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15.6.17

[Bookserie] Engenharia Reversa: Parte XXXII - Todos Os Meios Necessários

André Luis Almeida Barreto


Engenharia Reversa


Parte XXXII - Todos Os Meios Necessários


Por um momento, o tempo parece parar. A imensidão de soldados fica desconcertada, em absoluto silêncio, observando os destroços do helicóptero atingirem o chão com um estampido seco. O ruído produzido pelos motores dos tanques estacionados preenche o ar como um mantra mecânico, e, sobre ele, o criptar das chamas nos destroços de aeronave abatida torna-se assustador, concretizando algo que todos aqueles soldados nunca imaginaram ser possível acontecer: o poderoso TH-2500, helicóptero blindado de combate, senhor dos céus da Terra Maldita, derrubado por um único inimigo.

Protegido dentro do blindado de comando, o coronel Fabrício, agora promovido a comandante em chefe, fica paralisado diante da visão. As palavras de Bel Yagami ecoam sinistras em sua cabeça: "Estou avisando, vocês estão cometendo um grave erro! Algo muito ruim pode acontecer", em seguida, a frase que ouviu a poucas horas atrás, dita pelo insolente companheiro da ciborgue, volta a mente do comandante como uma maldição : "Vocês não fazem ideia do tamanho da encrenca em que se meteram. "

Mil pensamentos passam pela mente de Fabrício, a maioria deles sombrios. Então, repentinamente, um sinal agudo e irritante invade o sistema de som do veículo, chamando o comandante de volta para a realidade:

- Senhor, invadiram nossa frequência! - grita o piloto do tanque.

- O quê? Como assim, sargento?

- Invadiram a frequência militar! Alguém quebrou a criptografia e está transmitindo para toda a tropa!

O sinal irritante termina, então, uma voz feminina surge no canal militar, ecoando por toda a tropa e além:

- Isso foi só um aviso. Essa batalha não é de vocês, ninguém mais precisa morrer. Entreguem-me Bel Yagami e os terroristas que estão com ela, em troca, todos vocês viverão. Vou esperar dez minutos pela resposta.

Perplexão e medo se espalham pela tropa. Oficiais entreolham-se, sem saber o que dizer para acalmar seus comandados. Lutando contra um medo que teima em não ir embora, o comandante Fabrício sente, pela primeira vez, um arrepio.

Um novo bip pulsa no receptor do veículo, indicando uma transmissão oficial. O sargento prontamente ativa os alto-falantes. A voz de Sharem surge potente, carregada de ira:

- Comandante, não negociamos com assassinos! Você tem suas ordens! Vingue nossos bravos homens que morreram na muralha; destrua essa invasora de uma vez por todas; use todos os meios necessários para salvar o seu povo!

- Sim, senhora! - responde o comandante enchendo-se de coragem.

Fabrício concentra-se, forçando-se a espantar os pensamentos negativos, motivando-se de que a vitória será certa, afinal, ela é só uma mulher vestida com uma armadura avançada. Já havia perdido sua poderosa nave frente uma parte das forças da Divisão Gavião, o que poderia ela fazer contra todos aqueles soldados, blindados e robôs? Ele se enche de coragem e, freneticamente, sobe até a torre das metralhadoras. Abre e escotilha e olha para os lados, vendo a imensidão de guerreiros e máquinas de guerra; lá na frente, uma parede de fumaça negra subindo dos restos do helicóptero oculta a posição de Amanda.

- Ligue-me com todas as unidades, a infantaria e a artilharia - ordena.

Em segundos, a voz rouca é transmitida para toda a legião espalhada ao longo do terreno desolado:

- Batalhões da Divisão Gavião, guerreiros honrados e herdeiros da maior força militar desse continente; nós temos um legado a zelar, temos um compromisso com nossos filhos, netos e antepassados, que construíram essa cidade, por isso, não podemos e não vamos recuar frente a esse inimigo covarde, esse invasor que destruiu nossa muralha e matou nossos irmãos! Vocês sabiam que esse dia chegaria, vocês foram treinados para isso. Divisão Gavião, chegou a hora de lutar! Nós somos muitos, ela é apenas uma! Sem piedade, todas as unidades, abrir fogo!

Imediatamente, os canhões de diversos calibres obedecem, disparando uma enxurrada de bombas e provocando um estrondo terrível, como o som de mil trovões. As palavras do comandante enchem os corações dos soldados com força e esperança, fazendo-os avançar com energia, gritando e disparando para o alto, certos da vitória.

O display nas retinas de Amanda se enche de milhares de pontinhos vermelhos. Mensagens de alerta pipocam. Compenetrada, ela mentaliza um comando: Ativar Foguetes. Duas pequenas turbinas fixadas nas costas da armadura respondem, lançando Amanda para o céu em alta velocidade. Segundos depois, as bombas atingem o local onde ela estava, criando uma parede de fumaça e fogo e propagando um estrondo aterrador.

Os soldados continuam avançando, seguidos pelos robôs de combate.

- Ela está lá em cima! - grita um oficial apontando para a inimiga.

Poucos homens ouvem o grito, e, quando miram na inimiga, são surpreendidos por uma enxurrada de pequenos mísseis que explodem contra suas armaduras, fazendo-os em pedaços.

Um caça se aproxima de Amanda; rápida, ela mergulha sobre a imensidão de soldados, escapando da rajada de metralhadora disparada pela aeronave. Naos braços da armadura da Rainha de Fogo, lançadores de micro-foguetes abrem fogo, derrubando centenas de homens e criando um rastro de corpos em chamas no meio do mundaréu de soldados. Os tanques ficam perdidos, sem saber para onde apontar seus canhões.

O contador de munição chega a zero nas retinas de Amanda. Ela aterriza, saca sua lâmina sônica e a segura com as duas mãos, dominada por uma fúria quase sobrenatural, a mulher se lança contra os inimigos desesperados, cortando fora braços, cabeças, troncos e pernas, fazendo o cortando metal como se o mesmo fosse papel. Ela avança contra um comando de robôs, arrancando as grandes pernas mecânicas com precisão cirúrgica, reduzindo-os a uma pilha de metal dilacerado. Então, sobe nas carcaças destruídas e se lança contra uma nova leva de soldados, impiedosamente matando um por um com a lâmina sônica, que emite um brilho estranho, um brilho negro envolto por uma áurea violeta.

"É um demônio!", "Não, isso não pode ser humano!", "Estamos perdidos!", "Atirem, atirem logo!" - gritam os soldados amontados e em pânico, sem conseguir mirar no inimigo.

Das costas da armadura negra pequenas esferas são lançadas, ao atingirem certa altitude, elas explodem liberando centenas de micro-mísseis, que então acertam os militares desorientados, matando muitos mais. Sem conseguir mirar ou mesmo ver o inimigo, amontoados em uma massa humana caótica, centenas de soldados atiram a esmo, acertando seus próprios companheiros.

Vendo toda aquela carnificina inacreditável, os oficiais ordenam que suas tropas recuem, gritando incessantemente ordens de retirada. Apavorado, o sub-comandante contacta Fabrício:

- Senhor, está um caos aqui! Ela é muito rápida e possui armas que nunca vimos antes. Os homens não tem como atirar; ela está no meio deles e eles estão se matando! Quais são suas ordens? Repito, quais são suas ordens!?

Surpreendido, o comandante supremo congela. Mais e mais mensagens desesperadas chegam até ele. Um monitor exibe um crescente número de baixas, que a cada segundo fica maior e maior. O suor frio escorre pelo rosto. Fabrício treme, deixa o comunicador cair e não consegue responder aos chamados de seus oficiais, que se tornam gritos pavorosos. As palavras de Bel voltam à mente do comandante, seguidas pelas proferidas pelo outro o forasteiro; ele procura esquecê-las. Cerra os punhos, sentindo o coração quase explodir no peito. Pega o comunicador e ativa uma frequência exclusiva:

- Águia Um.

- Águia Um na escuta, prossiga, comandante - responde o piloto.

- Você tem uma visão clara do alvo?

- Está uma bagunça, senhor, mas, sim, consigo ver perfeitamente.

- Não temos outra alternativa. Ordeno que a esquadrilha ataque com tudo!

Silêncio no rádio. Um minuto depois o piloto volta a falar:

- Senhor, desse jeito vamos atingir nossos próprios soldados!

- Abra fogo de uma vez! Quero toda a maldita esquadrilha lançando tudo! É uma ordem!

O rádio fica mudo. No céu, os caças entram em formação, liderados por Águia Um. Começam a descer em alta velocidade, executando um rasante sobre os destroços da muralha, ainda em chamas. Aproximam-se do novo campo de batalha, onde, em meio a imensidão de soldados, várias pequenas explosões e um brilho que se move freneticamente indicam o alvo. O piloto líder pressiona o botão de disparo repetidas vezes, lançando todos os mísseis de seu caça. Os outros dois aviões fazem o mesmo. Segundos depois, os três arremetem, deixando um rastro de fumaça branca no ar.

Um bip de alerta dispara no capacete de Amanda, contudo, é tarde de mais. Ela escuta a som agudo do primeiro míssil cortando o ar; em seguida, um tanque de guerra explode a poucos metros de sua posição. Novas explosões surgem por todos os lados, despedaçando homens e máquinas. A onda de choque derruba Amanda, que é envolvida por uma nuvem de fogo.

O comandante Fabrício avança cautelosamente, cercado por seus melhores homens. Respira ofegante dentro da armadura completa, ouvindo a estática que sai pelos fones de ouvido. O estrago causado pelo ataque dos caças deixou uma clareira de morte e destruição, ceifando a vida de mais da metade dos homens do primeiro batalhão.

- Senhor, recebemos confirmação visual. Estamos a vinte metros do inimigo - diz um tenente próximo ao comandante.

O grupo segue para a posição informada. Pelo caminho, a quantidade de corpos carbonizados impressiona, causando reações de angústia e raiva nos soldados. Fabrício sente a culpa, imaginando que terá que relatar cada uma daquelas mortes para as famílias das vítimas. Lembra-se das palavras de Sharem, e, embora concorde com elas, não consegue tranquilizar sua consciência. Respira fundo, desvia o olhar dos corpos. "Foi necessário, não havia outro jeito", diz para si próprio, forçando-se a acreditar.

- Senhor, ali, veja!

Os homens correm e formam um círculo ao redor de um corpo fumegante. Armas em punho, miras travadas. A armadura negra, inconfundível, parece estar morta, deitada de bruços sobre um tapete de cadáveres dos outrora bravos soldados do primeiro batalhão. Fissuras incandescentes ao longo da armadura produzem a fumaça branca, mas, fora as fissuras, ela não aparenta maiores danos.

- Comandante, quais são suas ordens? - inquere o tenente.

Um sentimento de alívio pouco a pouco vai invadindo Fabrício. Ele teve que tomar uma decisão dramática, porém, os fins justificaram os meios, e a temida inimiga agora jazia inerte e avariada diante dele, como um troféu de caça.

- Preparam as correntes. Vamos prendê-la.

Palavras de protesto surgem no ar.

- Mas, senhor, ela é uma ameaça a segurança nacional! Devemos destruí-la imediatamente, usar os lança-chamas! - responde um sargento, seguido por palavras de apoio dos outros homens.

- Não! A tecnologia que essa armadura contém é incomensurável! Vamos tirá-la da invasora, depois, vou matá-la pessoalmente, fazendo-a saber o nome de cada um dos homens que matou!

Mais protestos.

- Senhor, com todo o respeito, ela é perigosa de mais!

Um sinal de alerta surge nos visores dos soldados, que, aturdidos, olham para todos os lados procurando por uma ameaça oculta. Fabrício arregala os olhos: em seu visor tático, dois objetos monstruosos surgem nos céus, exatamente sobre o local do bombardeio.

As sombras colossais produzidas pelas imensas naves cobrem toda a tropa, enchendo os batalhões de medo. Os soldados abrem fogo, os canhões disparam e os caças lançam seus misseis restantes. Os projéteis explodem no ar, barrados por algum tipo de campo de energia. Círculos brilhantes formam-se na parte de baixo da fuselagem das naves, então, quatro grandes explosões fazem o chão tremer, desmantelando tanques e robôs como se eles fossem feitos de plástico, despedaçando os corpos de milhares de soldados como se eles fossem feitos de papel.

Fabrício se joga de costas no chão, o coração quase arrebentando o peito. O rádio está mudo, um zunido agudo preenche seus ouvidos. Ele olha em volta: blindados em chamas, soldados em prantos tentando socorrer seus irmãos feridos, desespero, morte e caos. Os dois batalhões desmantelados, vencidos, de joelhos. "Não! Não pode ser!" Ele olha para o céu e vê uma das naves invasoras aproximando-se, descendo verticalmente e calmamente. A coisa lembra em sua forma um antigo navio de guerra, mas é muito maior, branca, cheia de antenas e turbinas. Então, ele consegue identificar três letras pintadas na barriga da nave, formando a sigla VNR.

Fabrício desmaia. Os soldados que ainda estão inteiros tentam recuar, fugindo para a cidade. Outros buscam abrigo nos destroços dos blindados. A nave de combate fica cada vez mais próxima do chão, levantando colunas de poeira e fumaça enquanto suas turbinas flexionam-se para o pouso.

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André Luis Almeida Barreto
Aspirante a escritor, inquieto por natureza, ainda tenho vontade de mudar o mundo ou pelo menos colocar um monte de gente para pensar. Viciado em livros, games, idéias loucas e sempre procurando coisas que desafiem minha imaginação.

31 comentários em "[Bookserie] Engenharia Reversa: Parte XXXII - Todos Os Meios Necessários"

  1. Faz pouco tempo que descobri esse blog, então eu não conhecia sua história.
    Já dei uma olhada por cima e vi que já são muitos capítulos então eu vou demorar um pouco pra ler tudo, mas pela introdução parece ser muito boa.

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  2. Oi André, comecei a acompanhar mês passado e é a primeira vez que vejo a postagem de sua história, que já tá bem avançada. Vou lá pro começo e ver como a história se desenvolve, li algumas partes do texto que você trouxe hoje e gostei da forma que você escreve, desejo sucesso e sorte :)

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  3. Abré!
    Invasão no sistema militar e aviso de pane em Amanda, genial!
    Acho demais sua criatividade e traz sempre grandes novidades e reviravoltas para série.
    Fico sempre no aguardo do próximo capítulo.
    Bom feriado!
    “Saber envelhecer é a grande sabedoria da vida.” (Henri Amiel)
    Cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA DE JUNHO 3 livros, 3 ganhadores, participem.

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  4. Olá!
    Conheci o blog há pouco tempo, então ainda não conhecia essa história.
    Mas dei uma olhada por cima e parece ser muito boa. Vou tentar ler desde o começo pra ficar em dia com essa leitura <3
    Beijos

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  5. André!!!
    Mesmo lendo as poucas partes aqui já tenho a noção da excelente escrita desenvolvida, parabéns mais uma vez.
    Até mais!!!

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  6. Esta repleto de ação o que é muito bom e infelizmente de mortes, mas é difícil evitá-las nessas batalhas, na luta do bem contra o mal ou vice versa não tem como escapar delas. Impossível não ficar impressionada com a Amanda ela é fogo.

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    1. Maria, Amanda acabou ficando bem complexa, e essas mortes todas terão uma consequência...
      Obrigado!

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  7. Eu adorei ler. Desde o ambiente até a reviravolta. Quero ler maissss!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  8. Bom, faz um tempinho que não acompanho a bookserie Engenharia Reversa, o que é uma pena, pois eu adorava acompanhar esta história repleta de ação, mas gostei muito de ler a parte XXXII, deu para se atualizar um pouco sobre a história.

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  9. Olá! Parabéns pelo capítulo, cheio de ação e adrenalina, e esse final hein, aguardando o próximo.

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  10. Ola,
    Ja estava sentido falta dos capítulos de Engenharia Reverva. Aqui tem muitas ação, aventura e muito mas, gostei desse novo episódio e me deixou curiosa como acontecerá com o próximo.

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  11. Oi André.
    Eu adorei o capítulo de hoje, estou acompanhando a história já a algum tempo e curtir bastante os diálogos, fiquei curiosa para enfim quando eu chegar essa parte, entender tudo melhor.
    Parabéns e muito sucesso a você.
    Bjs.

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    1. Pois, Marlene, acho que vc nem era tão fã de ficção científica...rs, que bom que está curtindo! Bjs!

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  12. Olá André!
    Que bom que trouxe mais um capítulo, estava ansiosa e curiosa esperando...
    Adorei a aventura, a reviravolta tem trouxe ... qria ler mais!
    Bjs

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  13. Olá André ;)
    Não acompanho o blog faz muito tempo, então não conhecia suas histórias, mas posso afirmar que me empolguei!
    Você tem uma escrita ótima, e me empolguei durante a leitura.
    Já vou até o primeiro capítulo começar a leitura! Te desejo muito sucesso!
    Abç

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  14. Olá André,
    Faz alguns meses que não consigo acompanhar o andamento da bookserie, tive alguns contratempos e só agora estudar voltando a rotina. Vou me organizar e tentar ler desde o início novamente (não lembro até que parte li).
    Gostei desse capítulo, a trama está bem elaborada e envolvente, repleta de ação, batalhas e reviravoltas, estou ansiosa para saber o que vem a seguir.
    Parabéns pela sua escrita!

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    1. Valeu, Micheli. É assim mesmo, nem sempre sobra tempo para tudo que queremos. Obrigado!

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  15. Opa, tava aqui esperando por uma resenha e temos uma história sua André? Que legal, sou nova aqui no blog e não li as outras partes ainda. Vou correr pra ver pois gostei da sua escrita, parabéns pela criatividade também!

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  16. Oi, André!!
    Gostei bastante do capítulo!! Estou um pouco atrasada nas minhas leituras mas vou começar a acompanhar a sua história.
    Bjoss

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  17. "...afinal, ela é só uma mulher vestida com uma armadura avançada" e "Nós somos muitos, ela é apenas uma!" foi hilário! rsrs...
    Curiosíssima para saber o que acontecerá!
    Parabéns por mais esse capítulo, André!
    Abraços.

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