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13.7.17

Na Escuridão da Mente [Paul Tremblay]

Paul Tremblay
Ed. Bertrand Brasil, 2017 - 266 páginas
- "A vida dos Barrett é virada do avesso quando Marjorie, de 14 anos, começa a demonstrar sinais de esquizofrenia aguda. Depois que os médicos se mostram incapazes de deter os acessos bizarros e o declínio de sua sanidade, o lar se transforma em um circo de horrores, e a família se vê recorrendo a um padre da região. Acreditando que seja um caso de possessão demoníaca, o padre Wanderly sugere um exorcismo e entra em contato com uma produtora que está ávida para documentar tudo. Com o pai de Marjorie desempregado e as dívidas se acumulando, a família hesitantemente aceita, sem imaginar que A Possessão se tornaria um sucesso imediato. Quinze anos depois, uma autora best-seller entrevista Merry, a irmã mais nova de Marjorie. "

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Receita para se tornar um receptáculo para o mal

Não escondo de ninguém minha predileção que beira fanatismo pelo mestre do horror moderno – Stephen King. Por causa disso toda indicação dele torna-se leitura obrigatória, como o livro em questão. O grande problema é que, salvo raras exceções como “Os mortos vivos” de Peter Straub, a grande maioria foi decepcionante. Não consigo entender o gosto peculiar de King.

Logicamente que parti para Na escuridão da mente (Bertrand Brasil, 266 páginas) um tanto quanto ressabiado. Mas havia outros trunfos que o autor Paul Tremblay carregava além da indicação de King: o estardalhaço da mídia em torno de o livro ser o sucessor do mega sucesso “O exorcista” de William Peter Blatty, além de ter sido o grande vencedor do Bram Stoker Award de 2015, vencendo na final o favorito Clive Barker.

Meredith (Merry) Barrett é procurada pela autora de best-sellers Rachel Neville para que ela conte sua versão sobre os horrores desencadeados por sua irmã Marjorie e vivenciados por toda família. Paralelamente a isso, um blog chamado “A última finalista” disseca ponto a ponto os acontecimentos, tornando tudo mais real e por isso mais bizarro.

Quando criança, eu costumava amarrar pedaços de fio dental vermelho em volta de um dente frouxo e deixar o fio pendurado por dias e dias até que o dente caísse sozinho. Marjorie me chamaria de palhaça e me perseguiria ao redor da casa tentando puxar o fiapo encerado, e eu gritaria e espernearia só porque era divertido e tinha medo de que, se a deixasse puxar um dente, ela não conseguiria parar e puxaria todos eles...

Rememorar tais acontecimentos é doloroso e ao mesmo tempo purificador. A natureza assustadora dos fatos – a educação laica, a queda acelerada da sanidade/possessão de Marjorie, a ruptura da estrutura familiar (mãe alcoólatra, pai desempregado), somado à imaginação fértil da criança – cria um ambiente favorável para que o “mal” busque refúgio por ali.

Papai tinha parado de me levar à igreja quando eu tinha quatro anos de idade. Minhas únicas lembranças são de tédio, bancos de madeira e a grande colina que havia atrás da igreja na qual costumávamos brincar de trenó. Então “céu” era um conceito vago, inquieto, quase caricato, uma mistura cultural confusa de nuvens fofinhas, harpas, anjos alados...

Acreditar na existência do demônio é uma questão de escolha e não de provas. Todo o desenrolar da trama e suas consequências irretroativas são circunstanciais, frutos de escolhas negativas que vão além da crença. Mas isso não ilide inúmeros questionamentos.

— Estou perguntando sobre como você saberia se estivesse realmente falando com o fantasma do seu pai, do vovô, por exemplo, e não algum demônio se passando por ele? E se aquele demônio estivesse imitando o vovô com perfeição? Seria bastante terrível, não é? Imagine: você está no céu com quem acha ser o vovô. O fantasma se parece com ele, fala como ele, age como ele, mas como pode ter certeza de que é ele de fato? E quanto mais o tempo passa, você se dá conta de que nunca poderá afirmar. Jamais poderá ter a garantia de que qualquer um dos demais fantasmas ao seu redor não são demônios disfarçados. Então sua pobre alma ficará para sempre na dúvida, aguardando que, a qualquer momento da eternidade, haja alguma mudança terrível, horrorosa, horrível no rosto do vovô enquanto você o abraça.

A mãe insiste em tratar a filha Marjorie por vias “tradicionais”, mas os remédios não conseguem mantê-la sob controle. O pai, em processo de depressão e num ato de desespero, volta-se para a religião e acreditando que a filha esteja “possuída” roga o auxílio de padre Wanderly. O cenário está montado e coisas estranhas começam a acontecer sob a ótica de Merry.

Naquela noite, de pé na entrada do quarto de Marjorie, quando não sabia nada sobre terrores noturnos e gesso velho, eu a vi pendurada na parede como uma aranha... Seus braços e pernas estavam abertos, com suas mãos, punhos, pés e tornozelos afundados nas paredes como se a absorvessem lentamente. Marjorie se contorcia e retorcia no lugar, seus pés a uma altura similar à minha do chão...

Estaria Marjorie servindo de morada para o mal ou seria apenas sua saúde mental entrando em colapso?

Não há nada de errado comigo, Merry. Apenas meus ossos que querem romper a minha pele, como as coisas que crescem, e perfurar o mundo.

As lembranças de Merry criança são aterradoras. Sua irmã cada vez mais alterada lhe mete medo com descrições sangrentas e ameaçadoras, como a que promete arrancar sua língua com as próprias mãos.

— Talvez da próxima vez que for, eu enfie uma pinça dentro da sua boca, não, espera, só usarei meus dedos, os apertarei com bastante força, transformarei minha mão em uma garra, prenderei aquela lesma gorda e retorcida entre os meus dedos e a arrancarei direto do seu crânio, tão facilmente quanto puxar plantas do solo. Vai doer mais que qualquer coisa que já tenha sentido. Você vai acordar gemendo ao redor da minha mão, engasgando com sangue e literalmente vendo estrelas brancas de dor explodindo na sua cabeça. E terá muito sangue. Você nem imagina quanto sangue pode haver.

Como último recurso, os pais, sem dinheiro e com dívidas se acumulando, resolvem aceitar a sugestão do padre Wanderly de que uma produtora grave um documentário sobre os acontecimentos “inexplicáveis” dentro da casa dos Barrett. O sucesso deste documentário desencadeia a verdadeira queda da família.

Eu me virei e vi que Marjorie estava no corredor atrás de mim, empoleirada precariamente sobre suas pernas magrelas, com as costas arqueadas contra a parede, seu corpo formando um novo sinal de pontuação. Uma das mãos ainda a tocava, a outra deixava marcas vermelhas no papel de parede. Ela ofegava e falava as mesmas coisas sem sentido feitas de pedra e cacos de vidro que falara naquela noite na cozinha. Seus olhos se abriram e então se reviraram para trás, exibindo aquele branco brilhante e horrível com vasos vermelhos e intricados. Ela riu, gemeu e disse em um suspiro bem baixo “Ah, meu deus, ah, meu deus, ah, meu deus...”. Em seguida, algo que não deveria fazer sentido ou que pode ter sido “Eu ainda posso ouvi-los”. Seu corpo tremeu e ela urinou e defecou bem ali no corredor...”

A perda do controle de Marjorie gravadas e propagadas dá a padre Wanderly a certeza de que não há outra saída a não ser um “exorcismo”.

Marjorie atirou a cabeça para frente e mordeu com força o punho carnudo e peludo do padre Gavin. Ele soltou um grito tão alto que fez meus joelhos vacilarem. Tentou se livrar levantando o braço sobre a cabeça, mas só conseguiu erguê-lo por metade do caminho. Marjorie ainda o abocanhava. As largas mangas de sua túnica deslizaram até passar o cotovelo. Sangue escorria pela lateral da boca de Marjorie e descia pelo braço do padre. Ele gritava para que Deus o ajudasse...

Há quem diga que somos produto de nossas experiências, mas acredito sermos a soma de todos os nossos medos. Se o medo não está sob controle ele nos desencoraja e enche nossa cabeça de fantasmas (do título original do livro – A head full of ghosts).


Mais uma vez ciência e religião estão em lados opostos do ringue. O juiz é Merry criança e sua imaginação e num segundo momento Merry adulta e sua memória, que passa a revelar segredos de um passado brutal. Uma mentira que foi longe demais em comunhão ao fanatismo religioso é mistura pra lá de explosiva.

O grande mérito do livro é carregar a sensação de que algo muito ruim irá acontecer a qualquer momento. Algo que está lá escondido nas sombras e nos cantos escuros esperando para dar o bote. Ficamos atordoados com tantas lacunas, mesmo a história sendo abordada por vários ângulos. E a palavra que traduz este enredo é “sinistro”.

Enfim, posso dizer que este é mais um dos poucos livros que Stephen King recomendou que valem a pena serem lidos. Almas fracas sob sujeição. Recomendo!


Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
Cortesia do Grupo Editorial Record
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43 comentários em "Na Escuridão da Mente [Paul Tremblay]"

  1. Oi Rodolfo, então terror definitivamente não é o meu gênero, passo longe até do trailer de O Exorcista rsrs e assim dificilmente (nunca kkk) leria esse livro, mas acho que pra quem curte o gênero e sendo essa uma poucas indicações de King que valem a pena em tua opinião, (o que é curioso já que ele é bem famoso com esse gênero e suas indicações deveriam ser as melhores, mas não...) imagino que vá agradar aos fãs e achei a resenha interessante ;)

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  2. cara Lili, que peninha. apesar de algumas passagens bem tensas. aposto neste livro como uma espécie de terror psicológico, portanto quem gosta de analisar o perfil das personagens irá se deliciar com este livro. espero que você mude de ideia. bjos

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  3. Rodolfo querido!
    Sabe o quanto os livros do gênero sempre me atraem.
    Infelizmente achavam que quem tinha esquizofrenia, tinha um pacto com o demônio, coisa totalmente errada.
    Existem doenças que podem confundir de alguma forma as pessoas que são portadoras e aí, acabam relacionando com a religião, afinal, a maioria das pessoas crrem em algo superior e acham que pode ser uma punição.
    Que pena que o ritmo do livro é lento e ele nem é tão assustador, entretanto acredito que, pelo final insperado, vale a pena conferir a leitura.
    Como sempre sua análise é perfeita.
    “Bendito seja eu por tudo o que não sei, gozo tudo isso como quem sabe que há o sol” (Fernando Pessoa)
    Cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA DE JULHO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/

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    1. cara Rudynha, é isso mesmo. havia cada tratamento que hoje em dia ficaríamos escandalizados. vale muito a pena conferir amiga, pode ter certeza, basta não imaginá-lo como um livro de terror à moda antiga e se possível riscar a palavra "terror" e colocar "sinistro" no lugar. bjos

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  4. Achei bem interessante este livro ser uma indicação de Stephen King, a história parece ser bem aterrorizante, terror não é um gênero que eu leia muito, mas talvez eu leria este livro, quem sabe futuramente eu leia Na Escuridão da Mente.

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    1. cara Mariele, não é bem de terror, talvez um terror psicológico. prefiro chamá-lo de sinistro, rs. bjos

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  5. Rodolfo, voltei ao tempo do filme O Exorcista, realmente não dá para evitar a comparação. Acho que é um clássico do horror que até eu (leia-se "alma fraca", haha, adorei) vi e nunca abandonou EUA pesadelos. O pior é que existem histórias de supostas possessoes assim, então a ficção encontra um bom ninho para multiplicar a desgraça. Que terror uma criança acompanhar o drama familiar, que já não é fácil, culminando com a situação da irmã. As memórias de Merry fatalmente converterão a fantasia na mais pura lembrança, porque uma criança não tem aparato psicológico para compreender algo sinistro assim. E também porque nossas memórias são contaminadas pelo que nos contam, por diferentes percepções, então, tadinha da Merry, que pena tenho dela! Acho que os temas transversais são bem interessantes, o desespero e o socorro da religião, a depressão e o alcoolismo, tudo envenenando ainda mais a desestrutura que já existe nesta família. Acho que é daqueles casos onde a desesperança encontra morada fácil... Prato cheio para a exploração midiática, coisa atualíssima. Haja fôlego para uma trama dessas, haja coragem, estômago e coração. Não dormiria de luz apagada. Ponto pra vc, foi deleite certo, aposto. Beijo!

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    1. EUA aí foi invenção do corretor ortográfico metido a besta do celular. Leia "nunca abandonou meus pesadelos".

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    2. cara Manuh, com as exibições tipo "sessão da tarde" dos filmes de terror (todos retalhados por causa do horário), inclusive "o exorcista", estes ficaram muito banalizados, não refletem o que sentimos quando assistimos no cinema pela primeira vez. fiquei com este filme por muitos dias na cabeça, ouvindo todos os tipos de barulho quando ia dormir. realidade e ficção, como você bem disse, confundem-se, não há como equacionar o que a mente de uma criança é capaz de reter, nem a forma que estas lembranças se apresentarão na vida adulta. este livro foi um achado. confesso que a indicação do velho mestre me chamou a atenção, mas o cotidiano assustador e as nuances psicológicas foram que realmente me lançou para dentro do livro. não pense neste livro como sendo de terror, diria que é um livro sinistro, repleto de fantasias e lembranças incompletas. bjos

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  6. Oi Rodolfo :)
    Eu não lia esse gênero quando era mais nova. Só que depois eu fui pegando o gosto pela coisa. Principalmente sabendo de uns casos reais, aí a curiosidade aumentou.
    Eu li uma resenha sobre o livro não muito positiva, mas como eu gostei da premissa dele e, claro, por lembrar o Exorcista, eu já adicionei na minha lista.
    Fiquei curiosa pra saber o que aconteceu com a Marjorie, como ela foi tratada e a repercussão que gerou.
    Abc

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    1. cara Nayane, ao contrário de ti me apaixonei por este gênero ainda criança, quando adquiri meu primeiro livro (O Exorcista), daí pra frente foi paixão. de qualquer forma com meu amadurecimento fui migrando para outro tipo de leitura, mas nunca deixei de lado este gênero que marcou minha adolescência. sua curiosidade quanto a este livro é a mesma que tive, então bora ler também. bjos

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  7. Oi Rodolfo! Eu nunca acredito nas indicações porque sempre me decepciono hehhehehe mas que bom que neste caso vc gostou, gostei da trama a questão do fanatismo religioso. Adorei os quotes e as fotos!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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    1. cara Mi, eu também já estou "escolado" com estas indicações, mas como bom fã de King que sou sempre acabo experimentando. desta vez a sorte me sorriu. as fotos são da Gi, ela está arrebentando na nova profissão. bjos

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  8. Caro Rodolfo terror nao é meu genero mas sua resenha está tão boa que confesso: me deu vontade de me aprofundar nessa historia. Sinto que o livro nao é totalmente de terror e sim de causar perturbação, estou certa? Um livro que mexe com o psicologico e retrata uma familia como tantas outras passando por dificuldades financeiras e emocionais. Porém esta familia em questao não sabe como lidar com a esquisofrenia da filha e como isso deve ter mexido com a cabecinha infantil da irmâ Merry, ainda mais colocando exorcismo no meio de tudo isso. Putz um caldeirão de conflitos! Curiosa pra descobrir o desfecho de tudo isso rs. Parabéns pela resenha, como sempre maravilhosa e instigante!

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    1. eiii querida Sophia, você está certíssima, acertou em cheio. podemos dizer que o teor deste enredo seja o terror psicológico, não é tão assustador, mas sem dúvida é sinistro. a criança que narra tudo quando chega à idade adulta, mistura lembranças, sensações e fantasias. a verdade aqui pode ser encarada como uma bala puxa-puxa sabe, você pode ir esticando até que ela se rompe. e este livro trata deste rompimento em que ficção vai se tornando realidade aos poucos, imiscuindo-se até não sabermos quem é o quê. leia também! bjos

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  9. Olá!
    Estou em um clima de leitura de livros de terror e thrilers mesmo, então acho que essa indicação veio para mim hahaha
    Entendo que tem seus lados negativos, mas acredito que seja uma leitura muito boa apesar disso. Adoro histórias com reviravoltas, então a dica está super anotada (:
    Beijos

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    1. cara Natalí, esta veio mesmo a calhar, rs. este livro é surpreendente sim, tem pontos obscuros, mas talvez seja proposital, um ritmo menos vertiginoso. leia também. bjos

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  10. Oi Rodolfo,
    Adoro filmes de Terror, mas não sou muito de ler livros do gênero. O último que li foi A Estrada da Noite (de Joe Hill) e amei! O autor é filho de Steven King, mas prefiro seus livros aos do pai. Acho brilhante a forma como King consegue fazer uma crítica social em todos os seus livros, mas acho que ele sempre estraga tudo no final.
    Fiquei curiosos com esse enredo. Vou procurar.
    Abraços,
    André | Garotos Perdidos

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    1. caro André, provavelmente seu apetite seja mais visual. os livros de terror são bem diferentes dos livros não é mesmo? sou mais os livros, rs. King tinha um problema sério com seus finais, mas com seu amadurecimento os finais começaram a ficar aceitáveis. leia os mais atuais "novembro de 63" ou "love", são fabulosos. leia este livro também e volte pra gente prosear mais. abraços

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  11. Oi,Rodolfo
    Fiquei interessada nesse livro (agora só falta a coragem), quando vi a sinopse lembrei do filme O Exorcismo de Emily Rose.
    Essa descrição do que a irmã fala..medo é pouco XD

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    1. cara Helen, este livro não é tão assustador quanto o filme que você citou, as imagens de um filme são feitas para chocar, por outro lado o horror psicológico vivido pela família Barrett não tem comparação, é uma luta entre ciência e religião. não perca tempo, leia também. bjos

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  12. Oi, tenho muita vontade de ler algo desse gênero, mas não tenho coragem. Esse tema eu acho forte demais pra começar, gosto dessa apreensão de que algo vai acontecer do nada, só não sei se gostaria desse.

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    1. cara Malu, a hora é essa, é saudável sair de nossa zona de conforto. é um tema forte sim, mas não se preocupe, não é um terror clássico, é mais psicológico, bom de se enfrentar. bjos

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  13. Olá! Rô!
    Esse é MEU ripo de livro. Olhando pra essa capa, pensei que se eu morasse nessa casa certamente não andaria nos corredores. entraria e sairia de casa pela janela. Hahaha¹!
    Mestre King, que feio. Escreve incrivelmente bem e ler incrivelmente mal. Hahaha²!!
    Fico feliz que ele tenha acertado nessa obra, claro que sua opinião vale mais que a do mestre. Fiquei enamorando esse livro nos sites de compras esse final de semana, antes mesmo de ler essa resenha. Mas, agora tenho certeza que quero adquirir e ler essa obra.
    Adorei a dica!
    Bjos
    Ni
    Cia do Leitor

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    1. cara Nizete, suas tiradas espirituosas sempre me fazem gargalhar. como você percebeu, desta vez ele acertou, aleluia!!! fico sempre torcendo pra que você leio o mesmo livro que eu pra gente prosear mais. espero que este seja o livro que nos fará ter "altos" papos, rsrsrs. bjos

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  14. Olá Rodolfo!
    O livro já está na minha listinha, o enredo já me prendeu, lendo tantas resenhas dle só posso qrer ler ainda mais, só pontos positivos tenho lido por aí, adorando conhecer e espero ler em breve.
    Bjs e parabéns pela resenha!

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    1. cara Aline, ele também esteve em minha listinha de prioridades prioritárias. veremos até quando sua curiosidade irá resistir, rs. bjos e obrigado pelas palavras carinhosas.

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  15. Oi Rodolfo, tudo bom?
    Curti a resenha, mas devo dizer que fiquei com um pouco de medo, ainda mais lendo ela a essa hora da noite hahaahah, sou muito medrosa por isso nunca leio esse tipo de livro, mas que bom que gostou do livro,uma vez que como disse King sempre indicava livros que não te agradavam. Deixo esse gênero para quem goste e não tenha medo como eu hahahah.
    Beijos *-*

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    1. cara Camila, obrigado pela curtida. de qualquer forma não é um livro tão assustador assim, há trechos que realmente nos mete medo, mas é um terror mais psicológico, talvez dê pra você encarar sim. se resolver se aventurar volte aqui pra gente prosear mais a respeito. bjos

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  16. Wow, que resenha foi essa? Eu simplesmente fiquei encantada pelo livro e com uma vontade absurda de ler. Li apenas dois livros de King e me apaixonei, acho que me apaixonaria por uma indicação como esta também. Gostei muito do livro e principalmente da forma como ele foi resenhado. Parabéns e até a próxima ;)

    Café, Vodka e Literatura

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    1. cara Julia, é bom demais quando encontramos alguém que pensa como a gente, rsrsrs. obrigado pelas palavras carinhosas. espero que também leia este livro e todos os mais de 50 livros do mestre king. bjos

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  17. Fiquei curiosa com esse livro gosto de historias sinistras. Fiquei me perguntado se a irmã por ser uma criança na época lembra bem do que aconteceu ou se tem coisas que ela pensa que aconteceu, mas parece que mexe com as nossas emoções que pelo visto foram coisas terríveis.

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    1. cara Maria Alves, você está no caminho certo. as lembranças de uma criança misturam sempre um pouco de sua própria imaginação. porém, neste caso há também um documentário que faz com que as lembranças sejam dignas de confiança, ou não, já que realidade e ficção também podem estar inseridas nas imagens. não quero estragar sua surpresa, leia e volte pra gente comentar um pouco mais. bjos

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  18. Olá! Apesar de ser um gênero que eu não curta muito, esse livro parece ser emocionante e assustador, repleto de suspense, outro ponto positivo é ele ser uma dica do Stephen King, o rei dos livros de terror, vou adiciona-lo a minha lista, quem sabe eu não dê uma chance para ele.

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  19. cara Elizete, não diria que este livro é um terror clássico, mas que é assustador, ahhh isso é. dê uma chance a ele sim e depois me conte o que achou. bjos

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  20. Oi, Rodolfo!!
    Comecei a ler a pouco tempo livros de terror e estou adorando!! Já li um livro do King e estou louca para ler outro livro dele!! E com relação a esse livro acho que o livro tem uma premissa bem instigante!!
    Bjoss

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    1. cara Marta, você me parece fazer parte do meu time, rs. King é fenomenal, apesar de ter gostos literários bem estranhos. porém, quanto a este livro especificamente ele escolheu bem, então bora lê-lo também. bjos e obrigado pelo comentário

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  21. Olá!
    Tenha essa vontande de ler livros de terror, principalmente os livros de King. Eu li uma resenha desse livro e fiquei de boca aberta pela historia, tipo, me fez lembrar do filme Exocismo e bem interessante. E também tem essa relação de religião e sobre a estrutura da familia que isso acaba destruindo no final.

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    1. cara Lily, tive esta impressão sobre o livro também, além de ser insistentemente comparado a "o exorcista". mas ele é bem diferente, bem mais psicológico. religião e crenças balançadas a todo momento. leia também, você irá gostar. bjos

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  22. Oi Rodolfo,
    É uma história bem interessante esta, estranha, mas de alguma forma me parece bem envolvente. Não vou negar que sendo uma recomendação de King fico sem saber o que esperar, afinal de contas o mestre do terror é conhecido por seus gostos um tanto peculiares. Na escuridão da mente pode ser aquele livro que irá lançar o leitor em uma trama incrível ou o fará abandonar o gênero. As lembranças de Merry sobre o acontecido são de uma criança e, nesta fase a compreensão dos fatos é diferente de quando se é mais maduro. Então fico imaginando se o que é narrado pela protagonista, realmente aconteceu da forma que ela descreve ou da forma como foi passado para os telespectadores do programa. Eu não tinha interesse neste livro, mas os temas abordados me chamaram atenção. Fiquei bem intrigada sobre a verdade da história e o que aconteceu com Marjorie.

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    1. cara Gislaine, é interessante sim, bem interessante por sinal. e se você ficou intrigada deve adquirir o livro rapidinho, também fiquei assim e só consegui sossegar após a leitura. não penso que o livro é um terror clássico, pois não é, talvez se encaixe num terror psicológico com algumas pitadas de um pouco mais apimentadas. bjos

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  23. Olá Rodolfo ;)
    Ainda não li nada do mestre Stephen King, sei que estou em falta ai, mas tenho muita vontade. Mas sei como é amar tanto um autor que temos que ler tudo dele e adoramos seguir suas indicações literárias.
    Não conhecia Na escuridão da mente ainda, mas só sua animação com o livro já me deixou com muita vontade de lê-lo.
    O grande trunfo do livro deve ser isso que você falou, de ficarmos com essa sensação de que algo ruim está para acontecer a todo momento, é isso que faz o leitor ficar vidrado!
    Obrigada pela indicação, adorei!
    Abç

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    1. cara Isabela, não me diga isso menina. corra pra ler o mestre, ele é sensacional. sigo sempre as indicações de king, e quase sempre não são lá essas coisas não. dessa vez me surpreendi, o livro é muito bom, um terror psicológico dos bons. leia também e depois volta pra gente prosear mais. obrigado pelas palavras. bjos

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