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26.11.15

Primeiro e Único [Emily Giffin]

Ed. Novo Conceito, 2015 - 448 páginas:
      Shea tem 33 anos e passou toda a sua vida em uma cidadezinha universitária que vive em função do futebol americano. Criada junto com sua melhor amigas, Lucy, filha do lendário treinador Clive Carr, Shea nunca teve coragem de deixar sua terra natal. Acabou cursando a universidade, onde conseguiu um emprego no departamento atlético e passa todos os dias junto do treinador e já está no mesmo cargo há mais de dez anos. Quando finalmente abre mão da segurança e decide trilhar um caminho desconhecido, Shea descobre novas verdades sobre pessoas e fatos e essa situação a obriga a confrontar seus desejos mais profundos, seus medos e segredos.

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Conheci Emily Giffin na bienal de 2013 e fiquei encantada com a simpatia da autora. Até então só tive a oportunidade de ler de sua autoria "Laços Inseparáveis", que por sinal gostei bastante. Emily tem uma escrita bastante realista, seus personagens são pessoas bem factíveis e sua história é bem conduzida.

Em Primeiro e Único, Emily tem como protagonista Shea Rigsby, uma jornalista de 33 anos que não sabe o que fazer da vida. Desde pequena ela nutre uma paixão por futebol americano e sua melhor amiga, Lucy, é filha do treinador de futebol da cidade, o Sr. Carr. Ela estudou na faculdade local e  há dez anos trabalha no departamento atlético da universidade ao lado do treinador Carr.

Shea começa a refletir sobre sua vida, ela namora um cara sem muito compromisso e nunca saiu da cidade onde nasceu, sua vida está sem rumo e desinteressante. Até que o Treinador Carr consegue para ela uma entrevista de emprego, aumentando ainda mais a cumplicidade existente entre os dois.

Ela decide sair de sua zona de conforto, aceita o novo emprego e começa um namoro com um astro do futebol americano. Pronto, era para estar tudo perfeito, entretanto ela não consegue explicar o vazio que ainda sente. Em meio a esses turbilhoes de sentimentos, Shea tem a difícil decisão de seguir ou mudar a sua vida para sempre. Para qual caminho o seu coração a levará?

A protagonista deixou um pouco a desejar pela sua falta de atitude, ela praticamente deixava-se ser conduzida por sua melhor amiga Lucy e seu pai treinador. Demorou até que tomou as rédeas de sua vida. E sendo o futebol americano o núcleo central da estória, muitos termos técnicos são incluídos na narrativa, que em algumas partes ficou meio cansativa. Mas, no balanço geral, Primeiro e único me proporcionou uma boa leitura.

“Mas não deixe se enganar. As melhores coisas da vida parecem simples. Mas só parecem.”

 Cortesia da Editora Novo Conceito
Gisela Menicucci Bortoloso
Capixaba, leonina, analista de sistemas e mãe. Apaixonada por livros, sou uma leitora compulsiva e como o tempo é curto, leio em todo o lugar: esperando o elevador, dentro do ônibus, no salão de beleza... Ler é meu prazer e minha paixão!
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12 comentários em "Primeiro e Único [Emily Giffin]"

  1. Oi gi!!
    Deixe-me explicar, ela pode até escrever sobre um assunto do qual eu não me relaciono, como um de seus últimos livros sobre traição, mas mesmo assim eu simplesmente nunca consigo colocar os seus livros de lado. Isto porque o dom que ela tem de escrever sobre a natureza humana é tal que fica difícil não se conectar com os personagens. Os sentimentos, pensamentos e medos de seus protagonistas são tão bem delineados que a impressão que eu tenho é que eu realmente conheço as pessoas daquele livro, que eles são reais e aí, independentemente da trama eu me envolvo na estória. Devo confessa que The One and Only não é um dos meus favoritos, mas ele também não desaponta, e mais uma vez, apesar do tema tratado não fazer o meu gênero, nem futebol ser a minha praia eu devorei este livro.

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  2. Oi Gisela! É realmente muito difícil quando nos deparamos com uma realidade tão diferente daquela com a qual estamos acostumados. Falo isso porque também estou prestes a sair de minha "zona de conforto" e ir morar fora sozinho. São novos desafios, novas pessoas, novos relacionamentos. A protagonista parece estar vivendo o mesmo que eu. Talvez por isso esse livro tenta despertado tanto a minha curiosidade como despertou. Parece uma leitura muito prazerosa, já está em minha lista! Abraço.

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  3. cara Gi, é bom demais quando a gente se encontra com um autor. sempre criamos uma versão só nossa dele, daí quando nos achegamos a ele reparamos que aquela aura é tudo imaginação, eles são sempre muito atenciosos (em sua grande maioria, ainda bem). nada de estrelismo, simpatia pura.
    acho que estou precisando de um livro assim, pra tirar a carga de minha últimas leituras :D

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  4. Oi, Gisela. Eu possuo Laços Inseparáveis, mas não o peguei para leitura, ainda. Ouço muitos bons comentários sobre a boa escrita da autora, e gosto desse tom mais realista em sua narrativa, mas Emily Giffin não me conquistou em Primeiro e Único. Eu não gostei da trama ser concentrada no futebol americano, principalmente envolvendo muita parte técnica, pai técnico, parentes amantes do esporte, amiga louca pelo esporte, filho praticando o esporte, passarinho cantarolando no campo do esporte, tênis do esporte, muita coisa envolvendo apenas o futebol americano. Creio que mantendo a profissão de Shea como jornalista e abordando de forma suave este esporte a leitura seria mais confortável.

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  5. Ainda não tive oportunidade de ler nada da autora, mas possuo vontade, apesar de acreditar que não começarei com Primeiro e Único, ao menos não depois de várias resenhas ressaltando como na sua como a protagonista não consegue conquistar com facilidade o leitor e como há a presença exagerada de termos técnicos envolvendo o futebol americano.
    Abraços

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  6. Não li nada dessa autora ainda e confesso não ter muita vontade. Ouço muitos elogios sobre seus livros, mas não fico muito animada com suas estórias. Talvez dê uma chance mais para frente e espero que goste da escrita dela.

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  7. Já ouvi falar sobre a Emily Giffin,mas não li nada da autora.É tão bom essa aproximação na Bienal.
    Não pretendo ler Primeiro e Único por enquanto,os elementos do livro não chamaram minha atenção,não tenho curiosidade sobre o futebol americano em si e os termos técnicos,mas o que mais me desinteressou é a descrição da protagonista sem tanta atitude.

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  8. Eu tenho um livro da autora e não li ainda.
    Ouço falar bem e tenho vontade de ler.
    Este em particular não me chamou muita atenção.
    É bem realista ao que me parece... Traz temas do cotidiano. Claro que não é todo dia que vemis casos como da personagem e sua relação com futebol, mas falo em relação de viver uma vida por um.longo tempo, a acomodação não é algo que vejo com mais olhos, mas muitos sim... De repente decide-se ir atrás do que realmente sonhamos...
    Penso o quão é triste fazer 10 anos uma coisa querendo outra.
    Eu estou há 8 na minha área e não me imagino fazendo outra coisa....
    Tenho sorte...
    Isso que mais me chamou atenção nessa estória.
    Pretendo ler um dia.
    Beijo

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  9. Oi Gisela :) Logo na primeira vez que vi o livro, me interessei, mas não tinha lido nada sobre ele e quando li meu interesse acabou! Em todas as resenhas que leio sempre dizem que a protagonista é chata e parada e que isso estragou um pouco o livro, e isso me incomodou bastante!

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  10. Pra falar a verdade nunca tive muito interesse nesse livro, ainda mais depois de saber que a personagem não aparenta ter muitas atitudes.

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  11. Só leio resenhas positivas em relação aos livros da Emily e, a cada uma delas, minha curiosidade de conhecer a escrita da autora só aumenta. No caso desse, acho que esses termos técnicos de algo que não conhecemos sempre nos deixam cansados mesmo. Mas, ainda bem que isso não prejudicou a trama no geral.

    @_Dom_Dom

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  12. Gi, querida, nunca li Emily Giffin, estou em falta com a autora... E olha que tenho uns três livros dela. Este livro, acredito, deve ter suas partes cansativas mesmo, porque acaba descrevendo muito o esporte em que a personagem está envolvida. Mas gostei da parte em que ela precisa tomar um caminho, precisa acordar, decidir, enfim, fazer alguma coisa para mudar essa insatisfação que traz consigo. E conosco tb é assim, às vezes precisamos de uma chacoalhada de alguém ou da vida para dar um start nas mudanças.
    Beijo!

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