da qualidade de Lehane. fico feliz demais quando alguém que já conhece o autor em questão vem dizer o que achou (mesmo que a opinião seja contrária a minha), enriquece a resenha e a discussão. obrigado pelo comentário querida. bjos

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  19. Que resenha incrível! Nossa!
    Você conseguiu colocar aqui exatamente o que sentiu e agora também estou com vontade de conhecer essa mulher tão complexa, como qualquer ser humano!
    AMEI!

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    1. cara Anny, fico feliz de ter despertado sua vontade de ler o livro. obrigado pelas palavras carinhosas. bjos

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