Cortesia do Grupo Companhia das Letras
Das coisas que formam o vazio
Joca Reiners Terron é destes autores que ficam martelando em minha cabeça, seja por indicação de amigos, seja por resenhas que leio cada vez mais entusiasmadas. Quem é Terron? Escritor, poeta, editor, entre outras coisas. Alguém que rompe seu caminho no peito, sem se importar com ferimentos seus ou alheios. Tanto vigor já lhe rendeu o Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional em 2010.
Então nem preciso dizer de minha imensa curiosidade quanto sua escrita. Noite dentro da noite (Companhia das Letras, 464 páginas) me seduziu de imediato. A capa representada por um sumidouro, isso mesmo, algo que me mete um medo danado. A primeira vez que me deparei com um sumidouro, dentro da Gruta de Maquiné, foi assustadora. Nunca mais me esqueci da sensação de pavor de cair dentro dele e me perder para sempre em uma queda sem fim. Além disso, o subtítulo me intrigou, está lá em letras um pouco menores: “uma autobiografia”. Quem não quer saber um pouco mais sobre quem escreve?
Título: Noite Dentro Da NoiteOnde comprar: Amazon
Autor: Joca Reiners Terron
Editora: Companhia das Letras
Gênero: Ficção
Páginas: 464
Edição: 1ª
Ano: 2017
A escrita de Terron tem certo hermetismo, algo a ser revelado. Possui parágrafos longos que muitas vezes merecem uma releitura, porém decifrá-los é prazeroso por demais, é como descortinar um véu, como responder corretamente a uma esfinge. Terron reinventa sua biografia, realidade e fantasia se entrelaçam e sendo ele um artista na acepção da palavra me faz lembrar as palavras de Paulinho Moska: eu “falso” da minha vida o que quiser.
Partindo de uma premissa simples, Terron tece um livro repleto de camadas sobrepostas feito cebola e poucos comem uma cebola inteira sozinhos, comemos parte dela, outros comem também e talvez a união de todos formem o todo, formem novamente a cebola, mas ela será diferente, será a ideia que temos dela e não mais ela própria.
Durante uma inocente brincadeira de esconde-esconde, um menino de 11 anos bate fortemente com a cabeça em uma coluna, morde a língua, convulsiona e entra em coma.
“Acertou a nuca com força no concreto ainda fresco, cercado por tapumes. Teve convulsões e mordeu a língua. Seu calcanhar esquerdo cravou no cimento como a ponta seca de um compasso que hesitasse em girar no mapa, o pé direito chutou loucamente o vazio, parando apenas ao apontar a lua meio apagada no céu e você ser socorrido. (...) Na manhã daquele dia você deixou de ser você, nem sequer tinha completado doze anos e passou a ser outra pessoa. Com a dentada, sua língua ficou bífida como ferrão de aranha, a língua de uma serpente. Uma voz amputada. Alguém contou a você, alguém de quem você não se lembra mais, que depois que se sente, o gosto de sangue nunca sai da boca. (...) Aquele foi o começo do Ano do Grande Branco.”
Com o acidente o menino fica mudo, perde a memória e passa a tratar a si mesmo como outra pessoa. Sem passado, sem família, sem amarras, um vazio. O vazio é tão grande que o ano de seu acidente passa a ser chamado de o “Ano do Grande Branco”. Após o acidente ele é cuidado por pessoas que dizem ser “seu pai e sua mãe” a qual ele trata apenas por “rata”, porém não se lembra de nenhum dos dois, são completamente estranhos.
“O homem que se dizia seu pai quase não era visto. Saía cedo para o banco e voltava de noite. Não almoçava em casa, o que era incomum a qualquer proletário de uma cidade tão pequena (...). Quase não falava de seus problemas, e você nunca o via conversar com a rata, a não ser pelas acusações trocadas no jantar, entre resmungos e grunhidos. (...) O silêncio era impossível, assim como se tornava difícil conversar por causa do zumbido dos borrachudos. Talvez por isso você não se lembre de conversas mais extensas entre o homem que se dizia seu pai e a rata (...)”
Resta ao menino ir montando lentamente o quebra-cabeça que decifrará quem na verdade ele é, sua identidade. Para isso contará com a ajuda de um narrador na segunda pessoa que oferecerá inúmeras peças a serem encaixadas e é aí que reside a genialidade de Terron – o tal narrador é Curt Meyer-Clason.
Clason é um personagem real, tradutor para o alemão de autores do calibre de Guimarães Rosa, Machado de Assis, Jorge Amado. Preso pela polícia do Rio Grande do Sul acusado de espionagem para o III Reich, responsável pelo afundamento de navios brasileiros. Encarcerado por cinco anos toma contato com a literatura brasileira e se apaixona. Ele vai soprando informações ao menino e posteriormente ao adulto, forçando sua memória a reconstruir seu passado ou inventá-lo, tanto faz.
“(...) com a amnésia retrógrada que o impediu de reter novas lembranças a partir do acidente em que bateu a cabeça, sua memória, assim como certos deficientes físicos impedidos de caminhar em ritmo normal, como mancos e aleijados e doentes dos nervos e defeituosos de nascença que são obrigados a desenvolver formas peculiares de se movimentar (...), pois assim a sua memória foi deformada pela imaginação, que preencheu lacunas deixadas pelo esquecimento com uma dança da mente que ocupou, de modo bastante natural, sua esburacada consciência dos fatos com a fantasia da invenção.”
Para piorar ainda mais a situação, no meio de uma noite, a família foge sem maiores explicações para o Mato Grosso, para uma cidade que faz fronteira com o Paraguai chamada Curva de Rio Sujo. E lá começa o calvário do menino – sem memória, em meio ao distanciamento dos pais, a surras diárias dos colegas de escola, dos desmaios constantes, das crises epiléticas, refém do fenobarbital – que vai desenvolvendo um diálogo consigo a fim de alimentar seu espírito questionador.
“O impacto da mão enorme com dedos sólidos como a garra de um guindaste em sua nuca, seus pés sendo arrastados na lama do pântano. Os uivos de satisfação ferindo seus tímpanos. Nenhum adulto atravessou o caminho do bando naquela hora, ninguém que pudesse tê-lo impedido de arrastar você até debaixo da velha ponte abandonada sobre o rio, na altura das ruínas do forte. (...) Deitado de bruços na margem do rio com os braços presos atrás por dois deles, as lentes de seus óculos se cobriram de limo, dava para sentir o odor a molhado dos caramujos da terra, os vermes da esquistossomose injetados em sua língua, o gosto de musgo. Alguém (...) enrolou a corda em seu pescoço. Era impossível enxergar. Com um tranco, foi puxado para trás. (...) Um jato de sangue jorrou de seu nariz, manchando de vermelho a margem do rio. Havia sangue misturado ao suor de seu pescoço. Dentro das orelhas. Nas narinas. Sangrava por todos os orifícios da sua cabeça.”
É com este enredo intenso, alucinado e inventivo (que comparo a Twin Peaks) que Terron passa a limpo grande parte da história de nosso país e por que não dizer de sua própria história. Curva de Rio Sujo é um microcosmo do Brasil, onde se repetem situações constrangedoras e muitas vezes violentas.
Terron embaralha tempo e espaço, encaixando no mesmo texto experimentos em campos de concentração de uma planta exótica em plena Segunda Grande Guerra, MR-8, guerrilha do Araguaia, Filinto Muller, Guerra do Paraguai e muito mais. Há um quê de realismo fantástico e trechos tão dolorosos que chegamos a pensar que a esperança não existe, nem nunca existiu.
“(...) Lá fora, o sol esmaecia o bosque, abandonando poças misturadas ao barro pelo caminho, deixando a paisagem com aspecto molhado. O corpo de número 13 se esticava em uma pilha de tábuas arrancadas dos beliches e tremia levemente, suas patinhas apoiadas no peitoril, as unhas sujas de merda, o focinho preto de fuligem e a cabeça estranhamente grande, lembrando um palito de fósforo queimado pela segunda e pela terceira e quem sabe pela quarta vez. Em silêncio, igualmente trêmulo e com olhos arregalados por ter exagerado na sua própria dose de fenobarbital, o bioquímico se aproximou de número 13 perguntando a si mesmo se o menino ainda esperaria que sua mãe o buscasse. Ao perceber sua movimentação, como que ouvindo a pergunta, número 13 se virou, enfiando a mão no bolso das calças, de onde retirou uma rata morta. Com os lábios cerrados, ele disse que só havia sobrado aquilo para guardar para a mãe. Uma rata. O bioquímico pensou que a criança só podia ter enlouquecido.”
Com sua escrita labiríntica, Terron vai nos envolvendo aos poucos e nos ganhando pela curiosidade, já que há inúmeros mistérios envolvendo a vida do menino, inclusive um crime grotesco, e cabe a ele e a nós mesmos desvendá-los para podermos seguir com a vida, enterrando um passado que é um grande vazio sem memória.
Trata-se de um livro no mínimo curioso com texto original e intrincado, próprio para leitores que buscam um algo mais da leitura, algo além do simples entretenimento.
Fiquei bem confusa com todos os acontecimentos e informações, bem como se estivesse realmente em um labirinto. Não consegui captar o que realmente era verdade na vida do autor, ou o que ele criou para o menino sem memória.
ResponderExcluirPela capa, esse não seria um livro que eu pegaria para ler. Mas, por todo o enredo, talvez ainda possa dar uma chance à essa leitura.
cara Nil, e não é por menos, são muitas informações ao mesmo tempo. e como diria pessoa: "o poeta é um fingidor, finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente", o escritor tb é assim, por isso mesmo realidade e ficção são faces que se intercambiam. já comprei muito livro pela capa e esta não nos chama a atenção logo de cara, mas seu conteúdo é ímpar. dê sim chance a esta leitura.
ExcluirRealmente a capa já dá um certo Q de angústia. Sei lá..rs nunca tive o azar de cair em um,mas já vi e foi assustador.
ResponderExcluirNão encontrei o nome do menino, talvez seja esta a grande questão do enredo. Nos jogar de verdade no roteiro, nos fazer perder a memória e a ir encontrando página a página.
Um livro bem diferente dos convencionais, e por si só, já dá aquela vontade enorme de me jogar nesse labirinto!
Vai para a lista de desejados.
Beijo
cara Flor, angustiante é pouco, não gosto nem de pensar em sumidouros rs. se vai para a sua lista é porque este enredo te agarrou como a mim. queria discuti-lo com alguém que também não aguentou a curiosidade, espero que leia pra gente prosear um pouco mais. bjos
ExcluirOi Rodolfo,
ResponderExcluirVou te confessar que esse não é o tipo de leitura que me desperta curiosidade, mas não a descarto totalmente, pois ainda não tive contato com o trabalho de Terron. Noite Dentro da Noite tem uma mistura interessante de ficção com realidade, uma autobiografia, mas com direito a um narrador externo e um protagonista. A história em si chama atenção, pois trás esse menino sem memória e com ele um certo mistério. É uma história que tem muito para desenvolver e não parece ser de fácil leitura. Os parágrafos longos é algo que reluto um pouco durante uma leitura, pois facilmente me distraio e tenho que reler várias vezes. Noite Dentro da Noite não é um livro para todos os leitores, mas é aquele tipo de história que funciona para quem quer vivenciar um narrativa diferente.
cara Gislaine, não é leitura fácil realmente, mas é um bom exercício de linguagem, gostei bastante.
ExcluirOlá! Essa capa é bem impactante e também muito angustiante, o enredo que o autor apresenta é, sem dúvida, fantástico, e a maneira como ele desenvolve também aparenta ser, já que proporciona uma leitura bem intensa.
ResponderExcluircara Elizete, no começo não gostei muito da capa não, mas depois com mais calma pude perceber o quão impactante ela poderia ser. é leitura intensa e prazerosa, ainda que difícil.
ExcluirOi Rodolfo,
ResponderExcluirComecei a ler a resenha sem saber o que esperar, não conhecia o livro, com esse título intrigante comecei a pensar: seria uma obra de terror, poesia..? Algo mais complexo do que imaginava...
Adorei a descrição sobre a a escrita do autor ser como "responder corretamente a uma esfinge", não é maravilhoso encontrar um incomum labirinto de palavras?!
cara Helen, não é terror, mas poderíamos dizer que o realismo fantástico está presente na obra. se você gosta de um bom deslindar de palavras então esta leitura é pra ti também, rs.
ExcluirTudo em Noite Dentro da Noite é diferente e instigante. A começar pela capa, que certamente da certa aflição, o título e subtítulo que provocam a curiosidade do leitor. A maneira que Terron construiu a narrativa.
ResponderExcluirE por fim, a história do menino, que pode parecer confusa e cheia de elementos mas que sem dúvida desperta a vontade de conhecer melhor e saber como foi sua vida tão agitada.
cara Chelle, bota diferente nisso. é preciso desvendar palavras, sensações e mistérios. um livro pra lá de interessante.
ExcluirRodolfo, acompanhar sua resenha foi, alem de esclarecedor, tb angustiante. É um menino, o que por si já deixa a sensação de vulnerabilidade no leitor - falo por mim, pq se não me conectar e sentir o drama do protagonista fica difícil seguir em frente. E esse continuum que sugere a queda sem fim do sumidouro é de dar dor no estômago. O sofrimento, as ausências - de memória, de identidade, de pertencimento, de proteção, meu Deus, terror pra mim é isso! Acho que por esse motivo tb temo buracos (esgotos, por exemplo), o pavor do arrastamento.
ResponderExcluirBela resenha, trama instigante, exige coragem do leitor - às vezes ela baixa em mim (como agora).
Beijão.
cara Manuh, acho que me conectei ao personagem por estar vivendo um período de vulnerabilidade também que espero seja de transição. algumas vezes queria poder esquecer de alguns reveses da vida, ficar assim sem memória. depois paro e penso: sem memória não há aprendizado. viver sem seu passado, sem as coisas que formaram nosso caráter e amadurecimento deve ser arrasador - é uma queda sem fim. só como curiosidade o narrador não é a personagem principal e sim um tradutor que realmente existiu. talvez eu esteja viajando, mas é como se o narrador/tradutor estivesse tentando "traduzir" as memórias do menino e mais à frente do adulto. achei criativo demais. este livro se parece mais contigo que comigo. bjos
ExcluirOlá Rodolfo!
ResponderExcluirA trama parece exigir do leitor uma leitura cuidadosa para que seja possível absorver todas as informações, porém é inegável que a escrita do leitor é original, ainda que um tanto complexa. Além disso, é necessário fazer um elogio ao imenso trabalho de pesquisa realizada pelo autor para compor a narrativa, que rica em detalhes envolve o leitor e o torna um espectador ativo da história em busca de reposta.
Beijos.
Alison, sim, leitura complexa é uma boa descrição. alguns leitores fogem de enredos dessa natureza, ao contrário de mim que corro pra eles. espero que o bichinho da curiosidade tenha picado você também. bjos
ExcluirSempre busco leituras que sejam mais que entretenimento, mas livros com muitos mistérios e crimes acabam não me chamando atenção.
ResponderExcluirGostei da resenha, a história parece ser bem desenvolvida, só não é pra mim.
Abraços
cara Ludy, que pena que este livro não tenha lhe chamado a atenção. de qualquer forma bola pra frente, há muitas leituras pela frente. abs
ExcluirNão sou muito de ler esse gênero,Porém achei intrigante,e oque mais me faz ler um livro é buscar o conteúdo colocado pelo autor,comprei esse livro hoje mesmo haha,e espero logo,logo me envolver nesse mundo
ResponderExcluircara Bianca, que notícia boa. espero que este livro lhe mostre um novo universo. boa leitura!
ExcluirOlá Rodolfo!
ResponderExcluirSem dúvida a escrita do autor é bem peculiar, e em meio a tantos acontecimentos trágicos ficamos imaginando o que será realmente verdade e o que foi criado. O que me encanta é a gama e acontecimentos históricos inseridos na trama, nos dando a oportunidade de nos aprofundar e conhecer melhor esses fatos. Acredito que seja uma leitura desafiadora e prazerosa.
Beijos
cara Aline, sim, desafiadora é uma palavra e tanto para representar esta leitura. são google nos ajuda a todo momento a buscarmos um pouco da história, é fascinante. leia também. bjos
ExcluirRodolfo querido!
ResponderExcluirSaudades...
Assim que comecei a ler a resenha, já sabia que era você, sua forma de resenhar é única e enternecedora, é como se estivéssemos lendo um livro mesmo, mas deixemos de adulação (e verdade) e comentemos sobre o livro.
Achei super interessante o plot do livro, tantos assuntos abordados e o principal, uma criança sem passado e sem futuro, por nada saber o que a ele aconteceu...
E ainda a forma de escrita diferenciada, chama mesmo a atenção e nos faz querer com toda certeza, poder apreciar a leitura.
Nunca li nada do autor.
A capa só de olhar, realmente da aquele medinho...
cheirinhos
Rudy
cara Rudynha, tu também anda sumida querida.
Excluiré um livro denso, bastante denso. mas a leitura nos enriquece sabe, é muita história envolvida. gostei bastante e quero ler mais coisas do autor que possui um universo bem peculiar.
obrigado pelas palavras carinhosas de sempre. bjos
Oi, Rodolfo
ResponderExcluirA capa dá um certo pavor de cair num buraco assim.
Não conheço o livro e não li nada do autor.
Confesso que é um enredo bem interessante que envolve uma criança sem memória, que não sabe nada do seu passado e um futuro que nem sabe se terá.
É uma leitura que exige muito do leitor, mas estou bem curiosa para saber de tudo e se no final a trama é bem amarradinha.
Beijos
cara Luana, maior paúra este buraco, rs. quanto à exigência isso pode ter se dado apenas comigo, contigo talvez seja diferente e você logo se conectará ao livro. leia também e me conte depois o que achou. bjos
ExcluirOlá Rodolvo... Adoro ter a oportunidade de conhecer livros diferentes do que estou habituada a ler e este com certeza é um deles. Não conhecia ele, então não minto ao falar que tive que ler duas vezes a resenha para conseguir compreender bem a proposta do livro que na verdade creio que seja esse o intuito, como disse que as vezes se faz necessario se reeler o que foi escrito. Creio que seja uma leitura mais complexa e talvez até mais lenta, mas com certeza vai para a lista de desejados, para ler algo bem fora da minha zona de conforto.
ResponderExcluircara Michelli, também tenho este fraco, quanto mais o enredo se afasta de mim, mais quero lê-lo, gosto de lugar-comum, mas não há nada como me tirar do conforto. adorei suas palavras e sua sinceridade. leia também, nos sentiríamos lisonjeados se você compartilhasse sua experiência.
ExcluirOlá!
ResponderExcluirUau, fiquei um tanto curiosa pela historia desse garoto e principalmente pelo mistérios a descobrir. Não conhecia o autor mas fiquei bem entusiasmada em conhece-lo e sua escrita também.
Meu blog:
Tempos Literários
caca Lily, embarque nesta história também, é um livro belíssimo.
ExcluirOi, Rodolfo!
ResponderExcluirPelos seus comentários Noite dentro da noite parece ser uma leitura que se deve ser lida com calma e atenção... Confesso que não é um livro que me interesse, prefiro escritas simples em vez de uma escrita labiríntica, mas eu amei sua resenha, parabéns! Bjos!
cara Any, é bem por aí sim... muita atenção! pena não se interessar porque é uma leitura surpreendente. obrigado pelas palavras carinhosas. bjos
ExcluirOi, Rodolfo!!
ResponderExcluirMais uma indicação interessantíssima!! Não conhecia o autor Joca Reiners Terron e fiquei bem surpresa em descobrir que ele é brasileiro, e também achei a história bem intrigante e espero ter oportunidade de ler esse livro pois estou começando a fazer leituras de livros de gêneros diferentes dos que estou lendo atualmente.
Bjos
cara Marta, que bom que tenha gostado. não deixe de ler este livro ele poderá abrir um caminho diferente pra ti que busca leituras diferenciadas. bjos
Excluir