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22.2.18

Wild Cards #04: Ases pelo Mundo [editado por George R.R.Martin]

Ed. Leya, 2015 - 544 páginas
- "Uma viagem pelo mundo que pode mudar o destino da humanidade! Nova York ainda se recupera da carnificina da comemoração dos 40 anos do acidente que foi um marco na história dos Estados Unidos e do mundo. O Dia do Carta Selvagem de 1986 ficaria para a história como um dos mais sangrentos desde a chegada do vírus no planeta. Este cenário é o ponto de partida para as páginas a seguir. A grande viagem de mapeamento dos efeitos do vírus carta selvagem pelo mundo, postergada há muitos anos, é organizada às pressas pelo senador Gregg Hartmann e pela Organização Mundial de Saúde. Tirar os principais ases e curingas de Nova York e ainda realizar um programa humanitário parecia a jogada certeira para garantir a candidatura do senador à presidência dos Estados Unidos. Mas ele não esperava as consequências nefastas desta volta ao mundo a bordo da aeronave apelidada de Cartas Marcadas. Nos cinco meses de viagem, a comitiva passará por 30 países nos cinco continentes em busca dos irmãos infectados pelo carta selvagem. Das favelas haitianas aos morros cariocas, dos desertos africanos aos confins australianos, os integrantes desta jornada enfrentarão grandes desafios e muitas verdades que até então não haviam sido reveladas."

Onde comprar:

Aponte um lugar no planeta e lá haverá alguém sofrendo

Cá retornamos ao rico e complexo universo de Wild Cards e eu já estava com saudades. Em Ases pelo mundo – Livro 4 (Leya, 544 páginas), além da narrativa das histórias em si, há entremeado aos acontecimentos o ponto de vista conflituoso da “repórter” Sara Whitman e do prefeito do Bairro dos Curingas, Xavier Desmond, através de seu diário de bordo, ambos sutilmente manipulados pelo poder oculto do senador.

Após a desastrosa comemoração dos 40 anos do Dia do Carta Selvagem, acidente que espalhou o vírus pelo planeta, a Organização Mundial de Saúde e o senador Gregg Hartmann, “defensor” dos infectados pelo vírus, um ás que oculta seu poder de todos com intenções pra lá de sombrias, um lobo em pele de cordeiro com ambições presidenciais, planejam às pressas uma viagem ao redor do mundo para conhecer de perto os problemas dos atingidos e implantar um programa humanitário que seria de grande valia para a plataforma política do senador.

Entre os convidados estão representantes de ases, curingas, imprensa e políticos. Aos poucos vão sendo reveladas as verdadeiras intenções do senador e a sombra vultosa de seu adversário, o pastor Leo Barnett, um fanático religioso, começa a ganhar forma e força junto aos “limpos”.

E é nesta viagem que os autores acertam em cheio ao mesclar o universo ficcional à realidade. Temos tantas personalidades históricas que vamos lentamente fazendo uso do velho e bom google para rememoramos ou tomarmos conhecimento de nomes como Baby Doc (Jean-Claude Duvalier) e seus Tonton Macoute, no Haiti; a rivalidade entre ladinos e quiches, na Guatemala; Idi Amin, ditador de Uganda; os conflitos bíblicos em Jerusalém; a organização guerrilheira Baader Meinhof, na Alemanha; entre tantas outros acontecimentos, personalidades, culturas e mitologias peculiares.

“Era uma câmara de tortura, decorada com dispositivos antigos que pareciam bem-cuidados e recentemente usados. Uma dama de ferro estava recostada, meio aberta, contra uma parede, os espetos em seu interior cobertos por cascas de ferrugem ou sangue. Uma mesa cheia de instrumentos, como atiçadores, cutelos, escalpelos, esmaga-dedões e esmaga-pés, estava perto do que Crisálida imaginou ser um cavalete de tortura. Ela não sabia ao certo, porque nunca tinha visto um, nunca pensou que veria, nunca, jamais queria ter visto um.”

É o mundo cão mais uma vez dando as caras. É natural que os curingas sejam a mola que impulsiona todas as histórias, afinal de contas o preconceito está na raiz de todo o universo de Wild Cards.

“Sou curinga desde o início. Quarenta anos atrás, quando Jetboy morreu nos céus de Manhattan e espalhou o carta selvagem sobre o mundo, eu tinha 29 anos de idade, era consultor de investimentos em um banco, tinha uma esposa adorável, uma filha de 2 anos e um futuro brilhante. Um mês depois, quando finalmente recebi alta do hospital, eu era uma monstruosidade com uma tromba de elefante cor-de-rosa crescendo no meio do rosto, onde antes havia meu nariz.”

Temos histórias de heróis poderosos na Marvel ou na DC (só para citar dois dos mais famosos), tanto quanto em Wild Cards, mas anti-heróis cheios de problemas, deformidades físicas e psicológicas e como isso afeta os que estão ao seu redor você encontra em poucos lugares. Aqui temos histórias para gente grande.

“Por que precisamos traçar essas linhas, essas distinções tênues, esses rótulos e barreiras que nos separam? Ás, limpo e curinga, capitalista e comunista, católico e protestante, árabe e judeu, índio e ladino, e assim por diante, em todos os lugares e, claro, a verdadeira humanidade pode ser encontrada apenas do nosso lado da linha, e nos sentimos livres para oprimir, estuprar e matar o “outro”, quem quer que ele venha a ser.”

É a eterna luta entre aqueles que se julgam donos da verdade e os “outros”. Os abençoados-escolhidos e os marcados-maculados. Não há mocinhos, nem bandidos, apenas sobreviventes.

“Infelizmente, a frase apropriada não é “cidade aberta”, mas “ferida aberta”. Jerusalém sangra assim por quase quatro décadas. Se essa cidade é sagrada, eu odiaria visitar uma que fosse profana.”

Se o terceiro livro uniu os dois primeiros formando um painel único e completo, este quarto livro inicia um novo ciclo que me pareceu um enorme quebra-cabeças com peças faltando. Não consegui de maneira alguma me conectar a ele, tanto que demorei uma eternidade para terminá-lo.

Fui recompensado com inúmeras passagens que me faziam refletir e que me tiravam lágrimas por imaginar que, não faço parte dos preconceituosos, mas também não faço nada para alterar o que vejo todos os dias embaixo de viadutos, nos sinais de trânsito, fuçando lixos, abandonados imundos, inexistentes aos olhos do mundo.

“... não somos a primeira minoria a vivenciar essa forma específica de opressão. Alguns negros já a sofreram; gerações inteiras cresceram com a crença de que as meninas negras “mais lindas” eram aquelas com as peles mais claras, cujas feições se aproximavam mais do ideal caucasiano...”

Enfim, é uma série que nos alerta, nos dá o recado, o resto é com a gente. Não dá pra ler este livro aleatoriamente, é preciso iniciar pelo primeiro porque todas as histórias se conectam.

Este livro foi de difícil leitura, cheio de pontas soltas que me pareceram, num primeiro momento, sem objetividade. Porém, como já iniciei o quinto volume sei que o propósito era este mesmo, nos deixar desorientados.

Então venham comigo nesta viagem e compartilhe das delícias e dissabores de Crisálida, Peregrina, Golden Boy, Carnifex, Billy Ray, Fantasia, Lady Black, Troll, Dr.Tachyon, padre Lula, Titereiro, Dorian Wilde, Desmond e muitos outros ases e curingas. Este livro é leitura obrigatória e um ótimo preâmbulo para o que está por vir.

Clique nas capas para ler as resenhas dos livros anteriores:



Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
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33 comentários em "Wild Cards #04: Ases pelo Mundo [editado por George R.R.Martin] "

  1. Namoro essa saga de de Martin faz um bom tempo e sendo bem sincera, só não comecei ainda devido as letras :/ Como nas Crônicas, as letras são pequenas demais e eu não consigo ler(transplantada).
    Mas isso me incomoda muito. Então vivo acompanhando as resenhas e buscando mais informações a respeito de toda a estória e como a genialidade de Martin é incrível, a gente acaba sentindo na pela as resenhas.
    Espero um dia poder conferir!
    Beijo

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    1. querida, tenho alguns problemas com letras também e quando leio à noite o sono vem rapidinho, rs. mas sou teimoso e insisto em ler o que vem de Martin porque ele tem o "dom", mesmo quando o dom é de reunir e combinar interesses e escritas tão diversas. espero que um dia você consiga lê-lo pra gente prosear um pouco mais. bjos

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  2. NÃO ME ODEIE,NÃO GOSTO DE FANTASIA,COMPREI OS LIVROS GOD OF WAR E COMECEI A LER E ME PERGUNTAVA O QUE EU ESTOU FAZENDO LENDO ISSO?...SIMPLESMENTE NÃO CONSIGO

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    1. cara Paola, de maneira alguma guardaria algum rancor de quem não gosta de fantasia, mesmo eu preciso estar na vibe correta pra poder encarar obras assim. então há tantos mundos a partilhar e compartilhar que não é necessário que busquemos algo que não nos damos muito bem né? bora ler algo que nos traga felicidade. bjos

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  3. Oi Rodolfo, mesmo esse parecendo não ser o melhor dos livros, pelo que li na resenha ele é super importante pra quem vem lendo ou vai ler e curtir a série ;)
    Achei bacana o paralelo com a realidade que ele faz e que deixa o leitor refletindo sobre seus atos :D

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    1. cara Lili, você tem toda razão, esta obra assim como as outras vai conectando vários acontecimentos que se não lidos na ordem acabam ficando esquisitos. inclusive pra confeccionar a resenha é preciso sempre estar recapitulando as aventuras para não deixar o leitor viajando. bjos

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  4. Oi, Rodolfo.

    O livro nos dá a impressão de misturar política e religião, e como elas são impostas perante todos... Precisando manter os sobreviventes reclusos.

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    1. cara Daiane, mistura tudo sim, uma salada muitas vezes indigesta, mas necessária, afinal de contas hoje, mais do que tudo, estamos vendo que o estado laico, assim como um país sem preconceitos, é apenas falácia. é bom abrirmos os olhos. bjos

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  5. Hi! Great post and i love your blog!
    George RR is one of my favorite authors, but I have not read these books yet. I want to wait a bit, although I have read great reviews.
    I just discovered your blog and I keep following it, would you follow me back?
    http://serendipia-aazul.blogspot.com.es/

    Have a nice day!

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    1. cara Inees, que delícia receber comentário de pessoas de outras terras. desejo que esteja sempre por aqui. e se gosta de Martin então está no lugar certo, rs. não espere muito pra lê-lo não, arrisque-se, rs. bjos
      ps: estou te seguindo!

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  6. Rodolfo amado!
    E mais um livro de fantasia fenomenal que mistura a ficção com a realidade, trazendo vários personagens históricos, já gostei disso...
    Amo os personagens da Marvel e da DC, já sei que vou adorar toda mitologia envolvida.
    Uma pena que ese exemplar trouxe um 'quebra-cabeça' complexo para início do novo ciclo e que não conseguiu se conectar como desejava.
    O ruim que acho das séries é justamente isso: termos de ler de forma continua para um bom entendimento e alguns exemplares que ficam sem as respostas que desejamos e aí, temos obrigatoriamente de ler o seguinte, caso contrário, ficamos no vácuo.
    E que venha então o 5º livro...
    Um maravilhoso final de semana!
    “Acredite que você pode, assim você já está no meio do caminho.” (Theodore Roosevelt)
    cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA FEVEREIRO: 3 livros + vários kits, 5 ganhadores, participem!
    BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!

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    1. cara Rudynha, tive um pouco de dificuldades com este volume, ele ficou com excesso de pontas soltas, por já ter lido o próximo volume também sei que muitas delas continuarão da mesma forma. mas como você bem disse, a gente quer sempre mais. além do mais é um Martin né? então bora encarar mais um livrão! bjos

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  7. Rodolfo, raramente leio uma série, e tão raramente que só lembro da atual tetralogia napolitana da Elena Ferrante e da série do Zafón. Acho que temo a perda do ritmo, o enfado depois do encantamento com o primeiro livro. Mesmo a maestria de Ferrante (de quem li tudo, tudinho) teve lá suas páginas de cansaço. Acho que essa confusão e aparente falta de coesão entre os livros padece desse mal, do elástico esticado demais, talvez da ganância comercial (?). Suas observações são muito atentas e, como disse noutra ocasião, vc extrai sempre uma boa lição da leitura. Essa comoção seguida de reflexão já vale o esforço da leitura arrastada. E quando não há química... demorar em concluir me parece sensato, alternando livros. Enfim, que bom que ao final você começou a encontrar as pecinhas desse jogo, e, se emendou a leitura do próximo, sabe que depois da subida íngreme pode ter aquele vislumbre impagável da visão do paraíso. Que seja assim! Essa trama é instigante demais para deixar o leitor morrer na praia ao final... A mão de R.R.Martin é uma garantia, não? 😘

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    1. cara Manuh, sei bem como é isso. a gente procura algo diferente e sempre há mais do mesmo. e falando em esticar esta série lá fora já tem mais de 20 livros. li o volume posterior e gostei bem mais, ainda assim não sei quando lerei esta série novamente. e lá vamos nós brincar com gêneros que nos tira da zona de conforto, porque sempre há novas possibilidades a serem experienciadas. confesso que o que me arrasta sempre a wild cards é seu engajamento na defesa dos menos favorecidos, isso os coloca em alta conta em minha escala de primazia. martin sabe como nos colocar no lugar do outro, daquele que sofre. bjos

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  8. Oi Rodolfo,
    Acompanhando essa séria pelas suas resenhas, apesar de achar interessante o universo com os curingas e ases, ainda não iniciei a leitura.
    Então esse deixa desorientado de propósito?Hum...
    Linda a capa do livro 4.

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    1. cara Helen, a capa é mesmo lindona, rs. acho que este livro foi um pouco fora da curva, excesso de pontas soltas, mas não desmerece a saga de forma alguma. é porque sempre há pontos altos e baixos, não é mesmo? ainda assim é uma leitura que vale a pena. bjos

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  9. Tenho vontade de ler essa série, parece ser muito boa, uma pena esse volume ter tantas pontas soltas, não gosto disso, espero que no próximo elas se esclareçam. Mas só por ter passagens que nos deixam refletindo vale a pena gosto de ficar pensando no que leio.

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  10. Oi Rodolfo!
    Tenho que dizer que mesmo não curtindo o livro - sou mais de romances e thrillers - ainda assim você me conquista com suas resenhas.
    Não tenho tanto conhecimento histórico, então é bem provável que o Google seja mesmo meu amigo nessas horas, rs, acho legal quando misturam realidade com ficção, o leitor se envolve sem saber onde a realidade acaba e a ficção começa, é um gatilho a mais para a leitura.
    Enfim, não prometo que irei ler, se você que já conhece a série encontrou várias pontas soltas, imagine eu, mas gostei de sua opinião.
    Beijos

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    1. cara Vitória, que delícia ler este seu comentário. a grande mistura de ficção e realidade torna muitas passagens verossímeis. é como se realmente pudessem coexistir heróis sobre-humanos e pessoas sem poder algum. querida, leia sim, algumas vezes um olhar diferenciado pode achar coisas que outros não conseguiram encontrar, aguardo seu ponto de vista. bjos

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  11. Olá Rodolfo!!!
    Tenho acompanhado essa saga através de suas resenhas, e cada leitura venho sentindo mais e mais vontade de mergulhar nessa aventura. Falou em vírus na terra, falou comigo. Adoro essa temática. Falou de conspirações, preconceito, indiferenças... Me chamou.

    "não faço parte dos preconceituosos, mas também não faço nada para alterar o que vejo todos os dias embaixo de viadutos, nos sinais de trânsito, fuçando lixos, abandonados imundos, inexistentes aos olhos do mundo"Bate aqui. o/

    Criando coragem de um dia comprar pra ler, já que são calhamaços (pra mim passou de 400 páginas, são enormes!)
    Um bjão
    Ni
    Cia do Leitor

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    1. Cara Niiiii, como tu anda sumida menina. os livros da saga wild cards são mesmo imensos, também são feitos a muitas mãos, uma série de cabeças pensantes reunidas em torno de Martin. se você se enternece e se solidariza com os marginalizados então não pode deixar de ler esta saga, porque ela bate fundo. bjos

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  12. Olá!
    Já ouvir fala muito desse escritor, porém não parei para ler resenhas dos livros deles, mas sei que são bons. A historia desse livro tem uma premissa incrível com uma fantasia bem interessante, ainda mais mostrar uma historia sobre vírus que isso já conhecemos em vários livros com essa mesma temática mas ele parecer ser diferente.Espero ler ele um dia!

    Meu blog:
    Tempos Literários

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    1. cara Lily, Martin é a figura por trás de Game of Thrones. por esta apresentação já valeria uma olhada mais apurada sobre sua obra. espero que você também se encante e leia pra gente prosear um pouco mais. bjos

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  13. Oi Rodolfo.
    Adorei sua resenha.
    Já faz bastante tempo que quero conhecer a escrita do Martin, todavia, ainda não tive oportunidade e coragem, um ponto que para mim é um problema - medo - é que seis livros são sempre uns calhamaços e tenho medo de não conseguir concluir a leitura - odeio quando isso acontece - por outro lado, eu adoro essa premissa e ambientação, por isso, torço muito para que em breve eu perca esse medo e consiga embarcar nesse universo, desfrutando assim da leitura.
    Bjs.

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    1. cara Marlene, também estou com os dedos cruzados para que você deixe o medo de lado e se junte a mim na leitura desta saga cheia de reviravoltas. bjos

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  14. Tenho curiosidade em conhecer esses livros, pena que esse foi difícil quando é assim a leitura fica demorada e da um certo desanimo, e faltou algumas coisas, mas quem sabe o próximo esteja mais completo explicando tudo. Interessante ter essas personalidade históricas assim ficamos sabendo mais, pena ter que parar para ficar consultando o google rs, deveria ter no rodapé.

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    1. cara Maria Alves, este realmente foi um livro um pouco arrastado, um ponto fora da curva, mas a saga é muuuito interessante. ficar consultando também é um ato prazeroso, a gente acaba querendo conhecer um pouco mais a respeito da história moderna pós segunda grande guerra, vale muito a pena ler. bjos

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  15. Oii Rodolfo!
    Namoro livros do autor desde que comecei acompanhar uma resenha do livro Guerra dos tronos, achei fascinante demais, infelizmente ainda não tive oportunidade de ler mas espero que em breve eu consiga...

    Bjs

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    1. cara Aline, também tenho os livros das Crônicas de Gelo e Fogo, porém não sei por que resolvi iniciar por Wild Cards. de qualquer forma são universos distintos, mas com o mesmo sabor na leitura. quando iniciar me conte o que está achando. bjos

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  16. Oi, Rodolfo!!
    Mas uma série de fantasia maravilhosa para minha lista. Ainda não li nada do George R. R. Martin provavelmente vou ler os livros da série As Crônicas de Gelo e Fogo este ano (pelo menos é isso que eu espero) pois já tem nos os livros na minha estante.
    Bjoss

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  17. Oi, Rodolfo!!
    Mas uma série de fantasia para colocar na minha lista de leituras!! Ainda não li nada do George R. R. Martin, mas esse ano vou ler a série Crônicas de Gelo e Fogo pelo o menos eu espero começar e depois quem sabe essa série.
    Bjoss

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  18. Oi, Rodolfo!!
    Mas uma série de fantasia para colocar na minha lista de leituras!! Ainda não li nada do George R. R. Martin, mas esse ano vou ler a série Crônicas de Gelo e Fogo pelo o menos eu espero começar e depois quem sabe essa série.
    Bjoss

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    1. cara Marta, é uma daquelas séries que a gente não esquece. Martin é um mago, um cara que precisa ser lido. crônicas de gelo e fogo somente lerei quando forem lançados todos os livros, ficar esperando me causa gastura, rs. bjos

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