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6.3.15

A Rosa da Meia-Noite [Lucinda Riley]

Lucinda-Riley
Ed. Novo Conceito, 2014 - 572 páginas:
      No apogeu do Império Britânico, a pequena Anahita, de origem nobre e família humilde, aproxima-se da geniosa Princesa Indira, com quem estabelece um laço de afeto que nunca mais se romperia. Anahita acompanha sua amiga em uma viagem à Inglaterra pouco tempo antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Ela conhece, então, o jovem Donald Astbury, herdeiro de uma deslumbrante propriedade, e sua ardilosa mãe. Oitenta anos depois, Rebecca Bradley é uma jovem atriz norte-americana que tem o mundo a seus pés, o seu próximo papel, uma aristocrata dos anos 1920 irá levá-la para muito longe dos holofotes - a isolada região de Dartmoor, na Inglaterra. Descendente de Anahita, Ari Malik chega ao país sem aviso prévio, afim de mergulhar na história do passado de sua família. Algo que ele descobre junto com Rebecca começa a trazer à tona segredos obscuros que assombram a dinastia Astbury. 

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Quando o livro de Lucinda Riley chegou às minhas mãos, e li a sinopse, fiquei intrigada com o que eu iria encontrar pela frente. Nunca havia lido nenhum livro dessa autora e, para não ser influenciada, decidi não fazer nenhuma pesquisa sobre ela. Aceitei o desafio de desvendar o que estava por vir nas 572 páginas desse romance. E como eu me surpreendi!

A Rosa da Meia Noite entrou para a minha lista de favoritos logo nas primeiras páginas, e foi ganhando espaço e subindo de colocação a medida que ia devorando cada linha, cada página, até chegar ao fim dessa história incrível.

Poucas vezes li um livro tão bem narrado, com tamanha sensibilidade, e sem fazer dele um arcabouço de pieguices melosas que mexem com nosso lado mais sentimental. Não. A Rosa da Meia-Noite é um livro sobre escolha, destino, encontros, desencontros, sonhos, perdas, ganhos, decepções, reconstruções, preconceitos, redenção. É um livro sobre amor. Nele você encontra as formas mais lindas e puras de amor: de mãe para filha, entre amigas, entre um homem e uma mulher... Você irá sorrir, chorar, sonhar, ter esperanças e angústias junto com os personagens, porque, de certa forma, os seus conflitos são os nossos, de alguma forma.

E sim, há aquele personagem que você detestará do início ao fim, porque infelizmente na vida também existem pessoas que só pensam em si, e que são capazes de fazer QUALQUER COISA para que, aquilo que acreditam ser o melhor para elas, aconteça.

A Rosa da Meia-Noite narra a história de Anahita Chavan, iniciando pelo seu aniversário de cem anos, e segue uma trajetória de retrospectiva de sua vida, permeada por cenas incríveis sobre a Índia e sua rica cultura, descritas com maestria pela autora. Em paralelo somos apresentados a Ari Malik, neto de Anahita; e a Rebecca Bradley, estrela do cinema norte-americano.

As estórias vão se desenrolando em paralelo, e somos carregados com muita leveza por todas as conquistas, e perdas, de Anahita ao longo de sua vida: o nascimento de sua amizade com a princesa Indira, que lhe abrirá portas nunca antes imaginadas, sua ida à Europa, a Primeira Guerra Mundial, e a descoberta do amor com Daniel Astbury, herdeiro de uma deslumbrante propriedade em Dartmoor, na Inglaterra.

Enquanto isso, acompanhamos os desenlaces vividos por Ari Malik, neto de Anahita, que foi incumbido por sua avó para solucionar um mistério de família. Homem extremamente materialista, que sempre colocou os negócios acima de tudo, Ari viverá momentos intensos de perdas e redescobertas, e sua ida à Inglaterra acabará por selar seu destino de uma forma que ele jamais esperava.

E, por fim, temos Rebecca, por quem o mundo se curva diante de sua beleza, mas que não possui aquilo que todos nós buscamos: amor. Ao ser levada para Dartmoor para gravar um filme, mais precisamente para Astbury Hall, agora um lugar decadente, Rebecca acaba sendo envolvida em um mistério que irá mexer com sua sanidade, quando acontecimentos inusitados começam a acontecer em Astbury Hall.

Com um final simplesmente emocionante, e que nos fará refletir sobre nossas escolhas, A Rosa da Meia-Noite nos traz, acima de tudo, a mensagem de que a vida pode nos ser muito bela, mesmo quando nela encontramos muita dor. Ou, como diria Anahita: “Mas aceito que a natureza seja assim, em toda a sua complexidade gloriosa. Deixei de questionar”.


Cortesia da Editora Novo Conceito

Estudante de letras, apaixonada por livros e música, amo ler desde que me entendo por gente! E eu faço isso o tempo todo e em todos os lugares: dentro do ônibus, na sala de espera, no intervalo do almoço... Minha maior alegria foi ver que consegui transmitir esse mesmo amor pelo mundo da leitura ao meu filho!

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16 comentários em "A Rosa da Meia-Noite [Lucinda Riley]"

  1. Esse livro parece bem bonito mesmo, ao estilo e ao nível das demais tramas criadas pela Lucinda.
    O que mais me atrai é exatamente esse entrelaçe de histórias e de personagens. Além disso, acho muito legal a apresentação de uma nova cultura, no caso, a indiana.
    A autora sempre me conquista pela sensibilidade e pelas preciosas lições que o livro nos deixa. Tenho certeza de que vou amar quando tiver a oportunidade de ler.
    bjs

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  2. O livro parece ser muito bom. Mas não me atraiu tanto. Talvez se eu tiver um contato com ele eu goste.
    Vou dar uma chance, talvez eu goste.

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  3. Gostei do livro, ele me parece muito bom, sem falar que a capa dele é linda né. Gostei da historia dos personagens. Eu não conhecia este livro e obrigada pela indicação!

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  4. Não conhecia, mas após ler o que você escreveu fiquei curiosa.
    Parece ser uma historia muito boa mesmo, ainda mais falando de tantas coisas fortes, de laços.
    Ótima opção de leitura.

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  5. Oi, Ana!
    Então, é muito bom ler livros que... como eu posso dizer? Sei lá, que fogem um pouco à realidade e tudo é muito lindo e perfeito. Mas também é bom de vez em quando pegar um livro assim, mais realista, né? Em que nem tudo dá sempre certo, mas que nem por isso a vida deixa de ser bela. Eu sempre tive um pouco de dúvida se iria gostar dos livros da autora ou não, mas após ler a sua resenha não irei sossegar até ter um livro dela aqui em mãos!

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  6. Esse tipo de livro não me atrai. A estória parece ser boa, mas fico entediada com esse tipo de livro. Por isso prefiro não ler.

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  7. Ana Rosa!
    Classifiquei esse como o melhor do ano passado.
    É um livro inteiramente fascinante, a escrita da Lucinda é totalmente envolvente e não falo apenas por esse livro, por todos que já li dela... É simplesmente magnifica!
    “A mulher é um efeito deslumbrante da natureza.”
    Feliz dia da mulher!
    Cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/

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  8. Ainda não tive o prazer de ler esse livro, mas já li A Casa das Orquídeas da mesma autora e gostei muito. O bom é que já tenho ele na minha estante e em breve vou lê-lo, parece muito bom!

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  9. Ler algum livro da Lucinda é um desejo que tenho a muito tempo. Esse livro em especial parece ser lindo, afinal, relembrar a vida de uma pessoa de 100 anos deve ser uma das coisas mais incríveis. Claro, sem deixar de lado as outras histórias presentes no livro.

    http://pobreleitora.blogspot.com.br/

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  10. Essa história parece ser linda mas não sei se leria. Veja bem, tentei ler um livro da autora e achei tão chato que peguei birra dela... mas essa história parece ser incrível, quero ler sim. Enquanto não faço isso acho que tentarei terminar o livro dela que tenho, A Casa das Orquídeas.
    Adorei a resenha.
    Beijo
    http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/

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  11. Confesso que não imaginava que o livro fosse bom, principalmente por causa da capa que não ajudou muito. Mas ao ler a sinopse e a resenha, me interessei.
    Bom saber que, além da boa premissa, há uma excelente narrativa.

    M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de março. Você escolhe o livro que quer ganhar!

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  12. Eu ainda não li nada da autora, mesmo tendo A casa das orquídeas e estar super curiosa para ler a série As sete irmãs. As sinopses dos livros da Lucinda Riley sempre me atraem. Gosto de livros que deixam esse ar de mistério com segredos do passado para serem desvendados. Muito boa a sua resenha. Me deixou com muita vontade de lê-lo.

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  13. Bem, confesso que sempre tive vontade de ler os livros da Lucinda Riley, mas sempre que olho para seus tamanhos, desisto. Tenho um certo receio com livros extensos, principalmente desse gênero, pois me passam a impressão de serem muito parados e melosos. Pelo que vi na sua resenha, isso passa longe daqui. Um ponto que gosto em qualquer livro é a narrativa dividida em mais de uma personagem. Gosto também de partes que narram presente e passado, mas sem quebrar o ótimo ritmo da trama. Enfim, acho que tenho que deixar essa "birra" de livros grandes de lado, e ler algo dela.

    @_Dom_Dom

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  14. Nunca li nada da autora, vou confessar que sua resenha me deixou bastante interessada, gosto de livros assim, que me emocionem e me envolvam do inicio ao fim com os personagens, suas paixões e raiva.
    Abraços
    www.estantedepapel.com

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  15. Gosto muito da forma como Lucinda Riley escreve e apesar de seus livros serem enormes não são tediosos. Este é o único livro dela lançado pela Novo Conceito que ainda não tenho. Gostei da forma como você descreveu sobre as formas de amor tratada no livro. É um livro que estou ansiosa para ler.

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  16. É tão legal ver tantos comentários positivos nos livros da Lucinda. Ela é tão fofa =)
    Não li este ainda, mas quero ler logo. =)
    Essa capa é tão linda... e os personagens bem construídos.

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