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7.8.15

[Bookserie] Engenharia Reversa: Parte XI - Capturados



Engenharia Reversa


Parte XI - Capturados


Apesar dos esforços da avançada inteligência artificial programada no piloto automático, o flymob de Maestro havia atingindo o chão de forma brutal. Durante o pouso forçado, a nave capotou várias vezes e deslizou ferozmente no asfalto, levantando faíscas incandescentes quando o metal arranhava o cimento. Após ficar de cabeça para baixo enquanto percorria o terreno, o veículo se chocou contra um prédio abandonado. Maestro e Bel, que não estavam com seus cintos de segurança, foram lançados para fora da nave. Eles haviam caído em um quarteirão habitacional nos limites da zona industrial de Alta Santa Maria, e nesse exato momento, gotas flamejantes começavam a pingar do tanque de combustível, espalhando o líquido volátil pelo chão e anunciando uma explosão eminente.

Davi abre os olhos, vê que está de cabeça para baixo. Um som, a princípio abafado e difícil de entender, começa a ganhar altas tonalidades e então revela sua origem: são as sirenes das naves da UNI-Tron, cada vez mais próximas. Procura por Bel; não a encontra. Também não vê Maestro. Num gesto instintivo, remove a presilha de seu cinto de segurança e estica um dos braços para se apoiar no chão enquanto seu corpo pende do banco. Vê de soslaio o combustível se espalhado pela rua, já criando pequenas e perigosas chamas, que se assemelham a mini fogos fátuos. "Tenho que sair daqui e encontrar Bel", pensa ele com preocupação. Força a porta ao seu lado, mas ela não cede. Então, sente uma forte dor nas costas, no lugar onde Maestro o havia cortado para remover seu CND, como se a queda tivesse despertado o sofrimento apesar do criogel ter cicatrizado a ferida. Teria que sair dali o mais rápido possível, mas parecia que suas forças estavam se esvaindo. "Acabou tudo, serei preso em breve", o pensamento surgiu em sua mente, mas ele não desistiria, tinha que ser um guerreiro, encontrar Bel e fazer de tudo para ela entender suas motivações e, quem sabe, perdoá-lo.

Na parte da frente do veículo Thiago recupera os sentidos, ainda confuso, percebe os movimentos de Davi. Sente um cheiro forte e nauseante, proveniente da borracha queimada e do combustível que se espalha. Acessa seu CND e envia uma chamada para Maestro; nenhuma resposta. Busca rapidamente pela bio-assinatura digital do chefe e também procura por Bel, mas, estranhamente, nenhum sinal dos dois é encontrado. Coloca o programa de busca em loop e volta para a realidade. Vira a cabeça para checar o estado de Marcela, mas não consegue virá-la totalmente, então se volta para Davi, não entendendo porque o namorado de Bel ainda não ajudou a engenheira a se soltar:

- Davi! O que você está fazendo aí parado, cara? Tenta soltar a Marcela, rápido! Isso aqui vai explodir!

Ainda absorto em pensamentos, a princípio o bio-hacker parece não ouvir a voz de Thiago, mas logo volta a si.

- Sim, claro! Vou soltá-la, eu só tava checando minha porta, mas ela emperrou.

Thiago assente com a cabeça, então consegue soltar a trava de seu cinto de segurança, caindo de ponta cabeça e se chocando contra o teto da nave, que agora é o chão. Solta um doloroso "ai" e se ajeita como pode, em seguida, movimenta as pernas de forma a poder chutar a porta do carona. Desfere vários pequenos chutes e logo consegue abrí-la, a porta cai com um estalo abafado sobre a poça de gasolina em formação.

Por sua vez, Davi está com dificuldades para soltar a trava do cinto de segurança de Marcela. Ele então nota, assustado, um feio corte na testa da moça, por onde gotas de sangue escorrem. Thiago já está na rua. Ele vê as chamas crescendo ao redor do veículo na mesma proporção em que o tempo está se esgotando. Corre para a porta traseira, ficando ao lado de Marcela e toma um susto ao ver o sangue escorrendo pelo rosto dela, coloca uma das mãos por dentro da janela e alcança a alavanca que abre a porta, força o mecanismo, porém, ele parece estar emperrado.

- Davi, me ajuda aqui. Eu vou forçar a porta enquanto você chuta com força, ok?

Davi faz que sim com a cabeça e meio sem jeito, tomando o cuidado para não acertar Marcela, dispara vários chutes contra a porta, ao mesmo tempo em que Thiago continua forçando pelo lado de fora. Enfim, um sonoro "claque" ecoa no ar, eles conseguiram.

Thiago se aproxima da moça, ficando sobre ela. Então saca um canivete e habilmente faz quatro cortes no cinto de segurança, libertando a engenheira. Davi ajuda a segurá-la e com certo esforço os dois conseguem tirar Marcela do flymob.

O calor se torna insuportável e o cheiro de plástico queimado preenche perigosamente o ar. Thiago Klein e Davi carregam Marcela o mais rápido que conseguem, afastando-se da carcaça flamejante do flymob e procurando um abrigo. Olham ao redor; caíram em uma avenida bastante larga, que se estende por quilômetros e é ladeada por pequenos prédios comerciais e condomínios residenciais em péssimo estado de conservação, ruas transversais mal iluminadas e becos sujos, repletos de lixo amontoado, delimitam os quarteirões, há pobreza por todos os lados. Percebem várias pessoas se abrigando dentro dos prédios e correndo para os becos e ruas, mas muitos curiosos permanecem parados, olhando para o aeromóvel em chamas e também para eles.

Automóveis antiquados estão estacionados ao longo da avenida, Thiago procura por algum flymob, porém a melhor coisa que consegue achar é um grande veículo, que pode protegê-los da explosão.

- Ali, vamos para trás daquele ônibus!

Os dois correm desesperados carregando Marcela, cada um de um lado, segurando a jovem pelos braços e arrastando seus pés pelo asfalto. No flymob, as chamas se espalham pela fuselagem avariada e correm como rios de fogo, atingindo finalmente os tanques de combustível e os sistemas lubrificadores. Por um segundo o tempo parece congelar, então uma forte explosão irrompe pela noite, lançando uma violenta onda de choque que, além de deslocar o ar, carrega centenas de estilhaços perigosos. Todos os vidros num raio de dezenas de metros se quebram, criando uma sinfonia de sons agudos e incômodos, mas que logo são engolidos pelo estampido sônico e grave da explosão. Fragmentos em chamas descrevem órbitas caóticas, caindo do céu com caldas de fumaça, como se fossem pequeno meteoritos.

Por muito pouco, destroços do veículo não atingiram as pernas de Thiago, que foi o último a se abrigar sob o ônibus.

Passados alguns minutos, uma fumaça preta e densa emana dos restos do flymob de Maestro; alguns estilhaços lançados a dezenas de metros de distância ainda pegam fogo.

O hacker ruivo se arrasta pelo chão para sair da proteção fornecida pelo antigo ônibus, em seguida, ajuda Davi a tirar Marcela dali. Os dois colocam a engenheira sentada com as costas apoiadas em um pneu do veículo; ela começa a recobrar a consciência enquanto Thiago tira um lenço do bolso e então limpa o rosto da moça, para então, usando um pequeno tubo prateado, aplicar uma dose de criogel na ferida aberta. Davi apenas observa, ficando cada vez mais impaciente com a proximidade das unidades da UNI-Tron e pensando no que poderia ter acontecido com Bel. O nervosismo o faz quebrar o silêncio:

- Pessoal, temos que sair daqui o mais rápido possível e procurar a Bel e o Maestro! A polícia tá chegando!

- Concordo, mas olhe em volta, para onde a gente vai? Estou tentando contactar o Maestro mas ele não responde! Também não consigo encontrar a assinatura bio-digital dele e nem a da Bel...

- Não consegue? Isso é impossível, Klein! Teu equipamento deve estar quebrado!

- Sem chances, cara! Ele tá perfeito! Aconteceu alguma coisa com os dois, não é do feitio de Maestro sumir assim.

- Porra, Thiago, ninguém desaparece do nada! Eles estavam com a gente no flymob, e mesmo se tivessem caído, os rastreadores iriam encontrar pelo menos o Maestro. Fuça aí de novo, camarada, encontra eles!

Nesse momento, Marcela se apoia no ônibus e fica de pé, ignorando a inquietude de Davi e olhando para Thiago.

- Obrigada pelo criogel. - Ela se estica, alongando o corpo, estala o pescoço e volta a falar. - Cara, eu achei que íamos morrer. "Talvez fosse até uma boa ideia." - Ela pensa, melancólica; então volta a falar. - Que raio de lugar é esse?

- É um buraco sujo qualquer, isso não importa! - Responde Davi em alto tom e com asperidade. - Você está vendo aquilo ali? - ele aponta para os flymobs de transporte da UNI-Tron, pousando na avenida e liberando dezenas de agentes. - Em alguns minutos eles vão estar aqui, e aí, Marcela, vai ser o nosso fim!

Thiago não gosta da forma como Davi fala com a loira, ele encara o bio-hacker, pronto para dar uma resposta repreensiva, porém, repara que a engenharia está olhando assustada para alguma coisa atrás deles.

Sorrateiramente, um grupo de homens se aproxima do ônibus. Os estranhos começam a rodear o trio de forma a não deixar nenhuma rota de fuga.

- Pessoal, temos companhia. - diz Marcela, abismada, os olhos arregalados.

Davi e Thiago surpreendem-se ao ver o bando que agora os rodeia por completo. A visão do grupo de homens é grotesca, incômoda. Descargas de adrenalina tomam as veias dos remanescentes da equipe de Maestro, porém, ao perceberem que não têm para onde fugir, eles só podem olhar impressionados para os estranhos homens hostis.

Os cabelos deles são variações do corte black power, mas em alguns os fios naturais foram substituídos por compostos coloridos de borracha. Nos olhos, usam esquisitos óculos escuros, semelhantes aos antigos óculos de natação, porém com lentes espelhadas. Todos carregam armas rudimentares e de aspecto intimidador. Davi, Thiago e Marcela nunca tinham visto armas como aquelas. Usam roupas parecidas que se resumem a restos de sobretudos, camisas de manga comprida imundas e esburacas e calcas rasgadas, alguns calçam botas feitas de tecidos embolados, outros estão descalços.

No entanto, o que chama mais a atenção são as placas de circuitos. Dezenas delas estão fixadas nas roupas e no corpo dos homens, algumas costuradas na pele ou projetando-se da carne. Parecem ter alguma função de identificação, talvez uma espécie de hierarquia tribal, pois grupos de homens usam placas de mesma cor. Thiago conta vinte deles, divididos em quatro grupos de cinco, com cada grupo usando placas de circuitos de uma cor específica. Porém, apenas um deles possui placas vermelhas em sua roupa e em seu corpo, este tem os cabelos grisalhos e músculos bem definidos, posicionado na frente do grupo, é claramente o líder.

As expressões faciais dos estranhos são ásperas e seus rostos enrugados, alguns carcomidos e com buracos cauterizados, dando um aspecto ainda mais repugnante a eles.

Thiago leva uma das mãos a pistola que esconde por baixo da jaqueta, no entanto, Marcela percebe o gesto e faz uma curta negativa com a cabeça, abrindo levemente os lábios no movimento da palavra "não". Ele obedece, principalmente quando vê um dos homens apontar para eles e fazer mira com uma espingarda esquisita, que possui quatro longos canos.

- Pessoal, talvez seja uma boa ideia a gente se entregar à UNI-Tron - Diz Marcela, olhando assustada para o grupo hostil e que de alguma forma a faz se lembrar dos horrores que viu na Zona de Exclusão.

- Não é má ideia... - Replica Davi, suando frio e tentando disfarçar o nervosismo.

- Não. Vocês virão conosco. - Diz com uma voz ameaçadora o homem de circuitos vermelhos, dando um passo à frente e apontando uma pistola rústica para Thiago.

Então, duas naves da UNI-Tron passam rasantes sobre eles. Os estranhos se agitam e alguns tiros são ouvidos, balas recocheteiam nas construções próximas e no ônibus. Marcela pensou ter visto um tiro acertar um dos captores, mas, espantada, ela constatou que ele continuava de pé como se nada tivesse acontecido.

O bando se move rapidamente, forçando os três a irem com eles. As naves manobram por sobre a avenida e ativam potentes holofotes, enquanto dezenas de drones da força policial se posicionam de maneira a cercar todo o grupo. A voz do tenente Schiavam ecoa por alto-falantes instalados nos drones e nos flymobs:

- Atenção. Aqui é o tenente Daniel Schiavam, comandante da UNI-Tron na jurisdição de Vitória. Coloquem suas armas no chão e preparem-se para serem abordados. Qualquer ato de violência contra os agentes da lei é passível de ser punido com força letal.

Mas o bando não obedece, apontando suas armas rústicas e estranhas contra as naves e o pessoal da UNI-Tron, que por sua vez assumem posições defensivas protegendo-se atrás dos carros e nas portas dos prédios. Três dos estranhos, tendo o líder a frente, correm com Thiago, Davi e Marcela, levando-os para o meio da avenida, enquanto o restante do grupo abre fogo contra a força policial.

Um combate urbano se inicia; Davi ouve o alto som de um flymob, que passa sobre ele e os outros, manobrando de forma a ficar de frente para o pequeno grupo e colocando os potentes faróis nos olhos deles. Os três são imediatamente afetados, parando de correr e levando as mãos aos olhos para protegê-los, mas são impedidos pelos guerreiros estranhos, que graças aos seus óculos de lentes espelhadas não são afetados pelas fortes luzes.

Rápido como um predador, o estranho homem de circuitos vermelhos dispara sua arma rústica contra o flymob da UNI-Tron, um projétil oval atinge a frente da nave e uma explosão de fogo se espalha pelo para-brisas, forçando o veículo a recuar em uma manobra que leva o veículo para trás e então o faz subir.

Agora o atacante corre para onde o flymob estava e, usando um pé-de-cabra que ele leva preso nas costas, crava o objeto no chão e puxa para cima o que parece ser uma grande escotilha. De súbito, ele desaparece, pulando para dentro de um fosso que estava oculto pela escotilha. Sem nenhuma cerimônia, Thiago, Davi e Marcela são empurrados pelos outros dois para dentro do buraco.

A queda é curta e eles aterrissam dentro de um antigo sistema de esgotos, uma galeria subterrânea. Ficam com água até os joelhos, uma água imunda e que quase faz Davi vomitar.

- Vamos andando! Podem começar a correr. Sigam as luzes na parede! - Ordena o líder do grupo, o homem de circuitos vermelhos.

Assim que termina de falar, ele aponta sua arma para o trio. Seus outros dois companheiros caem pela escotilha, se juntando ao chefe e também brandindo suas armas.

Sem opções, Thiago, Davi e Marcela começam a correr, seguindo as luzes verdes fosforescentes. Os três estranhos guerreiros seguem logo atrás. Mesmo tenso, Thiago está curioso. "Quem são aqueles homens afinal?" Ele vira a cabeça para trás e olha para seus captores, especificamente para o líder do grupo. Então pergunta para o homem:

- Quem são vocês?

Ele franze a testa, tornando seu rosto ainda mais ameaçador. Então encara o jovem e ruivo hacker, provocando calafrios em Thiago, porém, após alguns segundos, responde com uma voz gutural.

- Nós somos os Filhos de Alfa Um. E não pare de correr, gado.


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Aspirante a escritor, inquieto por natureza, ainda tenho vontade de mudar o mundo ou pelo menos colocar um monte de gente para pensar. Viciado em livros, games, idéias loucas e sempre procurando coisas que desafiem minha imaginação.

22 comentários em "[Bookserie] Engenharia Reversa: Parte XI - Capturados"

  1. Gostando cada vez mais da estória. Espero acompanhar sempre.

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    1. Oi, Gislaine! Show! Muito obrigado pelo comentário!

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  2. Oi, André! Pelo título já fiquei imaginando o que viria... que desespero rs! Fiquei agoniada aqui, torcendo para que o flymob não explodisse até que Davi e Thiago tirassem Marcela de lá. Apesar de também eu adorar uma catástrofe (Muahaha!)... Mas não, não... não seria tão malvada assim rs. Enfim, adorei o capítulo, as cenas de ação e já estou super ansiosa pelo próximo.

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    1. Hahahah, eu também não seria tão malvado a ponto de explodir o veículo com ela lá dentro, mas confesso que já estou pensando em matar alguém, rs; Obrigado pela leitura!

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  3. Oi,
    Adorei ler essa parte, fiquei doida para saber o que iria acontecer. Eu não tinha acompanhado outras partes, então fiquei um pouco perdida, mas vou procurar as anteriores para me situar na história e esperar pela continuação.
    Bjs

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    1. Bacana, Letícia! Leia mesmo e depois volte aqui para dizer o que achou! Bem vinda!

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  4. Estou amando a continuação desta história, e quero continuar acompanhando sempre, pois curto demais uma boa ação ;)
    Abçs André!!

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    1. Valeu, Alessandra. Pode ficar tranquila que a ação não vai parar. Abraços!

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  5. To adorando acompanhar a história, ta super interessante, aguardando a próxima.

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    1. Obrigado, Mariele! Fica ligada que muito em breve terá novo capítulo! Abraços!

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  6. André!
    como assim desaparecem do nada?
    Cada vez mais envolvida com sua criatividade.
    Uma semaninha mais que abençoada!
    “Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.”(Machado de Assis)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    Participem do nosso Top Comentarista!

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    1. Ei, Rudy! Já tava sentindo a sua falta por aqui! Muito agradecido! Boa semana e abraços!

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  7. Gostei da aventura. Como é a primeira vez que leio, vou me inteirar dos outros capítulos para poder acompanhar.

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    1. Obrigado, Sonia! Seja bem vinda à Engenharia Reversa!

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  8. Oi!
    Já li alguns capítulos dessa historia e acabei me inteirando dos que tinha perdido estou gostante bastante, fiquei muito curiosa para saber o que ira acontecer !!!

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    1. Suzana, massa! Continue acompanhando que ainda tem muita coisa para acontecer.

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  9. Quando vi o título logo imaginei que seriam capturados pelos inimigos já conhecidos, e fiquei bastante intrigada com esses novos personagens: inimigos ou aliados? Torço para que sejam aliados!! Ansiosa para ler o próximo capítulo!
    Bjos!

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  10. Olá André. É (quase) a minha primeira visita no blog. Portanto, não havia acompanhado aos outros episódios/capítulos da bookserie. Vou correr atrás dos capítulos anteriores, e volto para esse já já. Pelos comentários percebo que deve ser muito bom. Abraços!

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    1. Olá, Ycaro, bem vindo! Espero que goste mesmo da book serie!

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  11. E lá se foi mais um capítulo incrível, dessa história que está ficando melhor a cada dia. Parabéns mais uma vez, André!!!

    @_Dom_Dom

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