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8.7.15

Doutor Sono [Stephen King]

Ed. Suma de Letras, 2014 - 474 páginas:
      Assombrado pelos habitantes do Overlook Hotel, onde passou um ano terrível de sua infância, Dan ficou à deriva por décadas, desesperado para se livrar do legado de alcoolismo e violência do pai. Finalmente, ele se instala em uma cidade de New Hampshire, onde encontra abrigo em uma comunidade do Alcoólicos Anônimos que o apoia e um emprego em uma casa de repouso, onde seu poder remanescente da iluminação fornece o conforto final para aqueles que estão morrendo. Ajudado por um gato que prevê a morte dos pacientes, ele se torna o 'Doutor Sono'. Então Dan conhece Abra Stone, uma menina com um dom espetacular, a iluminação mais forte que já se viu. Ela desperta os demônios de seu passado e Dan se vê envolvido em uma batalha pela alma e sobrevivência dela. 

Onde comprar:


Enchendo os pulmões de morte

Vou mexer num vespeiro sem tamanho, ferir a suscetibilidade dos fãs xiitas de plantão: pode até parecer um sacrilégio, mas “O iluminado” nunca foi um de meus livros favoritos – pronto falei e estou aliviado! Quando fiz tal leitura é provável que me faltasse maturidade suficiente para entender as verdadeiras implicações contidas. Eu era jovem e estava atrás de uma boa aventura e, se possível, muito horror. Não sei como seria hoje, mais maduro, se este entraria para meus “10 mais” do mestre. Fica aí a lacuna.

Por causa disso relutei muito em iniciar Doutor Sono (Suma de Letras, 475 páginas), pelo simples fato de este ser a continuação de “O iluminado”. Mas quanta perda de tempo, este livro é totalmente diferente. Tem uma pincelada aqui e outra ali de seu antecessor, mas são histórias distintas.

Subvertendo o que na maioria das vezes acontece, acho que este livro superou a origem. 5 estrelas pra ele! Stephen King continua com mão certeira.

Dan Torrance continua recebendo visitas esporádicas de seus fantasmas, mantendo o controle parcial das assombrações devido aos ensinamentos de seu amigo Dick (do primeiro livro), mas para bloqueá-los completamente o faz com álcool, muito álcool. Suas recaídas são constantes:
    “O vício é uma disposição sempre disposta.”
King cita curiosamente e de passagem, Charlie Manx, e acaba por tornar verossímil o universo mágico de seu filho Joe Hill, no livro “Nosferatu”. Por coincidência tive a sorte e a felicidade de ler “Nosferatu” antes de Doutor Sono, e resenhá-lo aqui mesmo.
    “Às vezes, ele falava que conhecia um sujeito mau chamado Charlie Manx, e que se eu não fizesse o que ele queria, bastava uma ligação interurbana para que Charlie viesse me buscar no seu carro luxuoso e me levasse para um lugar onde ficavam as crianças más. Depois vovô botava a mão entre minhas pernas e começava a apertar. ‘Você não vai abrir o bico, Sabiá. Se abrir, o velho Charlie vai vir pegar e prender você com as crianças que ele roubou, até você morrer. E quando você morrer, vai para o inferno, e seu corpo vai queimar para sempre’...”
Mas Manx é apenas um comentário maldoso na boca de uma personagem maléfica, porque aqui quem realmente assusta é Rose, a Cartola, chamada assim porque é vista sempre com uma cartola inacreditavelmente equilibrada em sua cabeça:
    “Dan virou a esquina... Levada pelo vento, com uma porção de folhas secas do outono anterior, vinha uma cartola gasta, do tipo usado pelos mágicos... Olhar para ela provocou-lhe um calafrio, porque ela não estava lá. Não de verdade.”
Este início de “iluminação”, retomada de seu dom, vem acompanhada de outras nem sempre tão amenas. Porém, ele começa a entrar em contato com Abra Stone, uma garotinha com um dom tão forte, que faz Dan parecer um garoto do jardim da infância. Abra tem em sua avó a única a não querer sufocar este dom e sofre por isso.

Dan está conseguindo controlar seu vício, trabalha em uma Casa de Repouso e entre outras coisas, ajuda os hóspedes na “passagem”, tendo como seu assistente o gato Azreel (o nome é mesmo interessante, na tradição judaico-cristã quer dizer “Anjo da Morte”), vulgarmente chamado de Azzie. O gato nunca entra nos quartos dos hóspedes, a não ser que um deles esteja morrendo.

Pode até passar despercebido para alguns, porém King curiosamente ou não, trata com ênfase de um tema espinhoso: a vida após a morte – a “passagem”. E ele não fica em cima do muro, finca bandeira na terra dos que acreditam, assim com eu quero acreditar. Claro que o faz no estilo King de ver e escrever a vida, com muita criatividade e um bocado de sustos. Mas fiquemos de olhos abertos, vigilantes, porque com o amadurecimento do mestre este poderá ser um tema recorrente.

Numa dessas “passagens”, Dan percebe que o hóspede tinha uma marca nos pulsos feita propositalmente por um funcionário displicente e preguiçoso e algo dentro dele toma conta, aflora seu lado mau, sempre disposto a socar a cara de alguém:
    “... Havia um segundo Dan dentro dele. Não ficava mais tão perto da superfície, mas ainda estava ali, o mesmo filho da puta feio e irracional que sempre havia sido...”
Isso é próprio de quem vive de bar e bar, caçando confusão, sempre bêbado. Mas Dan tem que se controlar, ainda mais porque Abra pede seu auxílio, para enfrentar “O Verdadeiro Nó”, um grupo que trafega em uma caravana de motorhomes (trailers):
    “Eles são o oposto dos clubes de motociclistas que você vê às vezes nessas mesmas rodovias... São chato como o diabo quando descem todos juntos em uma parada e ocupam os banheiros, mas depois que seus intestinos teimosos e constipados pela viagem resolvem funcionar, e eles deixam você finalmente dar uma mijada, você os esquece, certo? Não chamam mais atenção do que um bando de pássaros em um cabo telefônico ou uma manada de vacas pastando num campo na beira da estrada...”
E é isso mesmo o que eles querem – não chamar a atenção – assim podem fazer o que precisam. É um grupo antigo, espécie de vampiros, quase imortais, que se alimentam do vapor exalado por crianças iluminadas como Abra Stone, quando estão sendo lentamente torturadas até a morte.
    “Rose (Cartola) colocou as mãos atrás das costas... pôs uma faca em uma delas. Era pequena, mas muito afiada. Rose sorriu para o garoto no chão... O garoto durou muito. Berrou até que as cordas vocais rompessem e seus gritos se tornassem latidos roucos. Em certo momento, Rose parou e olhou em volta. Suas mãos, longas e fortes, pareciam vestir luvas vermelhas de sangue.”
Abra consegue sentir a morte do garoto e isso a amedronta, não quer o poder de ver e sentir isso:
    “E a melhor parte é que não fui esquartejada por gente maluca que não deu a mínima quando gritei e supliquei a eles que parassem. Não tive de ver alguns desses malucos lambendo o meu sangue da palma da mão antes que eu morresse...”
O poder da menina é imenso, e o contato com Rose, a Cartola, é inevitável:
    “A louca na janela escurecida sorriu, e quando abriu a boca, Abra viu... uma presa monstruosa e desbotada. Compreendeu que aquela fora a última coisa que Bradley Trevor havia visto, e ela gritou, gritou o mais alto que podia... mas só por dentro, porque sua garganta estava fechada e as cordas vocais congeladas.”
Em algum momento o destino dos três, Dan, Abra e o Verdadeiro Nó irão se cruzar. O embate entre o bem e o mal, sempre presente nas histórias de King, se dará de forma contundente. Mas os mortos ainda tentam prevenir Dan sobre a líder do grupo vampírico – Rose, a Cartola:
    “Ela é a Bruxa do Castelo do Inferno... Brinque com ela, e ela vai comer você vivo.”
O final não é bélico e apoteótico como sempre esperamos, mas é justo, doce e maduro. King já não sofre mais de finais descabidos como antes, esta fraqueza inexiste em seus textos. Sendo assim, este livro é imperdível, outro para a coleção de imperdíveis do autor. Novamente me curvo ao seu grande talento, este que me fez ser seu fã de carteirinha. Não precisa mais provar nada pra ninguém. Vida longa ao mestre!

A avó de Abra tem um poema que define bem os percalços pelos quais temos que passar durante nossa vida:
    “Deus é um apreciador de coisas frágeis, e decora Seu observatório nublado com enfeites do mais puro vidro.”
E não somos todos feito o vidro?

Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!

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20 comentários em "Doutor Sono [Stephen King]"

  1. Não li o livro antecessor a este, mas gostei de saber que mesmo sem ter o lido, aparentemente não teria dificuldades para me situar no universo da obra.
    Se superou seu antecessor, certamente Doutor Sono é imperdível e por isso está na minha lista. Não sei ao certo quando o lerei, mas se der o colocarei na lista para essas férias, até porque ele é exatamente do gênero que menos li durante o ano todo até agora e pretendo recompensar isso.
    Adorei a resenha.
    Abraços

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  2. Caro Rodolfo! Sou iniciante no gênero suspense mas como você fala tao bem do mestre King e pude constatar ao ler "O talismã" o quanto King foi perfeito e o quanto ele tem a capacidade de nos transportar para dentro da história que estou querendo ler mais livros dele. O livro parece ter um enredo bem interessante vampiros, crianças iluminadas, personagens interessantissimos. Parabens pela resenha, já me convenceu a ler mais King! Adorei!!! Abraços

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  3. Rodolfo!
    Devo concordar: todos somos feitos de vidro!!
    E não nos cabe jogar pedras nos telhados alheios, concorda?
    Sou fã do King e ao contrário de você, o melhor livro dele para mim é O Iluminado!
    Doutor Sono me pareceu na sua ótica ainda melhor e como não apreciar a continuidade dos dons de Dan?
    Fiquei ainda mais curiosa por ter meus seres fantásticos favoritos fazendo parte de todo enredo, os vampiros cruéis...
    Fato é que desejo a leitura, principalmente após sua análise sempre bem feita, demarcando os sentimentos que causou ao ler.
    “Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra.”(Bob Marley)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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  4. Oi Rodolfo!
    Acredita que ainda não li nada desse autor o.O
    Bjks!

    http://www.historias-semfim.com/

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  5. Quero demais ler algum livro do Stephen King, e O iluminado e Doutor Sono já estavam em minha lista de leitura, apesar de não ter lido a resenha de doutor sono antes, mas depois de ler esta resenha só reforçou minha ansiedade para ler estes livros, pois parecem ser ótimo, estou curiosa e quero ler logo os livros.

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  6. Não li o Iluminado mas estou com vontade de ler os dois livros. E eu amo livros que prendem a atenção e que são continuações, por que bons livros sempre deixam aquele gostinho de quero mais, apesar de você ter escrito que não foi um de seus favoritos, pois sei que existe livros melhores que estes desse autor. Mas quero muito lê-los. Abçs!

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  7. Não li o Iluminado mas estou com vontade de ler os dois livros. E eu amo livros que prendem a atenção e que são continuações, por que bons livros sempre deixam aquele gostinho de quero mais, apesar de você ter escrito que não foi um dos seus preferidos. Quero muito lê-los. Abçs!!

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  8. Meeeeeeeu Deus!!! Eu não acredito que deixei esse livro passar!
    Sua primeira citação: "Subvertendo o que na maioria das vezes acontece, acho que este livro superou a origem. 5 estrelas pra ele! Stephen King continua com mão certeira." me deixou ansiosa.
    Mas a sua segunda citação: King cita curiosamente e de passagem, Charlie Manx, e acaba por tornar verossímil o universo mágico de seu filho Joe Hill, no livro “Nosferatu”. Me deixou atônita, quase em desespero por devorar esse livro.
    Eu sou fã desse livro, e acho Manx um dos piores vilões que conheci na literatura.
    Resenha perfeita e não posso deixar de ler essa obra do mestre king!
    Quero muito, muito mesmo!

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Ahhhhhhhhh King!! *-*
    Ele é o cara, né? É impressionante como ele tem a capacidade de me fazer apegar aos personagens e me deixar viciada mesmo, ao ponto de terminar um livro e querer devora-lo novamente.
    O Iluminado foi um dos meus preferidos... como não se apaixonar pelo garotinho Danny?
    Doutor Sono tem uma pegada diferente, incrivelmente diferente. Fiquei vidrada durante toda a leitura.
    Uma coisa é certa: Stephen King é brilhante!

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  11. Rodolfo:
    Tadinho do Dan (simpatizei com ele, é assim que chamo o meu Daniel). Que vovô malvado, que King cruel, evocar vilões de outros livros assustadores é sadismo!
    Pelo nome do gato (e pela presença dele nos leitos de morte) percebi o quanto King pode me desajustar, mexer com meus medos mais infantis. Pela (dupla) personalidade do protagonista tb senti mais simpatia, afinal, nossas sombras se revelam, estão sempre querendo afastar a luz que devemos buscar. E sobre vida após a morte, outro ponto para o autor, vc já sabe a minha opinião, meu amigo. Vampiros... King é real demais, os sugadores de energias psíquicas estão aqui e aí, o autor se apropria do fato para moldar a ficção. Gostei ainda mais.
    Sobre o final, nas suas palavras: "justo, doce e maduro", fechou. Acho que um bom livro tem que fazer justiça no desfecho, não necessariamente o esperado, o grandioso. Para mim, um grand finale é a coerência com os acontecimentos, talvez mesmo até um desapontamento, como a vida faz conosco tantas vezes, mas desde que seja bem escrito. E que me convença.
    Se este livro está entre os melhores, na sua opinião, acredito, divulgo. Só me falta coragem para lê-lo. Estou lhe devendo uma opinião sobre King, em breve poderei dizer.
    Sua resenha, mais uma vez, me conduziu. Senti um certo pavor, confesso, mas tb muito de contentamento, vc sabe como fazer isso.

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  12. Nunca li Stephen King e nem tenho muita vontade.
    Tenho uma amiga que tem vááários livros, já podia ter lido um só pra ver, mas nunca me deu aquela vontade...
    Confesso que depois de ler a tua resenha pensei em conversar melhor com minha amiga, haha.
    Achei este livro muito doido... como assim um gato "vidente"? hahaha
    Preciso ler o anterior? Percebi que é diferente, mas acho que seria bom,né?
    Eu não costumo ler este tipo de livro... acho que posso me assustar...
    Achei Dan uma vítima da violência e do vício e isso me despertou curiosidade para conhecer este doutor sono.

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  13. Olá Rodolfo!!
    Que legal você ter feito resenha desse livro.Já o li faz algum tempo,então os detalhes já se apagaram da minha mente(quantos livros já não passaram por ela depois de Dr Sono né).
    Primeiro que você comprou uma briga imensa comigo!Dizer que O Iluminado não é um dos seus preferidos?Porrada em você Rodolfo!!!
    Brincadeirinha ehhehehe!!
    Ao contrário de você eu amei O Iluminado!E Dr Sono apesar de ser ótimo não me agradou muito.
    Não que não tenha gostado,mas conforme fui seguindo a leitura do livro eu procurei afastar o Danny de O Iluminado e ver esse Danny adulto como um personagem inédito..
    Como coloquei na resenha que fiz por mais que tenha sentido o Danny estar agora adulto e envolvido com o mesmo drama do pai dele,eu preferi deixar o Danny criança lá atrás..ele já tinha sofrido muito criança,por que impor mais sofrimento ao Danny adulto?Por isso eu preferia que não fosse uma continuação mas enfim os personagens são do King e ele faz o que bem entender com eles né..pra nossa alegria né.
    Foi muito legal o King citar o Charlie Manx,falando que ele tinha aparecido no passado do Dick..foi show.
    Rose Cartola sem palavras!!Por mais que ela fosse uma vilã cruel eu não consegui odia-la,ao contrário simpatizei com ela.Alem de ser linda né eheheh..
    Aliás o Verdadeiro Nó com todos os seus integrantes são muito interessantes e gostei deles também.
    Enfim,apesar de eu achar que seria mais interessante o livro se fosse com personagem inédito e não com o Danny(mais uma vez,ele já havia sofrido muito pra passar por tudo de novo) curti a leitura.Abra também é uma personagem show de bola.
    Só a batalha final que achei meio fraca!!Foi tudo tão rápido!!Esperava mais!!O final foi ótimo!!
    Parabéns pela resenha,está espetacular incrementada com partes do livro!!
    Grande abraço!!

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  14. Não li nada do Stephen King ainda. Tenho um livro dele na minha lista e estou criando coragem para ler. O livro acima me deixou curiosa e espero também poder lê-lo.

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  15. Nunca li nenhum livro do Stephen, tenho vontade de ler alguns, mas esse não, não gostei da sinopse nem da trama, a achei ela meio macabra, acredito que esse livro não faz meu estilo de leitura. Mas amei a resenha. Parabéns!
    Bjos!

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  16. Também tenho receio de começar esse livro, mas justamente porque gostei de O Iluminado e não o contrário. Sua resenha, sem dúvidas, atiçou a minha vontade. Resta saber quando irei ler esse livro.
    Parabéns pela resenha, bjs!

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  17. Mais uma vez, acetou em cheio na escolha do livro, amigo! Stephen King é o mestre, não tem para onde correr. Infelizmente ainda não cheguei a ler "O Iluminado", mas tenho bastante vontade, pois a galera acha essa obra uma das melhores dele. E, mesmo você falando que não tem uma conexão muito forte entre eles, acho que não conseguiria ler esse antes do primeiro. Mas, pelo que vi, o mestre está no seu normal, ou seja, com nível elevadíssimo. Mas o melhor é saber que ele aborda um tema espinhento, mas não fica em cima do muro, e extrai até a última gota do que poderia. Claro que vou correr atrás desses dois livros.

    @_Dom_Dom

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  18. Olá, Rodolfo! Adorei a resenha, com todos os detalhes mais essenciais da história.
    O único livro que li do autor foi À espera de um milagre e gostei muito da sua escrita, por isso penso em me aventurar em outros livros. Achei bem interessante o autor ter feito essa referência a um vilão de um outro livro. Também gostei de saber que mesmo sendo uma continuação, não é tão necessário ler O iluminado, já que as histórias são independentes e o que ocorre são só algumas referências. Outro ponto positivo é a ênfase que ele dá na vida após morte sem ficar em cima do muro, e sim deixando claro a sua crença. Vou tentar incluir esse livro nas minhas leituras.

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  19. Oi Rodolfo.
    Eu ainda não li nada do Stephen (que tortura), mas me apaixonei desde o 1º momento, quando vi a série "Under The Dome, Prisão Invisível' na tv e logo em seguida, milhares de resenhas sobre "Nosferatu" e "Misery". Confesso não ter entendido muito o que queria dizer, acredito qe=eu seja por ainda não estar familiarizada com o autor, mas sei que logo tudo ficará em bem claro para mim.

    Bjsss

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  20. Eu só o filme O Iluminado e ainda não li nenhum livro do King ainda. Quando eu ler O Iluminado e gostar, com certeza vou ler essa continuação.

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